Tag archive

Bloco de Esquerda

Manuel Carlos Silva é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Barcelos

Junho 14, 2021 em Atualidade, Concelho, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O ex-professor catedrático em sociologia, Manuel Carlos Silva é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Barcelos.

Natural de Aguiar, Manuel Carlos Silva, agora aposentado, foi professor catedrático em Sociologia na Universidade do Minho, onde liderou vários projetos de investigação. Um dos mais distinguidos nomes da Sociologia em Portugal, Manuel Carlos Silva presidiu à Associação Portuguesa de Sociologia, entre 2010 e 2012. Foi (co)organizador de vários congressos nacionais e internacionais, tendo ainda vários livros publicados.

José Maria Cardoso e Miguel Martins serão, respetivamente, o primeiro e segundo candidatos à Assembleia Municipal de Barcelos.

José Maria Cardoso é professor do Ensino Secundário, sendo atualmente deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, onde é Presidente da Comissão do Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. É também deputado na Assembleia Municipal de Barcelos, bem como é dirigente nacional, distrital e concelhio do Bloco de Esquerda. José Maria Cardoso é ainda dirigente do Sindicato de Professores do Norte.

Miguel Martins é estudante de Sociologia na Universidade do Minho. Faz parte da Concelhia de Barcelos e da Distrital de Braga do Bloco de Esquerda, integrando também a Coordenadora Nacional de Jovens do Bloco de Esquerda. Ativista social e estudantil, é dinamizador de vários movimentos sociais, sendo ainda coorganizador da Marcha do Orgulho LGBT+ de Barcelos.

Os nomes apresentados foram indicados pela Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda Barcelos, tendo sido aprovados em plenário de aderentes, aguardando ainda ratificação da Comissão Coordenadora Distrital de Braga.

Foto: BEBraga

Bloco reúne com ARS-Norte sobre processo de vacinação

Maio 21, 2021 em Atualidade, Concelho, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

Uma delegação do Bloco de Esquerda reuniu, na tarde desta quinta-feira, com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), para avaliar o processo de vacinação contra a Covid-19 no distrito de Braga.

O deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Braga, José Maria Cardoso, começou por realçar a importância do Serviço Nacional de Saúde e a capacidade dos seus profissionais para garantir a concretização deste tão importante processo de vacinação.

Em resposta às questões colocadas pelo deputado, o Presidente da ARS-Norte informou que, das 865 mil pessoas inscritas nos cinco agrupamentos de centros de saúde do distrito (ACES Guimarães/Vizela/Terras de Basto, Famalicão, Braga, Gerês/Cabreira e Barcelos/Esposende), 28% já recebeu pelo menos uma dose da vacina e 11% já tomou as duas doses. No caso das pessoas com mais de 60 anos, 81,6% já receberam pelo menos uma dose.

Os ACES começaram, esta semana, a chamar a população do grupo etário 50-59 anos e as 26 mil pessoas com mais de 60 anos que foram infetados há mais de seis meses. Em junho, começa a vacinação do grupo 40-49 anos.

Relativamente às longas filas verificadas no início da vacinação, a ARS-Norte reconhece as dificuldades do processo para a população com mais idade e dá nota que, atualmente, no mesmo período de tempo, é possível vacinar três vezes mais pessoas do que em março. Outra dificuldade registada é a compatibilização dos sistemas informáticos nacionais e locais e a utilização de aplicações de agendamento novas, ainda na versão beta.

Sobre os 45 mil docentes e não docentes ainda não vacinados nas escolas, a ARS-Norte atribui o problema, fundamentalmente, a discrepâncias entre os dados fornecidos pelo Ministério da Educação (nome, número de SNS e telemóvel) e a base de dados do Ministério da Saúde, provocadas por lapsos na elaboração manual das listas. Estas situações serão resolvidas nas próximas semanas.

Na reunião foi possível ainda abordar a retoma da atividade programada. A ARS-Norte refere que, progressivamente, a atividade está a normalizar, dando como exemplo os rastreios oncológicos que já apresentam valores iguais aos de 2019. Foi ainda salientado a criação de incentivos à atividade extra, para compensar os adiamentos verificados nos últimos tempos.

