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Escutismo

O escutismo e o envolvimento dos jovens

Novembro 15, 2022 em Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Ivo Faria, natural de Santo Tirso, Mestre em Ciências Empresariais e Managing Partner da Escota CG.

Sempre teve a paixão pelo escutismo foi lobito, explorador, pioneiro, caminheiro e dirigente. Hoje, é o novo chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e é o convidado a escrever no espaço da Intensify World no mês de novembro.

O Corpo Nacional de Escutas (CNE), fundado em 1923, tem mais de 65 mil associados, espalhados por todo o país, com mais de 1.000 grupos locais. É a maior associação de juventude de Portugal e conta com mais de 14 mil voluntários.

O CNE destina-se à formação integral de jovens, com base no método criado por Baden- Powell e no voluntariado dos seus membros. Procura desenvolver, nas crianças e nos jovens, o sentido de cidadania ativa, baseado na sua participação no desenvolvimento das suas comunidades locais, construindo neles o sentido de co-construção de um mundo melhor, a partir da sua ação local.

O CNE realiza esta missão através de um método que assenta auto-educação progressiva, baseado na educação não-formal, através da qual as crianças e os jovens são chamados a tomar o papel principal do seu próprio desenvolvimento.

Este crescimento é garantido através do empoderamento dos jovens, que são chamados a tomar parte nas decisões que afetam o dia-a-dia das suas equipas e grupos locais, regionais e nacional, definindo assim a vida da associação.

O CNE promove milhares de atividades locais todos os anos, garantindo que essas atividades, em prol do desenvolvimento das comunidades locais, sejam o palco basilar do desenvolvimento das crianças e dos jovens, do seu sentido pleno de pertença e de responsabilidade pelo desenvolvimento da comunidade.

Este trabalho é feito pelas próprias crianças e jovens, organizados em pequenos grupos. Elegendo os seus líderes, aprendem desde cedo a trabalhar numa mini-sociedade, em modelo democrático, onde a responsabilidade pelo bem-estar do grupo é partilhada entre todos. Todas as tarefas de uma atividade (animação, orçamentação, jogos, alimentação, saúde, e muitas outras) são distribuídas entre todos, fazendo com que cada um se sinta responsável pelo sucesso do todo.

Este modo de trabalho, recorrente ao longo do ano – ao longo do percurso escutista – é a base do desenvolvimento de competências técnicas, saberes e atitudes, tão necessários ao desenvolvimento integral da criança e do jovem.

Este trabalho é feito num ambiente de relação com as outras equipas (dentro e fora da comunidade escutista local, que nós designamos por Agrupamento) e com a comunidade não escutista em que o Agrupamento se insere.

Dito de outra forma, é o sentido de pertença a uma comunidade, que impele os escuteiros a desenvolver ações, projetos de melhoria e de apoio que, mais do que contribuir para o crescimento da comunidade (mundo real), ajudam o escuteiro, no seu quotidiano, a desenvolver e adquirir competências que fazem dele um cidadão do hoje, cada vez mais empenhado num mundo melhor, à escala do círculo de influência que cada equipa, cada grupo, cada Agrupamento, podem afetar positivamente.

Este modelo é fortemente potenciado pela capacidade de os jovens se sentirem – e de estarem, de facto – empoderados com o seu próprio desenvolvimento, com o desenvolvimento das suas equipas, dos seus grupos locais, das suas comunidades exteriores ao escutismo, e também da vida da Associação em que se inserem, quer ao nível regional, quer ao nível das decisões que afetam o todo do CNE. O empoderamento dos jovens, no CNE, é mais do que um meio. É um fim, uma missão. Porque acreditamos que é através dele e é nele, ao mesmo tempo, que o jovem se desenvolve e desenvolve o meio que o rodeiam.

Festivais Regionais 2021 do CNE este ano decorreram em Barcelos

Maio 4, 2021 em Atualidade, Concelho, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Em pleno 1º de maio, Barcelos recebeu os Festivais Regionais que, mais uma vez, marcaram e distinguiram a diferença.

Nesta edição, inspirada no exemplo de vida de Carlo Acutis, foram quatro as categorias em que o talento escutista se distinguiu e conseguiu “Ser +”: Concurso de Fotografia Escutista, Festival Monsenhor Américo, Festival de Curtas-metragens (EScurtas) e concurso de talentos (EStalento).  

