
Quantas vezes,
Não vemos sentido
Nas palavras que o coração
Nos sussurra ao ouvido?
Mais parece um termo indefinido.
Mas há sempre uma razão!
No sim, e no não,
No bem querer, no rejeitar,
Há a imensidão,
Quando se conjuga no verbo lutar.
Numa roda gigante,
Vemos os minutos passar
O tempo segue adiante
E nós só o queremos travar…
No tic tac do olhar
O relógio sempre a rodar
Vemos coisas que não queremos,
Mostramos coisas que não dizemos,
Espelhamos o que o interior esconde.
Indo por aí…
E tantas, sem saber para onde!
Fugindo,
Soltando,
Deixando para trás…
Seguindo,
No tanto faz…
Vida fácil?
Não.
Sonhos impossíveis?
Jamais, para quem cai de pé…
.
Aprende a cair,
A cair em ti.
Faz!
Por ti…
.
Por: Joana Martins*.
(* A redação do poema é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)