Em 2009 o PS ganhou com maioria absoluta, iniciando-se em Barcelos, um novo ciclo político que durou 12 anos.
Ao fim destes anos, ainda há tanto por fazer!
O PS, com o desgaste próprio dos 12 anos de mandato, se pretende ganhar estas eleições, precisa de reconquistar a confiança dos barcelenses o que só é possível se alguém unir os socialistas no mesmo projeto para captar outros tantos simpatizantes para que juntos possam dar uma nova vitória a este partido.
A união dos socialistas requer um grande esforço e muita convicção para fazer convergir as diversas opiniões à volta de um interesse comum, única forma de juntar pessoas para um projeto agregador e mobilizador, capaz de ser um chamariz para tantos eleitores que só ambicionam uma gestão séria do seu município e capaz de o lançar no caminho do crescimento e de um futuro mais promissor.
O silêncio que se tem observado, não significa união. Este silêncio do partido, a falta de compromisso perante os Barcelenses, não é de certo, de muito bom agoiro.
As eleições autárquicas ganham-se nas freguesias, com listas de candidatos credíveis e disponíveis para resolverem os problemas das pessoas, pois todos sabemos que é esta vertente da missão dos candidatos que carateriza o nosso sistema autárquico.
Os melhores candidatos garantem os votos das pessoas nas suas freguesias e podem garantir esse voto no mesmo partido para a Câmara, se acreditarem no projeto proposto e na vontade das pessoas envolvidas, em lutar pelo bem comum.
Falta menos de um mês para a entrega das listas, prepara-se agora a campanha eleitoral que em muitas freguesias já aquece os ânimos dos candidatos e, embora nada seja comparável com as campanhas de outrora em que a ideologia era o foco de muitas batalhas eleitorais, acredito que ainda há pessoas capazes de lutar por ideais, pelo bem-estar das populações e capazes de agregar vontades para concretizar o seu projeto, seja para a Freguesia ou para o Concelho.
É imprescindível e urgente que os candidatos apresentem aos eleitores, propostas viáveis que resolvam os problemas dos Barcelenses e apresentem uma equipa coesa e credível no ponto de vista da eficácia e da eficiência. Um compromisso pessoal dos candidatos é essencial para criar laços estreitos entre os políticos e os eleitores.
Nestas eleições autárquicas, em que muda o Presidente da Câmara e muitos Presidentes de Junta, por força da limitação de mandatos, renova-se a esperança dos cidadãos nos novos candidatos que, sendo diferentes, se espera que façam mais e melhor.
As novas equipas, para a Câmara e Juntas de Freguesia, precisam de ter uma boa preparação e o mais alto empenho para um novo ciclo autárquico que, em Barcelos, será de certo um desafio bem difícil, nos próximos anos, pelas restrições financeiras bem conhecidas.
Por: Armindo Vilas Boas
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)