Barcelos conquistou na categoria, Festival de Curtas-metragens, o prémio de “Melhor realização“, na categoria de Concurso de Talentos, o terceiro lugar, e na categoria Concurso de Fotografia Escutista, conquistou o primeiro lugar.

Para além da comemoração habitual, os Festivais Regionais contaram também com testemunhos de figuras de destaque do mundo da música e da arte, assim como, do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, que salienta que a iniciativa “reflete as exigências de ser mais”. Também o Chefe Nacional do CNE, Ivo Faria, referiu a diferença que a região marca e que essa “seja de facto uma diferença que faz com que também ela contagie, seja capaz de chegar aos outros e com isso também irradiar luz”.

O evento dividiu-se entre o dia 30 de abril e 1 de maio. No primeiro dia, o público teve a possibilidade de assistir a workshops e, no segundo dia, foram transmitidos os Festivais. Apesar da ausência presencial, através da transmissão integral do evento, foi possível estimular a participação do público. Mais uma vez, a distância não impediu esta celebração de unir toda a região de Braga e de desvendar os diversos talentos dos jovens escuteiros.

Fonte: CNE

Foto: DR

Barcelos acolhe Festivais Escutistas da Região de Braga

Abril 28, 2021 em Atualidade, Concelho, Cultura Por barcelosnahorabarcelosnahora

Doze anos depois, os Festivais Regionais voltam à cidade de Barcelos no dia 1 de maio.

“Ser +” é o tema desta edição que, inspirada no exemplo de vida de Carlo Acutis, pretende incentivar e despoletar a descoberta de novos talentos através da promoção da criatividade e originalidade.

Este evento de manifestação artística é organizado pela Junta Regional de Braga e pretende promover os diversos talentos de escuteiros de várias idades. Barcelos, Braga, Cego do Maio, Fafe, Famalicão, Guimarães, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho são os núcleos representados pelo elevado número de participantes que, ano após ano, marcam presença nesta competição.

De forma a assegurar a diversidade de criação tão característica do movimento escutista, os Festivais Regionais oferecem um vasto leque de concursos de diferentes tipologias: o Concurso de Fotografia Escutista (8ª edição); o Concurso de Peças de Fogo de Conselho (7ª edição); o EScurtas – Festival Escutista de Curtas Metragens (14ª edição); o Festival Monsenhor Américo (22ª edição); e, ainda prestes a estrear, o Concurso EStalento.


Tendo em conta a situação epidemiológica que o país atravessa, será adotado um formato totalmente online, não contando assim, pela segunda vez, com a presença do habitual público. Desta forma, a transmissão dos Festivais Regionais será aberta a todos, sendo por isso feita através da conta de Facebook CNE – Região de Braga, durante todo o dia 1 de maio.

Fonte: CNE

Catarina Miranda, de Barcelos, é a nova Chefe Regional de Braga dos Escuteiros

Setembro 17, 2020 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

No passado dia 12 de setembro, os Escuteiros da Região de Braga foram chamados a escolher a sua nova Chefia Regional. A encabeçar a lista com o lema “Geração + – Ser o (im)possível que sonhamos” esteve a barcelense Catarina Miranda (ao centro na foto de destaque). Lista essa que foi a única candidata à referida Chefia.

Um pormenor sobre estas eleições no Escutismo: se houver apenas uma lista candidata, os eleitores não terão o nome dessa lista nos boletins de voto, mas um “Sim” e um “Não”, para votarem conforme achem que a essa lista deve ocupar o órgão ou não deve. No caso desta lista, mais de 90% dos votantes acharam que “sim”, Catarina Miranda e seus companheiros de lista devem ocupar a Chefia Regional, por um período que vai desde 2020 até 2023.



Caso as normas de segurança da Direção-Geral da Saúde o permitam – e a evolução pandémica – a tomada de posse será no dia 27 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora do Pilar, na Póvoa de Lanhoso.

Depois de vermos Paulo Pinto ser eleito Chefe Nacional Adjunto, eis que Barcelos “vê”, agora, mais uma barcelense a ocupar um cargo de relevo e de muita responsabilidade no seio do Escutismo Católico.

