
Mais um jogo, mais uma vitória. Apesar de o nosso querido SLB continuar a vencer sem convencer. Aborrece-me estar sempre a abordar o desempenho do nosso glorioso desta forma, mas a verdade é que neste jogo adormeci no decorrer da segunda parte. Literalmente, adormeci.
O Benfica continua a jogar para serviços mínimos. Mesmo ganhando, torna-se fastidioso assistir a 90 minutos de futebol sem grande espetáculo, com jogadores que mais parece que já entram em campo cansados. É evidente a desmotivação e a desmobilização do plantel.
Se acham que é só embirração minha, reparem nos números do jogo: 66% de posse de bola (que é como quem diz, tivemos a bola nos pés em dois terços do tempo de futebol jogado); 17 remates, dos quais 11 à baliza; e 10 cantos. Golos: dois! Pouco. Muito pouco. Bem que procuro ter o cuidado de não me tornar repetitivo, mas é inevitável. Entretinha-me mais um empate no tempo do JJ, do que estas vitórias de serviços mínimos.
Aparte isto, foi um jogo sem mais história. E perdoem-me se perdi algo de fabuloso nos cerca de 15 ou 20 minutos da segunda parte em que estive a dormir, mas estou capaz de jurar que não se passou nada de especial. Pizzi a jogar, Jonas a marcar e Krovinovic a dar um ar de sua graça. O resto da malta foi lá mais pelo convívio. Registo ainda a assistência para o golo de Jonas, aos 74 minutos, pelo jovem João Carvalho. Dito isto, continua a apetecer-me gritar: “joguem à bola, pá!”.
“Cá por casa”, regressa Paulo Alves ao comando técnico do Gil Vicente, estreando-se com um empate sem golos frente ao último classificado. Há muito trabalho para Paulo Alves fazer mas estou convencido que é o homem para o serviço. Reforço de inverno foi também o meu conterrâneo João Vasco, a quem desejo as maiores felicidades com as cores do Gil ao peito.
E viva o Benfica!
E sim, continuo a querer o 37…
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)