Fonte: BE

José Maria Cardoso reúne com ‘Indignados por Louredo’

Maio 18, 2021 em Atualidade, Concelho, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo eleitoral de Braga, José Maria Cardoso, esteve, na tarde desta segunda-feira, reunido com o grupo de cidadãos “Indignados de Louredo”, em Vieira do Minho, e conheceu algumas das operações urbanísticas ilegais na margens da albufeira da Caniçada.

Em declarações à imprensa, o deputado afirma que o objetivo da visita é auscultar a população, porque “os habitantes e residentes têm direito à indignação e as suas reivindicações são justas”, uma vez que “estamos perante uma entidade [Câmara Municipal] que licencia e autoriza que seja ocupado o espaço público dentro de um plano de ordenamento”.

O deputado salienta que o relatório da Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território é “arrasador” e é uma “constatação da ilegalidade com a conivência de várias entidades, inclusive as câmaras municipais de Vieira do Minho e Terras de Bouro”. “Só em Vieira do Minho, das 19 construções analisadas, apenas uma cumpria a lei”, aponta.

“Parece-nos uma situação inaceitável, na verdade, há uma prepotência e um exacerbar de poder de quem porventura pensa que tem poder económico pode fazer aquilo o que muito bem entende em detrimento das populações”, frisa o deputado.

José Maria Cardoso informa que pretende “ouvir as justificações para esta situação”, e por isso chamou ao parlamento os titulares de cargos públicos políticos e as entidades competentes em matéria de fiscalização e licenciamento. Serão agendadas em breve as audições do Inspetor Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, do Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, do Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, do Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro e do Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho.

Fonte: BEBraga

BE questiona Governo sobre intenção de Terras de Bouro de colocar teleférico no Gerês

Abril 19, 2021 em Ambiente, Atualidade, Minho, Política, Turismo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O BE quer saber que área do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) é abrangida pela intenção da Câmara de Terras de Bouro de instalar um teleférico, lembrando que estas estruturas não são permitidas por lei em zonas protegidas.

Numa pergunta dirigida ao Governo, tivemos hoje acesso, os eleitos do Bloco de Esquerda pelo círculo de Braga querem saber se o executivo tem conhecimento da intenção manifestada na semana passada pelo autarca de Terras de Bouro, Manuel Tibo, de ligar “a Vila do Gerês, ou outro aglomerado habitacional, à antiga casa florestal localizada junto ao miradouro da Pedra Bela”, através de um teleférico.

O presidente da câmara daquele concelho no distrito de Braga manifestou a intenção de instalar um teleférico no PNPG, sem adiantar data ou que tipo de projeto pretende executar, explicando que “a sua implementação seria também por questões ambientais”, para criar “alternativas de mobilidade” ao tráfego automóvel no parque.

No texto, o BE lembra que o “Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 11-A/2011, de 04 de fevereiro, interdita, em áreas sujeitas a regimes de proteção, “a instalação de teleféricos ou funiculares”.

Os parlamentares questionam se “a área de implantação prevista para o projeto” está “inserida em área de ambiente rural e próxima, ou intercetando uma área de proteção parcial de tipo II, inserida em área de ambiente natural”, defendendo que, caso assim seja, “o projeto não seria permitido”.

Os bloquistas entendem que “dada a crise ecológica e climática em curso, que se traduz na perda acelerada de biodiversidade no nosso país, a proteção, recuperação e monitorização da biodiversidade e a preservação da paisagem e dos valores naturais do PNPG devem ter prioridade absoluta, especialmente face a projetos de caráter turístico com potencial de aumentar a pressão sobre habitats e espécies”.

Quanto à questão da mobilidade no Parque, defende o BE que “devem ser ainda encontradas soluções para a redução e interdição do tráfego de veículos motorizados em áreas sensíveis PNPG que se coadunem com a preservação dos valores naturais em presença”.

Assim, perante a intenção manifestada por Manuel Tibo, o Bloco questiona o Ministério do Ambiente sobre “qual o regime de proteção previsto para a área anunciada para o projeto, isto é, a ligação da Vila do Gerês, ou outro aglomerado habitacional, à antiga casa florestal localizada junto ao miradouro da Pedra Bela”, e qual a avaliação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Os deputados querem saber também se “o ICNF vai adotar medidas para reduzir o tráfego de veículos motorizados no Parque Nacional da Peneda Gerês” e, se sim, que medidas e “quando serão adotadas”.