Catarina Miranda, nascida em Galegos Santa Maria, entrou para o Escutismo em 1997, no Agrupamento 618, dessa mesma Paróquia, onde fez todo o seu percurso escutista, desde os 7 anos de idade.

Com ela, comporão a Chefia Regional (na foto de destaque, da esquerda para a direita): Alexandre Novais (Chefe Regional Adjunto), Mafalda Pereira (Secretaria das Atividades e Internacional), Bruno Marques (Secretaria Pedagógica), Carla Faria (Secretaria da Gestão), Valdemar Magalhães (Secretaria dos Adultos), Joana Matos (Secretaria da Comunicação) e Rui Costa (Secretaria de Património).

Ao Barcelos na Hora, a nova Chefe Regional aceitou responder a algumas questões, por escrito.

1 – O que a levou a avançar com esta candidatura?

O meu percurso na estrutura regional do CNE [Ndr: Corpo Nacional de Escutas] começou em 2015, fazendo parte da secretaria das atividades. Em 2017, fui desafiada a ser Secretária das Atividades Regionais e assim o fui no último mandato. Neste cargo, fui a responsável pelas grandes atividades da Região, a cada ano, em especial a Abertura do Ano Escutista, que reúne, em cada edição, cerca de 10 mil escuteiros.

Poder fazer mais e melhor pelos nossos escuteiros, em prol da educação não formal, foi a minha maior motivação para me lançar neste projeto. Acredito que a missão do escutismo, realizada na aplicação das 8 maravilhas do método escutista em cada agrupamento, é fundamental para o presente e para o futuro das nossas comunidades e uma oferta educativa fundamental para as crianças, adolescentes e jovens dos nossos dias. Ser essa mudança que sonhamos para o mundo foi a grande motivação. Sou motivada pelos sonhos que concretizam impossíveis e, por isso, aceitei o desafio de coração, sabendo que tinha todo o apoio do meu agrupamento, da minha família e dos meus irmãos escutas.

2 – Foi fácil escolher os restantes membros da lista? O que “vê” nos elementos da tua candidatura?

Quando fiz a escolha dos elementos da minha equipa, o meu princípio era que fôssemos o mais representativos da Região e que os talentos e conhecimentos de cada um fossem uma mais-valia para desenvolver um projeto de unidade regional, inovação e homenagem à nossa história. Na equipa, conseguimos representar os núcleos de Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão e Fafe.

Todos trazemos na nossa mochila, experiências diferentes que na sua diferença se complementam, sendo uma equipa multidisciplinar e audaz na vontade de fazer mais pela região.

Mas foi também propositada a aposta em membros, mais e menos, experientes nas estruturas, permitindo gerir talento e, ao mesmo tempo, trazer novas visões, numa equipa equilibrada entre homens e mulheres e com uma média de idades baixa. Isto tudo dá-me muita confiança para a concretização do plano ambicioso que apresentamos à região.

3 – Quais os principais objetivos para o vosso mandato? E sonhos?

O nosso mandato tem 3 grandes objetivos:

– Motivar e formar dirigentes para que se sintam inspirados a trabalhar com as nossas crianças e jovens, sendo promotores dos seus talentos em prol de uma sociedade e um CNE cada vez melhores;

– Trabalhar com os núcleos, criando ligação e sentimento de unidade regional;

– Comemorar o centenário do CNE, culminando num grande acampamento regional – ACAREG – onde teremos inseridas as pré-jornadas das Jornadas Mundiais da Juventude, permitindo aos nossos escuteiros a partilha de culturas e experiências com jovens de todo mundo.

O nosso sonho é inspirar cada criança, cada jovem e cada adulto de que somos o (im)POSSÍVEL que sonhamos e que os nossos sonhos podem ser alcançados com o nosso esforço e o trabalho em equipa.

A todo este propósito escutista junta-se um objetivo mais transversal que é o de criar ainda melhores condições para que cada estrutura local seja um elemento de progresso, apoio e inspiração da sua comunidade.

E em tempos tão complexos como estes de pandemia, acredito que o Corpo Nacional de Escutas está, e estará, Alerta para Servir.

