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Corrupção

Vereador Domingos Pereira refuta acusação de corrupção

Junho 29, 2021 em Atualidade, Concelho, Justiça Por barcelosnahorabarcelosnahora

O vereador na Câmara de Barcelos Domingos Pereira negou hoje “terminantemente” ter recebido qualquer quantia como contrapartida para garantir um emprego no município.

“Nego tudo, terminantemente”, disse Domingos Pereira à Lusa.

Segundo uma nota hoje publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o Ministério Público (MP) acusou Domingos Pereira de um crime de corrupção passiva de titular de cargo político agravado, por alegadamente ter recebido 10 mil euros em troca da garantia de um emprego no município, foi hoje anunciado.

Na altura dos factos, em janeiro de 2016, Domingos Pereira era vereador socialista da Câmara Municipal de Barcelos (distrito de Braga), em regime de não permanência, cabendo-lhe, entre outras matérias, decidir todos os assuntos relacionados com a gestão e direção dos recursos humanos afetos aos serviços municipais.

Segundo o MP, em 25 de janeiro de 2016, uma mulher, também arguida no processo, procurou Domingos Pereira no seu gabinete, nas instalações da Câmara de Barcelos, dizendo-lhe que queria que o seu filho, que estava em funções no município no âmbito de um contrato de Emprego-Inserção, ficasse, findo tal contrato, ao serviço do município.

Nessa ocasião, e ainda segundo o MP, a mulher terá dado ao vereador, no interior de um envelope, 10.000 euros em notas, “como compensação pelas suas diligências nesse sentido”.

Para o Ministério Público, o arguido, “com aquele propósito, aceitou a referida quantia e fê-la sua”.

“É exatamente ao contrário do que diz a acusação, não aceitei dinheiro nenhum. Fiz exatamente aquilo que devia ter feito e isso mesmo irei provar em tribunal. Estou de consciência perfeitamente tranquila”, disse ainda Domingos Pereira.

Ainda segundo o MP, a contratação do filho da arguida acabou por não se concretizar, porque o presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, por despacho de 06 de maio de 2016, redistribuiu os pelouros e retirou a Domingos Pereira as competências que lhe estavam atribuídas.

Fonte: Lusa

MP acusa Domingos Pereira de receber 10 mil euros em troca de um emprego

Junho 29, 2021 em Atualidade, Concelho, Justiça Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Ministério Público (MP) acusou de corrupção o antigo vereador socialista da Câmara de Barcelos Domingos Pereira, por alegadamente ter recebido 10 mil euros em troca da garantia de um emprego no município, foi hoje anunciado.

Em nota publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que Domingos Pereira está acusado da prática de um crime de corrupção passiva de titular de cargo político agravado.

O Ministério Público considerou indiciado que o arguido desempenhava as funções de vereador da Câmara Municipal de Barcelos em regime de não permanência, tendo a seu cargo, entre outras matérias, decidir todos os assuntos relacionados com a gestão e direção dos recursos humanos afetos aos serviços municipais.

Indiciou ainda que, em 25 de janeiro de 2016, uma mulher, também arguida no processo, procurou Domingos Pereira no seu gabinete, nas instalações da Câmara de Barcelos, dizendo-lhe que queria que o seu filho, que estava em funções no município no âmbito de um contrato de emprego-inserção, ficasse, findo tal contrato, ao serviço do município.

Nessa ocasião, terá dado ao vereador, no interior de um envelope, 10.000 euros em notas, “como compensação pelas suas diligências nesse sentido”.

Para o Ministério Público, o arguido, “com aquele propósito, aceitou a referida quantia e fê-la sua”.

A contratação acabou, no entanto, por não se concretizar, porque o presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, por despacho de 06 de maio de 2016, redistribuiu os pelouros e retirou ao arguido as competências que lhe estavam atribuídas.

Domingos Pereira desfilou-se, entretanto, do PS e fundou o movimento independente Barcelos, Terras de Futuro (BTF), com que concorreu nas últimas autárquicas, tendo sido eleito vereador.

