
O leite e seus derivados fazem parte da rotina diária de pessoas de todas as idades. Esta fácil integração na alimentação diária deve-se ao facto de ser um alimento com elevada riqueza nutricional (é rico em proteínas, hidratos de carbono, lípidos, vitaminas e minerais) e combina-se com facilidade com os restantes alimentos. Para além disso, é um alimento natural, sem aditivos e sem químicos.
Quando ingerido o leite fornece proteínas de alto valor biológico, uma vez que contém todos os aminoácidos essenciais. A sua riqueza nutricional e características físico-químicas permitem o seu desdobramento em vários produtos lácteos, como iogurte, queijo, requeijão e outros alimentos.
O leite é um alimento simples e natural contudo, a sua ingestão parece ser tão complexa e controversa… Esta deve ir ao encontro das necessidades e preferências individuais em todas as fases do ciclo de vida.
O leite materno é o primeiro alimento a ter contacto com o recém nascido. Segundo a Associação Portuguesa dos Nutricionistas, “para além de fonte primária de muitos outros compostos com atividade biológica, o leite materno é fonte de probióticos e prebióticos, assegura o aporte adequado de energia e adapta-se à imaturidade fisiológica do lactente. A importância do leite materno para o desenvolvimento de um bebé, especificamente no que se refere ao sistema imunitário, é ponto assente. Depois da amamentação, a importância do leite continua ao longo de toda a vida.”
Atualmente, ouvimos cada vez mais dizer que o “leite faz mal” e que “o nosso organismo não tolera o leite toda a vida” e vemos cada vez mais pessoas a substituir o leite por bebidas vegetais, como a bebida de soja ou a bebida de amêndoa. Mas será que tomar esta atitude é correto?
Fique a aguardar pela minha opinião sobre este tema na próxima publicação de “Nutra a sua vida”.
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Por: Sara Barbosa*.
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