
Olá, leitores do BnH!
Espero que o vosso Natal tenha sido santo e que tenham entrado com o pé direito em 2020. Reforço o meu desejo de que todos tenham um Ano Novo muito feliz.
Por falar em entrar com o pé direito, foi exatamente dessa forma que o FCP entrou no campeonato e no novo ano. Adivinhava-se um jogo tremendamente difícil frente a um SCP que ia dar tudo e mais alguma coisa para continuar a sonhar com o segundo lugar.
O jogo começou de forma perfeita com o golo de Marega, aos 5 min, um passe incrível de Tecatito, em que a defesa do Sporting não controla a profundidade e o maliano, que é exímio nesse tipo de lance, surpreende o GR e a linha defensiva do Sporting. Pensei que, com o golo, o FCP iria partir para uma exibição segura, longe disso. Fomos encostados pelos Leões e levámos com bolas no poste, barra e falhanços clamorosos. Ainda oferecemos o golo do empate, em que Marchesín faz um passe de risco para Otávio e apanha a defesa do Porto em contrapé, com Otávio a não conseguir ficar com a bola.

Fomos bafejados com a sorte em muitos lances e acabámos por fazer o segundo golo quando nada o fazia prever. Depois do golo, o FCP soltou-se e conseguiu guardar a vantagem com segurança e qualidade, e criou duas ou três oportunidades para fazer o 3-1.
Na minha opinião, o resultado mais justo era o empate, mas também merecemos um pouco de sorte pelo que lutámos. Aliás, não há campeões sem sorte. Espero que a equipa consiga melhorar o nível exibicional porque houve momentos desastrosos.
Bela arbitragem de Jorge Sousa, num jogo difícil e de alto risco.
Se o Porto perdesse ou empatasse o jogo, o campeonato estava 75% entregue.
O próximo jogo, em Moreira de Cónegos, é historicamente difícil e espero que a equipa não comprometa o que conseguiu em Alvalade.
Queria terminar, dizendo que o que se passou em Guimarães foi uma vergonha. Refiro-me às tochas e ao VAR. Eu até deveria parar de queixar-me ou de falar de certas coisas, até porque sei que o controle de certos clubes é quase absoluto e não só no futebol. Mas pronto…quem me manda ser assim. Obrigado por terem lido tudo!
Um feliz 2020 para todos…
Por: Vítor Sá Pereira.*
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)