Também hoje o partido Pessoas-Animas-Natureza (PAN) deu conta ter já questionado a autarquia sobre a intenção de instalar um teleférico no PNPG, explicando que recebeu “vários pedidos de ajuda por parte de cidadãos que se mostraram indignados com a notícia”.

O PAN aponta preocupações com o “impacto ambiental da construção e funcionamento do teleférico, nomeadamente na fauna e flora, bem como o impacto paisagístico”, e quer saber “o estado do projeto, nomeadamente sobre a avaliação do impacto ambiental e a participação da população na decisão de construção”.

Manuel Tibo reuniu-se, na semana passada, com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), tendo no final do encontro manifestado a intenção de criar uma ligação por teleférico.

Fonte: Lusa

Foto: @joaomartins201|unsplash

Bloco defende criação de uma empresa pública de dragagens para desassorear barra de Esposende

Janeiro 9, 2021 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a necessidade urgente de desassoreamento da barra de Esposende, atendendo a que o assoreamento da barra de Esposende já provocou vários acidentes com embarcações que a tentavam atravessar. O partido defende que a resposta para este problema passa pela criação de uma empresa pública de dragagens.

No documento entregue na Assembleia da República, os deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo distrito de Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, afirmam que “esta situação causa prejuízos avultados para os profissionais da pesca e as suas famílias, já que estes ficam impedidos de sair para o mar, vendo reduzidas suas possibilidades de pesca mesmo em dias em que existem condições climatéricas adequadas para a faina”.

Os deputados lembram que a Assembleia da República aprovou a Resolução n.º 143/2019, de 22 de agosto, que recomenda ao Governo, no seu n.º 2, que «mobilize os recursos financeiros necessários para proceder à execução das medidas necessárias para garantir a melhoria das condições da Barra de Esposende». “Passado mais de um ano da publicação deste diploma, não é conhecida qualquer intenção de o Governo disponibilizar verbas para resolver os problemas de navegabilidade da barra de Esposende”, lamentam

Os bloquistas referem que “é uma situação que persiste há décadas e decorre não só da inação dos sucessivos governos, incluindo o atual, mas também da intensa dinâmica sedimentar da costa portuguesa”.

Para os deputados, “é natural que sejam necessárias dragagens recorrentes e que salvaguardem os valores ambientais ali presentes, pelo que não se compreende, por isso, a concessão sistemática dos serviços de dragagens a privados que lucram milhões de euros com a necessidade frequente de dragagens no país e que poderão não ter as mesmas preocupações ambientais que o Estado deve ter”.

Assim, o Bloco quer o Ministério do Mar, liderado por Ricardo Serrão Santos, esclareça se vai garantir o cumprir o disposto no n.º 2 da Resolução da Assembleia da República n.º 143/2019; se já calendarizou uma data para o início dos trabalhos de desassoreamento da barra de Esposende; e se está disponível para criar uma empresa pública de dragagens para suprir de modo satisfatório e adequado estas necessidades.

Leia o documento entregue na Assembleia da República

Fonte|Foto: BE Braga

Bloco questiona Governo sobre paragem da VMER do Hospital de Braga

Dezembro 18, 2020 em Atualidade, Concelho, Política, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a viatura de emergência médica e reanimação (VMER) do Hospital de Braga, devido à sétima paragem da viatura no mês de Dezembro por ausência de médicos que trabalham no serviço de socorro.

No documento entregue na Assembleia da República, os deputados afirmam que há dificuldades em assegurar a totalidade das escalas de serviço, porque “há vários meses que os médicos que integram este serviço estão em negociações com o Conselho de Administração do Hospital de Braga, exigindo melhores condições de trabalho e aumento de salário”.

Veja aqui o documento entregue na Assembleia da República


“Estas paragens obrigaram a que, por exemplo, uma emergência em Carreiras Santiago, em Vila Verde, tivesse sido socorrida pelo Suporte Imediato de Vida (SIV) de Ponte de Lima, que não necessita da presença de um médico, obrigando a que esta tenha percorrido 25 quilómetros entre Ponte de Lima e Vila Verde. Numa situação normal, a VMER saindo do Hospital de Braga, faria cerca de 15 quilómetros para chegar ao local e contaria com a presença de um médico e um enfermeiro”, referem os deputados.