Nas autárquicas deste ano, o BTF vai concorrer coligado com o PSD e o CDS-PP.

A Lusa tentou ouvir Domingos Pereira, mas ainda não foi possível.

Fonte: Lusa

MP acusa IPSS de Barcelos de exigir dinheiro para admissão de idosos no lar

Maio 26, 2021 em Ação Social, Atualidade, Concelho Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Ministério Público acusou quatro responsáveis de uma IPSS de Vila Cova, em Barcelos, de corrupção, por alegadamente terem exigido quantias entre os 1.000 e os 37.500 euros para admissão de idosos no lar da instituição.

Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que os factos ocorrerem entre setembro de 2010 e fevereiro de 2014, sendo os arguidos o presidente, dois diretores técnicos e uma administrativa da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), além da própria instituição.

Os cinco estão acusados da prática de um crime de corrupção passiva no setor privado.

O Ministério Público (MP) considerou indiciado que os arguidos singulares eram os únicos responsáveis pela gestão dos processos de admissão de utentes para o lar de idosos.

Ainda segundo o MP, os arguidos, violando as regras que regem a admissão de utentes às IPSS, “fizeram depender a admissão no lar de 29 idosos, ou a fixação de prestação mensal mais baixa, do pagamento, por estes ou por familiares, de quantias que variaram entre os 1.000 e os 37.500 euros”.

Acrescenta que estas quantias foram efetivamente entregues, exceto em dois casos.

O MP pede ainda que os cinco arguidos sejam condenados a pagar ao Estado o montante global de 275 mil euros, “por constituir vantagem patrimonial da atividade criminosa que desenvolveram”.

Fonte: Lusa

Foto:@cristian_newman|unsplash

Funcionário judicial da Póvoa de Lanhoso suspeito de corrupção e burla

Maio 25, 2021 em Atualidade, Minho, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

A Polícia Judiciária fez hoje buscas no Tribunal da Póvoa de Lanhoso, no distrito de Braga, e em casa de um funcionário judicial por suspeitas de corrupção ativa e passiva e burla qualificada, confirmaram à Lusa fontes judiciais.

Segundo as referidas fontes, o funcionário, do Departamento de Investigação e Ação Penal, terá prometido a “troco de dezenas de milhares de euros” ajudar um “conhecido empresário ligado à noite” que se encontra em prisão preventiva a conseguir uma alteração daquela medida de coação.

“Há suspeitas de burla qualificada e corrupção ativa e passiva. O funcionário em causa alegadamente comprometeu-se conseguir uma alteração de uma medida de coação”, explicou uma das fontes.

“As buscas decorreram durante a manhã nas instalações do Tribunal da Póvoa de Lanhoso e na residência do suspeito”, adiantou outra fonte.

No âmbito das buscas realizadas hoje, foram constituídos dois arguidos, ficando de forma automática sujeitos a Termo de Identidade e Residência.

Fonte: Lusa

Foto: @spiritvisionstudios|unsplash

Tribunal rejeita acusação de corrupção contra diretores de IPSS de Barcelos

Maio 20, 2021 em Ação Social, Atualidade, Concelho Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Tribunal da Relação de Guimarães rejeitou a acusação do Ministério Público contra três responsáveis de uma IPSS de Barcelos, a quem imputava o crime de corrupção por alegadamente cobrarem 5.000 euros como contrapartida à admissão de idosos no lar.

Por acórdão de 26 de abril, hoje consultado pela Lusa, a Relação considera que, de acordo com a acusação, não há dúvidas de que os arguidos “solicitaram uma vantagem que não lhes era devida”, mas sublinha que tal não basta para o preenchimento do tipo objetivo do crime de corrupção passiva no setor privado que lhes era imputado.

A Relação diz que o preenchimento daquele crime exige ainda que, como contrapartida da vantagem indevida, o agente pratique ato ou omissão contrário aos deveres do cargo, o que considera não resultar da acusação.

