Cartão de saúde ou Seguro de saúde?

Em tempos de pandemia a maioria dos consumidores está preocupada com os cuidados de saúde consequentemente com os custos associados. A dúvida entre contratar um seguro ou um cartão de saúde coloca-se frequentemente ao consumidor que pretende estar preparado para qualquer problema imprevisto na área da saúde.
Os cartões de saúde são quase sempre mais acessíveis e por isso mais atraentes, mas, na verdade, não substituem os seguros. São muitos os consumidores que, ponderando o seu custo mais baixo, se decidem pela contratação do cartão de saúde, acabando por concluir que o seu uso é muito reduzido, pois na sua área de residência não há serviços de assistência médica.

Por seu lado, o seguro de saúde, mais caro, não também sinónimo de satisfação do consumidor para todas as situações de tratamento, acompanhamento e cuidados médicos. O exemplo mais comum refere-se aos tratamentos dentários que, muitas vezes, empurram o consumidor à contratação do seguro verificando-se a posteriori que esse tratamento não está coberto.
Como escolher o seguro de saúde?
O preço, como vimos, pode ser um factor de decisão, porém o consumidor ou a família terá de analisar as despesas cobertas e o valor máximo suportado pela seguradora em cada área da saúde.
A avaliação das várias propostas de seguros do mercado deve ainda passar pela verificação das exclusões e períodos de carência (período entre a contratação e a altura em que pode começar a usar o seguro). Há que incluir nessa avaliação as despesas relativas ao internamento em hospital ou clínica, bem como de tratamentos durante a hospitalização, incluindo enfermagem geral, medicamentos e materiais usados.
De acordo com os interesses de todos os membros do agregado familiar, compare as apólices de seguros e avalie o interesse de se incluir situações como parto, tratamentos dentários, cuidados médicos em viagem, etc.
Por: DECO *
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)