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CCDR-N

Norte 2020 acelera execução e quer alcançar em 2021 meta de dois milhões de euros de Fundos Comunitários

Maio 14, 2021 em Atualidade, Economia, Minho Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, confirmou esta semana, aos representantes da Comissão Europeia e ao comité de acompanhamento do programa NORTE 2020 “a forte expectativa de alcançar até final de 2021 a meta de mais de dois mil milhões de euros de fundos comunitários executados”, equivalente a 61 por cento do orçamento global disponível até 2023.

Esta meta corresponde a um objetivo de aplicação de mais de 500 milhões de euros de fundos estruturais na Região Norte, durante o ano de 2021, através deste programa regional. Esta ambição exige “um compromisso de toda a região e de todos os seus atores e uma forte dinâmica de aceleração”, referiu o Presidente da CCDR-N.

Ao comité de acompanhamento e aos representantes da Comissão Europeia, o Gestor do NORTE 2020 exprimiu uma expectativa positiva de realização destes objetivos, tendo revelado que Abril passado constituiu o recorde mensal absoluto de pedidos de reembolso entregues por promotores de investimento na autoridade de gestão: 1264 pedidos, que representam 66 milhões de euros de investimentos.

“O cumprimento deste objetivo é ainda fundamental para a implementação do programa e a realização dos seus objetivos, mas também para a resposta ao contexto de crise socioeconómica que enfrentamos”, sublinhou António Cunha.

Neste contexto, informou o comité de acompanhamento que “o NORTE 2020 dedica 112 milhões de euros do seu orçamento para medidas específicas de resposta à crise suscitada pela pandemia. É um contributo relevante, expressa em várias tipologias de investimento, com especial ênfase nas áreas do emprego e do apoio à liquidez das empresas, com aplicação em todo o território regional.”

A reunião do comité de acompanhamento do NORTE 2020 aprovou o relatório de execução anual do programa, que no final de 2020 contava com 10.616 projetos aprovados (mais 26% face ao ano anterior) e uma intenção de investimento de 4,4 mil milhões de Euros e um compromisso de aplicação de fundos estruturais superior a 3 mil milhões de Euros.

Parte significativa destes investimentos estão relacionados com projetos de qualificação, inovação e internacionalização de empresas, operações de desenvolvimento urbano sustentável dinamizadas pelos municípios, construção e reabilitação de equipamentos sociais e de infraestruturas de saúde, programas de combate ao insucesso escolar e de doutoramento.

Fonte: CCDR-N

Foto:@stereophototyp|unsplash

BE questiona Governo sobre intenção de Terras de Bouro de colocar teleférico no Gerês

Abril 19, 2021 em Ambiente, Atualidade, Minho, Política, Turismo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O BE quer saber que área do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) é abrangida pela intenção da Câmara de Terras de Bouro de instalar um teleférico, lembrando que estas estruturas não são permitidas por lei em zonas protegidas.

Numa pergunta dirigida ao Governo, tivemos hoje acesso, os eleitos do Bloco de Esquerda pelo círculo de Braga querem saber se o executivo tem conhecimento da intenção manifestada na semana passada pelo autarca de Terras de Bouro, Manuel Tibo, de ligar “a Vila do Gerês, ou outro aglomerado habitacional, à antiga casa florestal localizada junto ao miradouro da Pedra Bela”, através de um teleférico.

O presidente da câmara daquele concelho no distrito de Braga manifestou a intenção de instalar um teleférico no PNPG, sem adiantar data ou que tipo de projeto pretende executar, explicando que “a sua implementação seria também por questões ambientais”, para criar “alternativas de mobilidade” ao tráfego automóvel no parque.

No texto, o BE lembra que o “Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 11-A/2011, de 04 de fevereiro, interdita, em áreas sujeitas a regimes de proteção, “a instalação de teleféricos ou funiculares”.

Os parlamentares questionam se “a área de implantação prevista para o projeto” está “inserida em área de ambiente rural e próxima, ou intercetando uma área de proteção parcial de tipo II, inserida em área de ambiente natural”, defendendo que, caso assim seja, “o projeto não seria permitido”.

Os bloquistas entendem que “dada a crise ecológica e climática em curso, que se traduz na perda acelerada de biodiversidade no nosso país, a proteção, recuperação e monitorização da biodiversidade e a preservação da paisagem e dos valores naturais do PNPG devem ter prioridade absoluta, especialmente face a projetos de caráter turístico com potencial de aumentar a pressão sobre habitats e espécies”.

