
Cada vez mais chegam ao mercado novos produtos, novas tendências e mais alimentos considerados “melhores para a saúde”, isto é, menos calóricos, com menor adição de açúcar ou gordura, com maior teor de fibras e de proteínas. Contudo, temos de refletir: se o produto tem menor adição de açúcar, como é que continua a saber tão bem?
Os alimentos continuam com um sabor agradável pois neles são colocados ingredientes que não são nutrientes, não fazendo assim parte da tabela nutricional que neles consta. Daí ser importante saber ler bem o rótulo, pois nele consta também a lista de ingredientes que o alimento contém. É muito provável que num alimento light esta lista de ingredientes seja maior do que no produto original. Para um alimento manter um sabor agradável, ter uma cor atrativa ou maior durabilidade nele são colocados aditivos. Estes aditivos são um veneno para a nossa saúde!
Em 2015 um artigo referiu que “as alternativas light” vieram garantir aos consumidores que era possível emagrecer sem mudar em demasia o regime alimentar”. Mas os especialistas avisaram: “o seu corpo está em perigo”. Os constantes alertas das instituições médicas sobre os malefícios da obesidade alimentaram um mercado de produtos com menos quantidades de açúcar e calorias. Assim nasceram os refrigerantes light! Gerou-se a discussão: “Por um lado, os profissionais de saúde alertam que estes líquidos são prejudiciais para quem os consome. Por outro, os responsáveis pelas marcas de refrigerantes garantem que as linhas diet são eficazes e saudáveis como a água”.
E agora? Consumir ou não? Eis a questão! O consumo destes novos alimentos deve ser moderado. Contudo, relativamente aos refrigerantes, estes não trazem qualquer benefício, sejam light ou não. Em relação a outros alimentos, como gelatinas ou iogurtes, o segredo está em “variar o veneno”. Existem muitos aditivos, se variar o consumo, as quantidades destes no seu organismo serão muito inferiores às necessárias para lhe trazer consequências.
Contudo, consuma alimentos o mais naturais possível!
Imagem: http://www.apn.org.pt/noticia.php?id=267
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Por: Sara Barbosa*.
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