Catarina Miranda – Nova Chefe Regional de Braga (Foto: Geração +)

4 – Qual a sua opinião em relação ao momento atual do escutismo?

O escutismo é um movimento de educação não-formal das crianças e jovens que educa pela descoberta. Os nossos escuteiros vivem oportunidades educativas que os ajudam a ser mais autónomos, perspicazes, capazes de se superarem perante os desafios.

O escutismo é um movimento de preparação para a sociedade. Um movimento de inclusão e trabalho em equipa, formando pessoas conscientes e com capacidade de autoconhecimento.

Neste sentido, o escutismo tem um papel fundamental na nossa sociedade, na promoção dos valores do Ser e no trabalho das soft-skills. Quero que sejamos mais. Gostava de saber que mais crianças e jovens estavam a ser inspirados pelo ideal de Baden-Powell na busca de deixar o mundo um pouco melhor que o que encontramos. Se cada um fizer a sua parte, o mundo ficará, sem dúvida, melhor!

Somos, no mundo, a maior organização de jovens, com mais de 54 milhões de membros e isso é, também, sinal da nossa responsabilidade.

Por outro lado, contamos com muitos milhares de adultos voluntários, educadores que gastam o seu tempo e o seu talento ao serviço da juventude, da Igreja e do futuro. Sem eles, nada disto seria possível.

5 – Estreitando um pouco os assuntos e incidindo na pandemia COVID-19, quais as medidas que tomarão para que haja uma nova normalidade e o máximo de proteção para os escuteiros, principalmente, na realização das suas atividades?

O desafio da pandemia COVID-19 é grande, mas como escuteiros que somos, teremos que ser capazes de nos adaptar.

As maravilhas do método escutista serão o nosso maior apoio. Temos que voltar ao escutismo simples, onde o sistema de patrulhas e a vida na natureza serão as nossas melhores ferramentas de trabalho.

Cada secção está dividida em pequenos grupos, cada grupo com um máximo de 8 elementos, cada um com cargos distintos. Quase podemos equiparar a uma microssociedade onde temos o guia (líder) e o adjunto, temos o secretário, o tesoureiro, o guarda material, entre outras funções.

Lançar desafios de trabalho para que este sistema de patrulhas funcione em pleno será o nosso foco de trabalho com os núcleos.

Por incrível que pareça, o nosso fundador, Robert Baden-Powell, quando em 1907 cria o escutismo, cria com estas condições que hoje somos obrigados a viver. Estamos preparados.

6 – Para terminar, e personalizando um pouco, sente-se preparada para este novo cargo e funções?

Sinceramente sinto que, na dimensão daquilo que aprendi ao longo do meu percurso escutista desde 1997, recebi as bases necessárias para aceitar um desafio desta envergadura. Ser chefe regional de Braga é um cargo particularmente desafiante no CNE, não só por ser a região berço do escutismo católico português, mas pelo impacto que isso pode ter na concretização de sonhos dos nossos escuteiros.

Mas, também, pelo histórico de extraordinários Chefes Regionais que me antecederam e trouxeram a nossa região até hoje. Também eles são uma enorme inspiração para mim.

Estou para me dar sem medida e gastar-me sem esperar outra recompensa se não os sorrisos das nossas crianças, dos nossos jovens e dos nossos adultos!

Este será um caminho de 3 anos e sei que posso contar com a Região de Braga, pois, juntos, vamos sonhar e concretizar novos (im) POSSÍVEIS! (final da entrevista)

O Barcelos na Hora agradece à nova Chefe Regional, Catarina Miranda, pela disponibilidade demonstrada para com esta entrevista, desejando-lhe, tal como à sua equipa e ao Escutismo em geral, votos de muitos sucessos neste futuro que começa agora mesmo.

Fotos: GERAÇÃO +.

Agrupamento de Escuteiros de Gilmonde celebra online o seu 45º aniversário

Maio 12, 2020 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Parabéns foram cantados através de videoconferência de grupo

Ontem, dia 11 de maio, o Agrupamento 724 – Gilmonde, do Corpo Nacional de Escutas (CNE), celebrou o seu 45º aniversário, tendo organizado um momento virtual, através de uma videoconferência de grupo na plataforma ZOOM.