Quanto à questão da mobilidade no Parque, defende o BE que “devem ser ainda encontradas soluções para a redução e interdição do tráfego de veículos motorizados em áreas sensíveis PNPG que se coadunem com a preservação dos valores naturais em presença”.

Assim, perante a intenção manifestada por Manuel Tibo, o Bloco questiona o Ministério do Ambiente sobre “qual o regime de proteção previsto para a área anunciada para o projeto, isto é, a ligação da Vila do Gerês, ou outro aglomerado habitacional, à antiga casa florestal localizada junto ao miradouro da Pedra Bela”, e qual a avaliação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Os deputados querem saber também se “o ICNF vai adotar medidas para reduzir o tráfego de veículos motorizados no Parque Nacional da Peneda Gerês” e, se sim, que medidas e “quando serão adotadas”.

Também hoje o partido Pessoas-Animas-Natureza (PAN) deu conta ter já questionado a autarquia sobre a intenção de instalar um teleférico no PNPG, explicando que recebeu “vários pedidos de ajuda por parte de cidadãos que se mostraram indignados com a notícia”.

O PAN aponta preocupações com o “impacto ambiental da construção e funcionamento do teleférico, nomeadamente na fauna e flora, bem como o impacto paisagístico”, e quer saber “o estado do projeto, nomeadamente sobre a avaliação do impacto ambiental e a participação da população na decisão de construção”.

Manuel Tibo reuniu-se, na semana passada, com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), tendo no final do encontro manifestado a intenção de criar uma ligação por teleférico.

Fonte: Lusa

Foto: @joaomartins201|unsplash

CCDR-N reúne hoje com altos dirigentes setoriais do Estado

Março 26, 2021 em Concelho, Economia, Mundo, Portugal Por barcelosnahorabarcelosnahora


O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, reúne hoje com mais de duas dezenas de altos dirigentes de setores do Estado, tendo na agenda os desafios que se colocam à Região Norte no horizonte de curto e médio prazo.

O encontro visa colocar à mesma mesa os responsáveis por políticas e serviços públicos de interesse estratégico para a Região Norte, entre os quais do Emprego e Formação Profissional, da Economia, da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, do Ambiente, da Coesão e Fundos Comunitários, da Cultura e do Turismo, procurando estimular uma troca de informações útil à coordenação de objetivos e intervenções no território regional, mas também sinalizar iniciativas e intervenções relevantes em diversos setores.

Desde 2015 que o Conselho de Coordenação Intersectorial da Região Norte não reúne, pelo que este encontro adquire um significado especialmente relevante.

Nesta reunião, António Cunha apresentará a visão e apostas da estratégia “NORTE 2030”, aprovada a 30 de Dezembro de 2020, assim como a recente participação pública da Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte relativa à proposta de PRR.

Fonte: CCDR-N

Foto: @homajob

Presidente da CCDR-N ouve empresários, instituições e personalidades da Região Norte

Março 20, 2021 em Atualidade, Concelho, Economia, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, iniciou esta terça-feira uma ronda de auscultações a personalidades, instituições e empresários da Região Norte, procurando uma base alargada de envolvimento regional nas principais políticas e dossiês da instituição.


Sob um formato de fóruns informais, estes encontros têm como pano de fundo o novo ciclo da Política de Coesão da União Europeia, para o horizonte 2021/2027, e a definição de novas estratégias nacionais e regionais para a aplicação desse próximo pacote de ajudas comunitárias, incluindo o Plano de Recuperação e Resiliência português.


Nos contactos que estabelecerá, António Cunha apresentará a visão e apostas da estratégia “NORTE 2030”, aprovada a 30 de dezembro de 2020, assim como a recente participação pública da Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte relativa à proposta de PRR.


Com estas auscultações, o Presidente da CCDR-N espera poder “aprofundar” o reconhecimento das prioridades da estratégia regional e a sua “incorporação” em diversos setores e âmbitos de atuação, como a investigação e o desenvolvimento tecnológico, as indústrias exportadoras, o turismo, o agroalimentar e os vinhos, a cultura e a criatividade, entre outros.

Fonte: CCDR-N

Foto: DR

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