Janeiro 23, 2017 Atualidade, Cultura, Opinião
joanamartins
Joana Martins

 

Me deu frio

 

No sopro de um suspiro

Corre em mim, um arrepio

Toco nas teclas do piano

As notas que quero soltar.

 

Faz-se música no ar

E danço, a liberdade em mim

Suspiro, no sopro que me arrepiou

Me deu frio, me congelou.

 

E me aqueço, me protejo

Do arrepio, que me persegue

Sigo devagarinho

Quase que a gatinhar.

 

Digo baixinho:

Acredito em mim e sempre vou acreditar!

E deixo o sopro soprar

A música que continua no ar.

 

E livre continuo a dançar

A dança num arrepio

Me deu frio, me deu frio

Mas me aqueci, dançando.

 

Por: Joana Martins (poetisa barcelense)

PUB

218910333_904017513661701_8501182798823808285_n-1.png

PUB

mod-art-300-250.jpg

PUB

Claudia-Campanha-Bnh.jpg

PUB

120x160-1_page-0001-e1670068727131.jpg

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

*

Últimas de

Dia mundial da poesia

Armindo Cerqueira, natural da Vila de Prado, Vila Verde, é actor, encenador,

Ser mulher e ser cigana

Ana Patrícia Barroso, natural de Barcelos, mestre em Serviço Social pela Universidade
Ir Para Cima