Foram cerca de 80 participantes, entre elementos do Agrupamento, seus familiares e alguns convidados, onde se destacavam Tiago Bernardo, Chefe da Junta de Núcleo de Barcelos – também representada por Paulo César Silva e Gonçalo Faria –, e o Pe. Paulo Sérgio Silva, Pároco de Gilmonde e Assistente do referido Agrupamento.

O Chefe da Junta de Núcleo de Barcelos deu os parabéns ao Agrupamento pelo 45º aniversário, elogiando a “coragem” de ter realizado a iniciativa, não deixando de assinalar a data, mesmo que de uma forma diferente e limitada pelas condicionantes impostas pelas medidas de proteção e confinamento derivadas da COVID-19. Salientou a presença de muitos participantes, onde se viam famílias a participar conjuntamente com os escuteiros do Agrupamento, sendo que tinha a noção de que todos gostariam de o estar a fazer fisicamente, celebrando este aniversário e dando um abraço a todos. Terminou, afirmando que o Agrupamento 724 pode contar com todo o apoio possível por parte da Junta de Núcleo de Barcelos.

Já o Pe. Paulo Sérgio Silva, pároco de Gilmonde e Assistente do Agrupamento 724, também deixou os parabéns ao Agrupamento, num momento diferente para todos por causa da pandemia. Salientou que, em sua opinião, a vida, para futuro, será diferente por causa das experiências que todos estão a ter com este vírus e que a sociedade necessita adaptar-se a esses novos desafios. Elogiou o trabalho desenvolvido ao longo destes 45 anos, onde o Agrupamento ajudou a formar jovens, deixando uma palavra aos fundadores, que ainda são vivos, apontando já ao 50º aniversário, visto faltarem apenas 5 anos.

Foram várias as intervenções ao longo do momento, quer por parte de elementos do Agrupamento, quer por familiares e convidados, sendo que as intervenções incidiram nos parabéns ao 724, no relembrar dos seus fundadores e da sua história, assim como, do que de bom este Agrupamento faz e traz para a vida dos seus elementos, das suas famílias e de quem tem o privilégio de conviver e participar nas suas atividades e momentos.

Os escuteiros do 724 foram desafiados a fazer um bolo e a “levá-lo” para a “festa”, para que o cantar dos Parabéns tivesse ainda maior significado. Em uníssono (“dificultado” pelo normal delay da Internet, o que fez com que o compasso da música ficasse mais difícil, mesmo para o acompanhamento a guitarra clássica), todos cantaram os parabéns ao Agrupamento 724 – Gilmonde pelo seu 45º aniversário.

Rosa Gomes, Chefe do Agrupamento, salientou, ao Barcelos na Hora, que “45 anos é um número significativo, caminhamos para as ‘bodas de ouro’. Na nossa freguesia são poucas as instituições que têm tantos anos de existência. Sinto um orgulho enorme em termos traçado este caminho até aqui e estou certa que iremos traçar novos trilhos por muito mais tempo. Ao longo destes 45 anos, o escutismo em Gilmonde contribuiu para a formação de muitos jovens e crianças. Estou certa que, de algum modo, os marcou profundamente e que, de algum modo, os tornou pessoas melhores”.

Como se sabe, por instruções da chefia do Corpo Nacional de Escutas, as atividades presenciais não são permitidas até nova ordem. Tal como todos os outros Agrupamentos do CNE, este também teve que se adaptar a estas limitações, tendo que criar novas formas de atuar e de chegar aos seus elementos, principalmente, aos mais novos. “O nosso trabalho tem passado por reunir virtualmente e lançar pequenos desafios aos nossos escuteiros e lobitos para que se mantenham ativos e ligados ao escutismo”, informou a Dirigente.

Sobre este momento de aniversário em particular, a Chefe de Agrupamento referiu que “durante este período sem atividades presenciais, temos reunido muitas vezes através do ZOOM e tinha lançado o desafio aos dirigentes de pensarem em modos de festejarmos os 45 anos. A este repto, responderam vários dirigentes e candidatos a dirigente (CD), com ideias, de entre as quais esta, de fazermos uma festa de aniversário pelo ZOOM, lançada pelo CD André, que depois amadurecemos e completamos com a dinâmica de fazerem um bolo igual para termos um ‘sabor’ semelhante como se estivéssemos na mesma festa. Fiquei muito feliz ao perceber que os nossos escuteiros e lobitos aderiram ao nosso apelo e se juntaram à nossa festa. Foi um momento emocionante”.

