
Quantas vezes caminhei
Na rua da vida
Dando pequenas passadas
Desejei não me perder
Em becos sem saída.
Mergulhei em poças de água
Que pareciam o fundo do poço
Não eram mais nada
Do que um mero esboço.
Do rosto de uma guerreira
Que luta determinada
Que não baixa a guarda
Por tudo e por nada.
Aprendi a me defender
Das meras tempestades
E a deixar florescer
A minha força de vontade.
Na rua da vida…
Visto-me de cetim
Sigo decidida
Pelos que gostam de mim.
Os que me aceitam
Tal como sou
São diamantes que brilham
E levo-os para onde vou.
No toque,
A saudade
No cheiro
Maresia
No olhar
Poesia.
.
Na rua da vida…
Lado a lado
Os que sempre se importaram comigo ❤
Por: Joana Martins*.
(* A redação do poema é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)