Gonçalo Ferreira e Sara Neto conquistam III Barcelos Open em ténis

Entre 21 e 25 de agosto, os campos de ténis da Escola Secundária Alcaides de Faria receberam mais uma edição do Barcelos Open, organizado pelo Clube de Ténis ESAF.
Esta 3ª edição contou já com as novas pinturas nos campos, melhorando ainda mais as condições facultadas aos competidores. Este foi um torneio do calendário da Federação Portuguesa de Ténis e Associação de Ténis do Porto, com um Prize Money de 2 mil euros.
Nos masculinos, o barcelense Gonçalo Ferreira, a representar o Clube de Ténis de Braga, foi o grande vencedor. Cabeça de série nº1, este jovem participou com wild card e para alcançar a final derrotou Manuel Pinheiro (6-1/6-2), Tiago Fernandes (6-2/6-4) e Fábio Coelho (7-5/6-7[3]/7-5), defrontando na final Illia Stoliar, da UJ Alverca, levando-o de vencida por 6-2/4-6 e 6/1.
Já em femininos, a grande vencedora foi Sara Neto, do Clube de Ténis do Estoril. Esta jogadora, também cabeça de série nº 1, chegou à final depois de levar de vencida Bruna Almeida (6-2/6-1) e Marta Simões (7-6[4]/2-6/6-4). Na final, defrontou Rita Moreira Silva, da Escola de Ténis da Maia, vencendo-a por 6-0/1-6 e 6-4.
Em declarações a este jornal, Carlos Ferreira, presidente do Clube de Ténis ESAF e diretor do torneio, salientou que este torneio foi “mais um grande sucesso, de um torneio de ténis realizado em Barcelos, pelo Clube de Ténis ESAF”, que contou “com jogadores de várias regiões do país, apresentando um elevado nível de ténis. Os jogos foram longos e muito competitivos, durante os quatro dias de competição, acabando com as finais masculina e feminina, que necessitaram de 3 sets para decidir o vencedor”, ressalvou.
Sobre o torneio, este responsável destacou que “o Barcelos Open é já um torneio de referência nacional e acarinhado pelos jogadores nacionais, que gostam de jogar em Barcelos”. Para futuro, Carlos Ferreira refere que o Clube pretende “fazer melhor, elevando a fasquia. Vamos tentar, junto da Federação Portuguesa de Ténis, elevar este torneio para um Prize Money de 5000 euros, que passaria a ser o melhor do país dentro da sua categoria”, notando que “com a colaboração dos nossos parceiros, julgamos que seja possível”.
No entanto, nem tudo foram alegrias para Carlos Ferreira, confessando que “a única tristeza é a ausência dos barcelenses e dos órgãos de informação local, sendo o Barcelos na Hora exceção, durantes os jogos, pois a entrada até era gratuita”, retorquindo que “é preciso mudar a cultura desportiva, a começar pelos media”.
Por fim, deixou um apelo, uma sugestão: “pratiquem desporto, joguem ténis”.
Fotos: BnH e DR.