Famílias preocupadas com o aumento do custo de vida pedem ajuda

Abril 19, 2022 Ambiente, Economia

A DECO apoiou mais de 7.000 famílias sobreendividadas. O 1º trimestre deste ano reflete já o aumento de preços das despesas essenciais e a preocupação das famílias com a subida de taxas de juro, sobretudo no que respeita ao crédito à habitação.

Destaca-se neste período um crescimento do aconselhamento relativo sobre a reestruturação de crédito (56%).

A DECO alerta os consumidores para a importância de ser responsável na gestão das contas, apoiando-os de forma a prevenir incumprimentos dos créditos contratados.

30.000 famílias pediram aconselhamento financeiro à DECO

Em 2021 o Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da DECO recebeu 30.000 pedidos de aconselhamento financeiro das famílias portuguesas. 52% dos pedidos rececionados em 2021 respeitavam à reestruturação financeira dos orçamentos familiares.

Os consumidores pretendiam saber como podiam renegociar as suas responsabilidades de crédito, com o objetivo de tentar reequilibrar o seu orçamento familiar.

29% das famílias que recorreram este Gabinete da DECO, em 2021, apontam o desemprego como principal causa das suas dificuldades financeiras. Porém, no 1º trimestre deste ano, 2022, a perda de rendimentos tornou-se o motivo principal dessas dificuldades.

DECO abriu 2.744 processos de intervenção em 2021

No desenvolvimento destes processos de intervenção, o GPF DECO contacta as entidades credoras para promover uma reestruturação dos contratos de crédito e/ou dívidas (por exemplos, dívidas de serviços públicos), trabalhando com as famílias a gestão e otimização do seu orçamento familiar para que consigam cumprir com as obrigações financeiras.

Em 2021, a perda de rendimentos surge como a principal causa das dificuldades financeiras das famílias, cujo agregado é composto por 3 elementos, registando-se o seu valor em 32%.

O desemprego surge como segunda causa responsável pelas dificuldades financeiras das famílias que têm processo a decorrer na DECO: 23%. Portanto, poder-se-á afirmar que estes dados refletem os efeitos socioeconómicos resultantes da pandemia da COVID-19.

No que respeita ao incumprimento dos créditos, salientando-se que as famílias em média têm 5 créditos, verificou-se uma acentuada diminuição do incumprimento no crédito à habitação, justificada maioritariamente pela aplicação da moratória.  Este decréscimo manteve durante o 1º trimestre de 2022.

Taxa de esforço passou para 78%

O rendimento médio das famílias que procuraram o apoio do GPF é de 1.100€ e um total de prestações com crédito de 860€. Estes dois valores permitem calcular a taxa de esforço.

Em 2021, a taxa de esforço das famílias, que não deve ser superior a 35%, continua a ser muito elevada: 78%.

Para estas e mais informações a DECO – Delegação Regional do Minho, sita na Avenida Batalhão Caçadores, 9, Viana do Castelo encontra-se disponível podendo contactar-nos através do 258 821 083 ou por e-mail para deco.minho@deco.pt.

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