Segundo os bloquistas, “os clínicos pretendem manter a paralisação até que o Conselho de Administração do Hospital de Braga aceite negociar o pagamento das horas de trabalho feitas ao serviço da viatura de emergência medica”.

Por isso, os deputados querem saber se o Ministério da Saúde está disposto a instar o CA do Hospital de Braga para que aceite negociar com estes profissionais de forma a desbloquear esta situação e se reconhece a justiça das reivindicações destes profissionais.

“Esta é uma situação lamentável e que pode colocar em risco a vida dos utentes que deste serviço precisam. O Conselho de Administração deve negociar com estes profissionais garantindo que as suas revindicações são atendidas. Só assim é possível garantir uma resposta eficaz e célere à população e defender os interesses destes profissionais que estão, também, na linha da frente no combate à pandemia”, concluem.

Fonte: BE Braga

Foto : DR

Hospital de Braga: Bloco de Esquerda quer contratação definitiva dos enfermeiros em risco de despedimento

Novembro 10, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre a carta enviada pelo Conselho de Administração do Hospital de Braga a 86 enfermeiros, a comunicar a esses profissionais que os seus contratos irão caducar caso não obtenham autorização expressa para alteração do vínculo para sem termo. O BE defende a contratação destes profissionais de forma definitiva e permanente.



No documento entregue na Assembleia da República, os deputados Moisés Ferreira, Alexandra Vieira e o barcelense José Maria Cardoso, afirmam que “numa altura em que o país vive um agudizar da pandemia, estes são profissionais ainda mais imprescindíveis. Estes enfermeiros estiveram na primeira fase da pandemia, tendo adquirido experiência e reforçado a resposta do Serviço Nacional de Saúde e, por isso, e por outras questões óbvias, não merecem ser descartados”.

Os deputados salientam que “a resposta deve ser a integração destes profissionais nos quadros do Hospital de Braga para que este possa ser capaz de responder à população e garantir a motivação destes profissionais no SNS”, uma vez que “o SNS precisa de recursos para continuar a responder à epidemia e para responder a tudo o que não pode ficar por responder: as situações não-COVID, a atividade programada que deve continuar e a atividade suspensa que deve ser retomada”.

Os deputados exortam o Governo “a contratar, de forma definitiva e permanente, os 86 enfermeiros do Hospital de Braga que correm o risco de serem descartados”; “a contratar também de forma definitiva e permanente todos os profissionais colocados no SNS com contratos precários de 4 meses e a continuar o recrutamento de outros profissionais”.

“Não é com precariedade nem com falta de recursos que se conseguirá uma resposta na área da saúde que satisfaça as necessidades da população”, concluem.

Fonte: BE.

Foto: DR.

José Maria Cardoso insta Ministro do Mar a disponibilizar verba orçamental para desassorear a barra de Esposende

Novembro 4, 2020 em Atualidade, Concelho, Economia, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

Deputado barcelense do Bloco de Esquerda interpelou Ministro na Assembleia da República

A barra de Esposende é considerada como uma das mais perigosas do país. Está frequentemente assoreada, tendo já provocado vários acidentes com embarcações que a tentam atravessar. O assoreamento da barra de Esposende leva a que esta esteja encerrada durante muitos dias do ano. Muitos destes dias apresentam condições climatéricas adequadas para a pesca, mas os pescadores não conseguem sair para o mar, ficando impedidos de trabalhar e de ter acesso às capturas de pescado a que têm direito.



Em julho de 2019, foi publicada a Resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo que “mobilize os recursos financeiros necessários para proceder à execução das medidas necessárias para garantir a melhoria das condições da Barra de Esposende.”

Neste sentido, o deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo distrito de Braga, José Maria Cardoso, questionou o ministro do Mar se, passado mais de um ano da aprovação da Resolução da Assembleia da República, o Governo vai finalmente disponibilizar verba orçamental para resolver os problemas de navegabilidade da barra de Esposende para que os pescadores possam sair em segurança para o mar.

