
Em janeiro começa a nova temporada de ténis, com torneios no hemisfério sul, essencialmente na Austrália, preparação para o Australia Open, primeiro grande torneio do ano em fins de janeiro.
Será que os novos líderes do ranking masculino e feminino, Andy Murray e Angelique Kerber respetivamente, vão conseguir manter os seus reinados, ou os seus antecessores estão ansiosos por voltar a reinar?
Após um ano fabuloso, Murray quer continuar a reinar e, por isso, está preparado para todos os embates, com a determinação que lhe é conhecida.
Kerber terá que defender o seu título na Austrália e será a sua primeira prova de fogo para se manter como nº 1.
Quer Novak Djokovic, quer Serena Williams tentarão tudo por tudo para reconquistar o seu posto. Após superar a lesão que o condicionou durante muito tempo na época passada, Djokovic entrará nesta temporada com mais pressão e a defender o seu título no Open da Austrália. O sérvio já provou, mais que uma vez, que consegue superar muitos desafios.*
Serena, após longa ausência dos courts, estará sem ritmo mas fará tudo para recuperar e não será fácil derrotar esta grande campeã, habituada a ganhar.
E o que podem fazer os regressados Nadal e Federer, capazes de bater qualquer jogador do circuito, e que podem muito bem complicar as contas aos primeiros do ranking?
Será que este ano irá aparecer um jovem jogador a dominar o circuito? Candidatos existem, a ver vamos como se comportam em campo.
Temos, assim, um início de temporada que muito promete e cheia de emoções.
E o que farão os nossos jogadores João Sousa e Gastão Elias? Será que conseguem manter-se na elite do ténis mundial e alcançar vitórias em torneios? Esperemos que sim pois têm capacidade para isso e seria fantástico que Elias conseguisse entrar no top 50, o que não será fácil. Mas achamos que está ao seu alcance.
Novos valores do ténis em Portugal estão para se afirmar e tentar chegar ao top 100, especialmente Frederico Silva.
No princípio de fevereiro, Portugal defronta Israel para a Taça Davis na primeira eliminatória do grupo I da zona Europa/África. E uma vitória seria um bom prenúncio na melhoria do ténis em Portugal.
(*ndr: o artigo foi entregue ao Barcelos na Hora antes da eliminação do sérvio.)
Por: Carlos Ferreira.