
A obesidade é uma doença (sim, uma doença!) crónica, considerada uma epidemia em pleno século XXI e um dos mais sérios problemas de saúde pública. Segundo a Associação Portuguesa dos Nutricionistas, o número de obesos em Portugal está acima da média europeia. Nos últimos anos, o número de casos de mulheres ultrapassou os dos homens e é difícil atribuir causas que expliquem essa alteração.
O grande problema não é o simples aumento de casos de obesidade, é o facto de neste aumento estar bem acentuada a prevalência de obesidade infantil. Será que sabe se na creche o seu filho come bem? Será que sabe se o seu filho come o lanche que lhe preparou ou se come snacks comprados em pastelarias? É muito complicado controlar a alimentação das crianças. Outro obstáculo é o custo dos alimentos saudáveis para crianças em idade escolar, pois estes têm um maior custo para os pais. Um estudo afirma que o consumo infantil de alimentos com maior densidade energética (mais calóricos) é 80% mais barato. Alimentos que se destacam pela grande densidade energética são bolos, gomas, batatas fritas, refrigerantes, entre outros. Foi revelado que 65% das crianças com 4 anos comem doces todos os dias e 73% consome “snacks” salgados mais de uma vez por semana.
Há vários fatores desencadeantes da obesidade: a predisposição genética, o ambiente em que está inserido (o paladar e as preferências também são determinantes), fatores metabólicos (há pessoas que possuem um metabolismo basal inferior, o que contribui para uma maior acumulação de gordura) e fatores comportamentais.
Para reduzir as probabilidades de o seu filho/neto ou mesmo você ter excesso de peso ou até obesidade exitem várias estratégias que pode adotar. No próximo capítulo falarei sobre essas estratégias. Não perca!
Imagem: http://www.apn.org.pt/noticia.php?id=484
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Por: Sara Barbosa.