“O assoreamento da barra de Esposende é um problema que persiste há décadas. Decorre, não, só da inação dos sucessivos governos, incluindo o atual, mas também da intensa dinâmica sedimentar da costa portuguesa. É por isso natural que sejam necessárias dragagens recorrentes e que salvaguardem os valores ambientais. Não se compreende, por isso, a concessão sistemática dos serviços de dragagens a privados que lucram milhões de euros com a necessidade frequente de dragagens no país e que poderão não ter as mesmas preocupações ambientais que o Estado deve ter. O Bloco de Esquerda entende que a resposta para esta problema é óbvia: é necessária a criação de uma empresa pública de dragagens”, refere o partido em nota.

Fonte: BE.

Foto: imagem frame.

PNPG: Bloco de Esquerda quer medidas de acalmia de tráfego na Mata de Albergaria

Outubro 9, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a circulação automóvel na Mata de Albergaria, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e quer conhecer as medidas do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a acalmia do trânsito naquele local.



No documento entregue na Assembleia da República, os deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo círculo de Braga, José Maria Cardoso (Barcelos) e Alexandra Vieira (Braga), referem que “no âmbito do Projeto 4 – Ordenamento e sustentabilidade da Zona de Proteção Total da Mata de Albergaria – do Plano-Piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais no Parque Nacional da Peneda-Gerês, o ICNF entendeu necessário proceder à pavimentação da totalidade da estrada florestal entre Leonte e a Portela do Homem”.

Segundo os deputados, “apesar dos objetivos desse projeto serem a gestão e ordenamento da visitação massiva sazonal, a promoção de transportes alternativos e fruição do espaço natural e a promoção da adoção de uma conduta responsável de visitação, a obra visou essencialmente a repavimentação da via”.

“Não se conhece o desenvolvimento de qualquer alternativa de transporte público coletivo, pelo que aquele troço é massivamente utilizado por veículos privados. Atendendo às condições da via, alargada e com alcatrão novo, a velocidade máxima permitida para o local, já por si muito elevada (40km/h), é muitas vezes ultrapassada. Também não há qualquer sinalização especial para alertar os visitantes para as características e sensibilidade do local”, afirmam.

Árvore danificada pelos trabalhos de pavimentação (Foto: BE)

Os bloquistas alegam que “este ano, atendendo ao aumento do turismo na região, o número de veículos a percorrer aquele troço cresceu significativamente”, pelo que “o excesso de circulação automóvel e o não cumprimento dos limites de velocidade, tem provocado a morte de animais por atropelamento”.

Os deputados salientam que “a proteção deste tão importante património natural exige a adoção de medidas urgentes de desencorajamento do tráfego automóvel e de limitação da velocidade de circulação” e, por isso, pretendem que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática esclareça se foi realizado algum estudo sobre a capacidade de carga da Mata de Albergaria (pessoas e automóveis) e que medidas de acalmia de tráfego estão previstas para o local.

A Mata de Albergaria, no concelho de Terras de Bouro, é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), constituída, principalmente, por um carvalhal secular. Inclui, também, um troço da via romana – Geira – com ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de miliários, um dos mais importantes da Península Ibérica.

Fonte e fotos: BE.

COVID-19: Bloco de esquerda questiona Governo sobre possibilidade de realização de testes no Laboratório de Saúde Pública de Braga

Outubro 7, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a realização de testes à COVID-19 no Laboratório de Saúde Pública de Braga. Os deputados querem que o Ministério da Saúde esclareça quais os motivos para a Administração Regional de Saúde do Norte não responder à possibilidade demonstrada pelo laboratório para a realização destes testes.



No documento entregue na Assembleia da República, os deputados afirmam “que o Laboratório de Saúde Pública de Braga terá demonstrada disponibilidade, através do envio de três ofícios à ARS Norte, para a realização de testes à COVID-19”.

Os bloquistas referem que “não existiu qualquer resposta por parte da ARS Norte, estando, neste momento, o laboratório à espera de uma resposta para poder disponibilizar os seus serviços”, salientando que “no Alentejo e no Algarve, os mesmos laboratórios estão a realizar testes”.

“Perante isto é importante lembrar que a capacidade de testagem deve ser um desígnio do nosso país como forma de assinalar casos e identificar cadeias de transmissão. É necessário, por isso, garantir o reforço de testes através dos Laboratórios de Saúde Pública”, concluem os deputados.

Fonte: BE.

Foto: DR.

Ir Para Cima