A 13 de agosto terminou a primeira fase do Campeonato Nacional de Futebol de Praia, que contou com a presença, em estreia, de uma equipa barcelense, mais propriamente de Vila Cova, o Movimento Associativo de Recreio, Cultura e Arte, popularmente conhecido por MARCA.
A primeira fase deste campeonato subdividia-se em 3 zonas (Norte, Centro e Sul), contando já com algumas formações de clubes históricos e com outra dimensão, principalmente, orçamental. A título de exemplo, o Estoril Praia (Centro), o Salgueiros 08, o Leixões, o Chaves e o Varzim (Norte). Ora, como parece fácil de depreender, era na Zona Norte que “residiam” os conjuntos mais fortes, pelo menos, teoricamente. A estes quatro juntavam-se Academia Elite Sport, Vitorino de Piães, Associação São Jacinto e, claro está, o barcelense MARCA. Não só era a zona com mais “tubarões”, como a zona com mais equipas, mais jogos e mais jornadas. Tudo isso contribuiu para que fosse, igualmente, a zona onde os clubes teriam que despender mais em termos orçamentais e logísticos.
O MARCA terminou a fase no 7º posto, com 7 pontos em 8 jogos, fruto de 3 vitórias e 5 derrotas. Teve um score de 39 golos marcados e 47 sofridos. De salientar que neste campeonato não havia lugar a empates. No final do tempo regulamentar, em caso de empate, procedia-se à marcação de grandes penalidades até se achar um vencedor. Os jogos, à exceção de uma jornada (em Chaves), realizaram-se na vila de Apúlia – Esposende.

Rúben Silva, da comunicação do MARCA e, também, jogador da equipa, acedeu a responder a algumas perguntas sobre a participação do clube neste campeonato. Este jornal agradece-lhe pelo facto de ter abdicado de um pouco das suas merecidas férias para nos responder.
Relembrando que eram a única equipa barcelense presente no campeonato, de onde surgiu a ideia de se inscreverem e disputarem uma competição destas, tão importante a nível nacional?
RS – A nossa participação no campeonato nacional de futebol de praia começou, apenas e só, para nos divertirmos enquanto colegas de equipa e permitir uma experiência diferente a todos. Mas quando fizemos o primeiro jogo, vimos que tínhamos potencial para lutar por uma boa classificação. Jogo a jogo, fomos adquirindo experiência e os resultados foram aparecendo.
Que balanço fazem desta vossa participação?
RS – No geral, foi um grande campeonato, onde pudemos jogar contra grandes equipas, grandes jogadores. O empate frente ao Varzim [no tempo regulamentar] e a vitória frente ao Chaves demonstram que o MARCA não estava lá apenas para fazer “figura presente”, como muita gente achava.
Qual o objetivo principal desta vossa primeira “aventura” numa competição deste calibre?
RS – Levar o nome MARCA a um patamar Nacional foi o nosso objetivo principal.
Agora que esta fase terminou, pretendem deixar algum agradecimento?
RS – Em nome da direção, pretendemos agradecer o empenho dos jogadores, equipa técnica e diretores. Todos eles muito importantes nesta grande caminhada.
Tiveram muito apoio nas bancadas, nomeadamente, dos vossos adeptos e demais espetadores?
RS – Sim. E para nós, ainda mais importante é agradecer a todas as pessoas que em todos os jogos nos apoiaram. Essas, sim, foram a grande força para os nossos jogadores. A todos os nossos adeptos, um muito obrigado.
O Barcelos na Hora não pode deixar de dar os parabéns ao MARCA, sua direção, equipa técnica e jogadores, por esta primeira participação – desejando que a “aventura” continue nos próximos anos – neste tão difícil e prestigiante campeonato, onde o balanço só pode ser mesmo muito positivo.
Fotos: DR.