
Os alimentos fornecem-nos a energia e os nutrientes que necessitamos para viver. O nosso organismo converte, através da digestão, os hidratos de carbono dos alimentos que comemos, num tipo de açúcar que se chama glicose. A glicose é utilizada como fonte de energia pelas nossas células.
Se comermos alimentos açucarados em excesso e com regularidade, o pâncreas está sempre a produzir insulina e a armazenar glicose. Como resultado, o organismo começa a aumentar os depósitos de gordura e a fazer os chamados “picos” de insulina, que estão na origem de muitas complicações. Uma delas é a resistência à insulina.
E como atua a insulina? A insulina atua como a “chave que abre a porta” das células à entrada da glicose, evitando que este açúcar se acumule no sangue.
A resistência à insulina começa por se manifestar através de hipoglicemia, fadiga, sonolência após as refeições, alterações do humor, aumento da gordura abdominal, dos triglicéridos e da pressão arterial.
Nas pessoas com diabetes, a insulina ou não funciona como deveria ou não é produzida, o que faz com que a glicose permaneça na corrente sanguínea.
Mas afinal o que é a Diabetes Mellitus? Esta é uma doença metabólica crónica caracterizada por hiperglicemia constante, que ocorre por defeitos na ação ou secreção da insulina ou em ambas as situações. A destruição das células β pancreáticas, produtoras de insulina, origina alterações do metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas e lípidos.
E quais são os sintomas? Quando a Diabetes já está instalada são vários os sintomas: a hiperglicemia, a glicosúria (aumento de glicose na urina), a polidipsia (sede excessiva), a poliúria (urina excessiva), a polifagia (fome excessiva), a perda de peso ou excesso de peso, entre outros.
Na segunda parte deste capítulo irei abordar os tipos de Diabetes e como podemos preveni-la. Não perca!
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Por: Sara Barbosa*.
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