
Alta rotação, dentro e fora de campo. Têm sido umas semanas intensas para os benfiquistas.
Desta vez, não vou analisar 2, mas sim 3 jogos! Para além dos jogos na Luz contra o Belenenses e o Standard de Liége, o Benfica teve outro jogo, e talvez o mais importante de todos – a eleição para a presidência. Pessoalmente, não foi o resultado que mais pretendia. Contudo, é de salientar a incrível adesão da massa associativa, com filas e filas intermináveis, dando até voltas ao quarteirão (mais um pouco chegava a Alvalade!). Tendo este sido o ato eleitoral mais concorrido da história do Benfica, mostrando, cada vez mais, o crescendo sentido de responsabilidade da nação benfiquista. Tirando uma coisa ou outra um pouco estranhas, como urnas a serem transportadas em Renault’s (quando toda a gente sabe que o Volvo é um carro bem mais seguro), foi um ato eleitoral tranquilo.
Em relação aos dois jogos jogados, o Benfica aparenta ter carta de pesados. Não foram as vitórias propriamente mais difíceis, nem as mais vistosas. Mas delas resultaram o mais importante – os 3 pontos (e umas surpresas agradáveis). Porque é que o Benfica aparenta ter carta de pesados? Porque conseguiu mover 2 autocarros estacionados na baliza contrária. Um proveniente da Bélgica e um outro diretamente de Belém. Mas, ultrapassados esses obstáculos, foram 2 jogos relativamente tranquilos. De salientar a estreia a titular e a defesa direito do Diogo Gonçalves, que apesar de não ter sido muito posto à prova defensivamente, fez uma exibição muito sólida. Para alguém que costuma atuar a extremo, fez melhor trabalho que muitos laterais (COF…COF…). Do lado contrário da defesa, Nuno Tavares aparenta melhorar a passos largos (literalmente, que mota!). É só ganhar mais um pouco de cabeça e será um lateral de top mundial. Já Darwin é mais do mesmo, continua a jogar para caraças, para não dizer outra coisa.

Notas finais:
– Queria agradecer ao árbitro do Benfica – Standard pela ajuda, mas não era necessário. Valeu a intensão;
– Queria agradecer também ao Paços. Se não fosse pela exibição épica nunca teriam ganho o jogo. E a exibição vergonhosa da equipa de arbitragem tinha manchado ainda mais a noite na capital do móvel. Mas não me vou alargar muito, vou passar a palavra ao meu colega portista, João Dias;
– Por fim, o quão bom foi o regresso do público ao Estádio da Luz? Foram poucos, mas bons.
Para a semana há mais dose dupla. Estas séries são cansativas para os jogadores, mas para nós, adeptos, são incríveis. Não me canso de Benfica. Correção: Não me canso DESTE Benfica.
Até para a semana!
PS: Aposto que o Gabriel está mortinho para que o público regresse em força ao estádio só para não ter que ouvir o Jesus a gritar-lhe aos ouvidos. Vai ser preciso um estádio cheio, Gabriel.
Por: Ricardo Esteves*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)