Sobre o retomar das atividades presenciais, certamente como todos os restantes Agrupamentos nacionais, o de Gilmonde irá “aguardar indicações da Junta central, que está a preparar um conjunto de procedimentos para voltarmos a reunir, mas não sabemos quando irá acontecer”, sendo certo que assim que puderem reunir, irão preparar as suas “promessas e festejar este 45º aniversário”, ressalvou.

Instada a deixar uma palavra à comunidade do Agrupamento 724 – Gilmonde e a todos os Escuteiros do CNE, Rosa Gomes destacou que “sabemos que 2020 será um ano atípico, que nos vai impedir de fazer as nossas festas que juntam a nossa comunidade, mas em breve iremos estar todos juntos”. “Para já, o importante é que sigamos as indicações dadas pela DGS e que, por enquanto, mantenhamos o distanciamento social para, em breve, estarmos todos juntos e festejarmos este aniversário! Vai mesmo ficar tudo bem! ⚜️”, concluiu, com este desejo/certeza.

Fotos: AGP-724 | Rosa Gomes (arquivo pessoal).

COVID-19: Corpo Nacional de Escutas com programa de atividades online

Abril 6, 2020 em Atualidade, Concelho, Cultura, Educação, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Corpo Nacional de Escutas, com mais de 70 mil elementos no ativo, deparou-se, como várias outras instituições, com o problema da realização das suas atividades, diárias, semanais e mensais. Problema que adveio da pandemia COVID-19, levando ao condicionamento das atividades de grupo e, mesmo, ao cancelamento das mesmas.



Para manter o foco dos seus elementos, principalmente, dos mais novos, também sem atividades letivas e em confinamento caseiro, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) criou um espaço online, a que nomeou de “Escutismo em Casa”, onde os interessados podem encontrar várias atividades e desafios, como o espaço “17 Dias 17 ODS”, “Vive a tua Fé”, “+Desafios”, “Kits” (“Sobrevivência em casa” – atividades escutistas que podem ser realizadas em casa, como por exemplo treinar a técnica de cozinha, ajudando a família –, “Combate ao COVID-19”, “Prepara-te”, entre outros) ou “Alerta para Servir”.

Mas não é só. A página contém, também, um conjunto crescente de outras ferramentas pedagógicas, para escuteiros e adultos voluntários. Podem aprender músicas escutistas, encontrar livros escutistas, assistir a “Eucaristia à Distância” ou a encontrar a edição especial do “Joti Jamboree on the Internet”.

De acordo com o CNE, “uma equipa de cerca de 30 voluntários dinamiza, através da página www.escutismoemcasa.pt (clicar para aceder automaticamente), e em todas as redes sociais, um conjunto de iniciativas e desafios que mantêm as crianças e jovens em atividades em casa, com o apoio dos seus pais e educadores e seguindo as orientação dos seus chefes. Esta página dirige-se a escuteiros e a todos as crianças e jovens que, não sendo escuteiros, queiram aproveitar estas oportunidades para desenvolver competências e ser mais úteis, mais felizes e mais saudáveis”.

Um desses exemplos é o desafio 17 dias 17 ODS, que potencia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e que está a ser replicado pelos escuteiros da Irlanda, Equador, associações de Espanha e Luxemburgo e por entidades privadas e associações, um pouco por todo o lado.

O CNE também lançou um vídeo de apelo a todos, a que pode assistir em: https://youtu.be/Fp6fRltialI (clicar para aceder automaticamente).

Imagem: CNE.

