Linha de muito alta tensão só avança com aval do Governo

Junho 7, 2017 Atualidade, Concelho, Mundo, Política

O Jornal de Notícias (JN) avança que o barcelense Rodrigo Costa, presidente do Conselho de Administração da Rede Elétrica Nacional (REN), explicou, na Assembleia da República, no âmbito de uma audição com deputados das Comissões de Economia e Ambiente, que “a decisão de avançar ou não com a linha não depende da REN, mas de várias entidades”, sendo que “a última palavra é do Governo”.

A linha de muito alta tensão, entre Ponte de Lima e Famalicão (400kV) é um “projeto nacional prioritário”, referiu Rodrigo Costa, porque existe um problema: as duas barragens que estão a ser construídas na bacia do Cávado, em Vieira do Minho, estão quase concluídas e é preciso encontrar resposta para a energia que irá ser produzida.

O projeto da linha inclui a passagem pelo concelho de Barcelos, com a colocação de 72 postes em 14 freguesias. De acordo com este responsável da REN, em declarações citadas no JN, sem este projeto, não há “forma segura de escoar a energia” e poderá, mesmo, haver “interrupção no abastecimento de energia”.

Ainda sobre este assunto, Rodrigo Costa informou os deputados de que, apesar de já haver declaração favorável de impacto ambiental, o próprio irá agendar reuniões com a Direção-Geral de Energia e Geologia e com o Secretário de Estado da Energia para saber quais os passos seguintes a dar.




Numa última nota, e ainda de acordo com o JN, este responsável foi questionado, pelos deputados, sobre a possibilidade de a linha ser encostada à A28. Este respondeu que foram feitos muitos estudos, desde 2012, e que este é o melhor traçado. No entanto, esta resposta não deixou os deputados convencidos, que pediram a suspensão do traçado até que sejam esclarecidos todos os impactos relativos a este troço. Os deputados relembraram, ainda, que a comissão criada em Barcelos, contra a linha, ainda não foi ouvida pela REN.

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