
No sopro de um suspiro
Corre em mim, um arrepio
Toco nas teclas do piano
As notas que quero soltar.
Faz-se música no ar
E danço, a liberdade em mim
Suspiro, no sopro que me arrepiou
Me deu frio, me congelou.
E me aqueço, me protejo
Do arrepio, que me persegue
Sigo devagarinho
Quase que a gatinhar.
Digo baixinho:
Acredito em mim e sempre vou acreditar!
E deixo o sopro soprar
A música que continua no ar.
E livre continuo a dançar
A dança num arrepio
Me deu frio, me deu frio
Mas me aqueci, dançando.
Por: Joana Martins*.
(* A redação do poema é única e exclusivamente da responsabilidade do/a autor/a)