
Amigos Benfiquistas,
Esta semana, o nosso Benfica lá conquistou mais três pontos num jogo em que, para além da vitória, tivemos direito a mais de um golo. Sei que esta não é a forma mais animada da história das crónicas de dar início a uma. Mas é um pouco à imagem do jogo. Não causou sono. Mas também não foi um jogo de colar ao ecrã. Aparte os golos.
Talvez porque esta altura do campeonato também esteja a entrar na famosa zona de estabilização. As equipas parecem ter encontrado o seu fio de jogo. Não há grandes surpresas. Exceção o empate do Sporting, mas deve ser fruto da quadra que se avizinha (pedindo desde já a desculpa aos nossos “rivais” pela “bicada”) [risos]. O Porto, já o disse muitas vezes, continua muito bem lançado este ano. A não ser que “haja uma tragédia”, o destino parece traçado (oxalá eu me engane).
Não há muito mais a dizer, de um jogo com golos, mas sem história. Refira-se, apenas, aquele incidente na parte inicial da partida, envolvendo adeptos do Vitória, que acima de tudo causou um momento de pânico e susto aos seus conterrâneos. Se é verdade que, de uma forma mais ou menos pérfida, quase toda a gente assume, unanimemente, a fervorosa paixão da torcida Vimaranense, também não é raro vê-los ir longe demais. E é triste, porque hoje e cada vez mais, o futebol já não é, de todo, um “negócio” de homens, como também já é procurado pelo público feminino e inclusivamente famílias. Talvez seja a hora de os bravos torcedores “angels” refletirem sobre o verdadeiro motivo que os leva ao futebol. O jogo, por si mesmo, parece muitas vezes ser o menos importante. O que é de lamentar…
Viva o Benfica. Dá-me o 37.
Por: Hugo Pinto*.
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