“Em nenhum lugar da acusação se diz que aquela solicitação tenha sido efetuada como contrapartida à admissão à residencial para idosos de candidatos que não preenchiam os requisitos previstos para o efeito, isto é, não resulta da acusação pública que esse pagamento tenha sido solicitado pelos arguidos para permitir o acesso a essa estrutura de utentes que, em condições normais, não seria admitidos, por não reunirem os requisitos previstos no estatuto das IPSS e nas normas protocoladas para esse efeito”, refere o acórdão.

Acrescenta que “também não resulta da acusação que tenha havido candidatos que devessem ter sido admitidos e que tivessem sido preteridos pelos arguidos, para poderem celebrar os contratos de alojamento e prestação de serviços com aqueles a quem solicitaram a vantagem que não era devida”.

A acusação já tinha sido rejeitada pelo Tribunal de Braga, mas o Ministério Público (MP) recorreu, tendo agora a Relação confirmado a decisão da primeira instância.

Em causa estavam três diretores do Centro de Apoio e Solidariedade da Pousa, em Barcelos, que o MP acusou de corrupção passiva no sector privado, por alegadamente, cobrarem 5.000 euros como contrapartida necessária e obrigatória à admissão de idosos no lar.

A IPSS também foi acusada do mesmo crime.

Os factos remontam a 2016 e os arguidos desempenhavam as funções de presidente, vice-presidente para a área cultural e recreativa e diretora de serviços da instituição.

Segundo a acusação, os arguidos, “no exercício dessas funções, agindo em representação da IPSS e no interesse desta, decidiram solicitar, aquando da outorga dos sucessivos contratos com os utentes e/ou com os seus familiares, o pagamento do montante de 5.000 euros como contrapartida necessária e obrigatória à admissão dos utentes, bem sabendo que tal ato não estava da mesma dependente, atendendo ao protocolo que tinham contratualizado com a Segurança Social”.

Ainda de acordo com a acusação, entre fevereiro de 2016 e dezembro de 2016, foram celebrados 18 contratos de alojamento com exigência do pagamento daquela quantia, num montante global de 90.000 euros, “que reverteu para a IPSS mascarado sob a capa de donativos”.

O MP pedia ainda que os quatro arguidos fossem condenados a pagar ao Estado 90.000, “por constituir vantagem patrimonial da atividade criminosa que desenvolveram”.

Fonte: Lusa

Foto: Facebook CASP

Governo acolhe medida PAN para reforçar meios de combate à corrupção

Novembro 7, 2020 em Atualidade, Economia, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza conseguiu o acolhimento do Governo, em sede de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, de uma medida que visa o reforço dos meios de combate à corrupção. Assim, e no âmbito da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção 2020-2024, o Governo deverá adotar, em 2021, as iniciativas necessárias para:



a) otimizar a capacidade e o reforço da cooperação entre as inspeções administrativas sectoriais e os órgãos de polícia criminal especializados nos segmentos da prevenção e repressão da fraude contra os interesses financeiros do Estado, da corrupção e da criminalidade económico-financeira;

b) o reforço de meios humanos para o combate à corrupção, fraude e criminalidade económico-financeira;

c) a criação de equipas multidisciplinares periciais instaladas junto do Departamento Central de Investigação e Acão Penal e dos Departamentos de Investigação e Acão Penal Regionais;

d) a criação e instalação de gabinetes de assessoria técnica em todas as comarcas do país, capazes de prestar assessoria, nomeadamente, no âmbito das áreas da corrupção, da fraude e da criminalidade económico-financeira;

e) o reforço da formação de magistrados e demais intervenientes na investigação criminal no domínio prevenção e repressão da corrupção, da fraude e da criminalidade económico-financeira;

f) a instituição de campanhas de consciencialização para o fenómeno da corrupção, designadamente no âmbito da disciplina de educação para a cidadania.

Fonte: PAN.

Foto: DR.

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