
O ténis está a viver, em Portugal, uma fase de grande expansão e desenvolvimento.
O aumento do número de praticantes e, principalmente, o aumento do número de torneios internacionais com prize money, quer masculinos, quer femininos, potencia, em muito, o desenvolvimento e a competitividade do tenista português.
O aparecimento do jogo de apostas “Placard”, e a transferência de verbas deste jogo para a Federação Portuguesa de Ténis, é o motor que faltava, e tem impulsionado e mudado o ténis em Portugal.
Portugal, país pequeno e periférico da Europa, é um problema acrescido para os jovens tenistas jogarem ao mais alto nível, pois obriga a deslocações ao exterior para jogarem torneios internacionais, o que é sempre muito dispendioso.
Não é fácil manter um jovem jogador, durante anos, a jogar ao mais alto nível, com este tipo de despesas e a maior parte deles sem qualquer apoio a não ser o familiar.
Esta mudança no panorama de torneios internacionais em Portugal faz com que os jovens jogadores, agora, possam competir e evoluir sem saírem do país.
Claro está, que isto só não chega. É preciso muito trabalho feito nos clubes e, principalmente do atleta, para poder atingir patamares elevados e seguir, ou mesmo melhorar, os níveis atingidos atualmente pelos nossos melhores atletas.
A Federação tem, agora, uma oportunidade de elevar o ténis nacional a um desporto com grande visibilidade e valor, saiba ela aproveitar os recursos de que dispõe agora.
O Clube de Ténis Esaf vai organizar uma viagem, no dia 3 de maio, ao maior e mais prestigiado torneio de ténis em Portugal, o “Estoril Open“. Se gostava de assistir, peça informações no clube.
Pratiquem desporto, joguem ténis.
Por: Carlos Ferreira*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do/a autor/a)