Barcelense Paulo Pinto é o Chefe Nacional Adjunto do Corpo Nacional de Escutas

Abril 5, 2020 em Atualidade, Concelho, Cultura, Entrevistas, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Dirigente escutista responde a algumas questões em entrevista

Paulo Pinto tem 31 anos e é de Sequeade – Barcelos. Profissionalmente, é Diretor executivo de uma empresa de construção civil e obras Públicas. Escuteiro desde 1996, aquando da reabertura do Agrupamento 509 Bastuço S. João, onde foi Lobito, Explorador, Pioneiro e Caminheiros, Chefe de clã e chefe de agrupamento adjunto. Ainda serviu nas estruturas do núcleo, regionais e nacionais, onde trabalhou com alguns dirigentes e caminheiros que, hoje, ajudam a conduzir as estruturas do núcleo de Barcelos. Hoje em dia é Chefe Nacional Adjunto do Corpo Nacional de Escutas.

“Escolhi ser feliz” é um dos motes da sua vida. Considera-se um sonhador por natureza e um apaixonado pelas causas em que acredita.



Despendeu algum do seu tempo, neste momento de emergência nacional e muito trabalho a distância que está a ser levado a cabo pela Junta Central e pelos agrupamentos, para responder a algumas questões, por escrito, que lhe foram colocadas por este jornal.

O que sente ao representar o escutismo, principalmente, neste momento em que faz parte da Chefia Nacional?

Neste momento, sinto uma honra enorme e, como é normal nas pessoas da nossa terra, a humildade e a responsabilidade são elementos que nos caracterizam. São estes os meus sentimentos neste momento. Sei que tenho uma grande responsabilidade sendo chefe nacional adjunto, mas acredito que, com muita humildade, trabalho e responsabilidade, serei capaz de servir da melhor forma na maior associação de jovens em Portugal, o CNE. Tenho o privilégio de pertencer ao maior movimento mundial de juventude, que tem uma missão que nunca fica fora de moda ou desatualizada. Educar crianças e jovens para que estes desenvolvam um papel ativo na sociedade é um desafio constante e isso é o que motiva qualquer pessoa que goste de desafios.

Acha que o seu percurso no escutismo contribuiu para o alcançar desse lugar?

Claro que sim. Tive a sorte do meu pai me inscrever no escutismo quando tinha 8 anos. Desde aí até aos 22, pude usufruir do programa educativo que o escutismo nos proporciona. Foi, sem dúvida, importante, não só para hoje assumir este papel no CNE, mas para a minha vida em todos os sentidos, pessoal e profissional. Os valores, o trabalho em equipa, o respeito pela natureza que é a nossa casa comum, o estar ao serviço dos outros, saber enfrentar as dificuldades, ter a capacidade de nos desafiarmos para estar sempre em progresso pessoal constante, termos a capacidade de idealizar, preparar e viver projetos. O escutismo ajuda e incita qualquer pessoa a ser aquilo que quiser…a formação é integral e é para a vida.

Quanto mais alto e maior o cargo, maior a responsabilidade. Isto é algo que o atemoriza?

Atemorizar não, isso seria, no meu entender, até algo negativo para mim, porque poderia condicionar a minha ação. Tenho, sim, respeito pela missão que o cargo acarreta, o respeito deixa-nos dois alertas: um, é termos a noção clara do que realmente temos como responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, deixa-nos liberdade de pensamento e não nos condiciona na ação. Olho para isto, não como um cargo, mas sim, como uma missão onde tenho que dar o melhor de mim e não tenho dúvidas que com a ajuda de todos escuteiros, vamos aonde queremos.

Quais os objetivos desta nova chefia nacional para o seu mandato?

O CNE está a caminhar para o seu centenário, em 2023. Como qualquer associação com esta história muito rica, tem desafios constantes, muitos atuais, como a sustentabilidade ambiental porque está na nossa génese, mas ainda o desenvolvimento da associação de forma a aumentar o seu efetivo. Para isso, queremos uma associação simples e clara, desburocratizada, um programa educativo de simples aplicação e atrativo, e adultos voluntários que se sintam valorizados, motivados e bem formados. De forma a que cada criança e jovem que passe pelo escutismo sinta que se está a divertir muito, ao mesmo tempo que aprende imenso.

Em linha com isto, queremos uma comunicação da associação simples, atual e que ocupe um espaço nos órgãos de comunicação social, não só para falar do que estamos a realizar, mas muitas vezes, para responder a situações da atualidade, quer políticas, quer sócias ou outras.

Parece muito, mas temos uma vontade clara de nos sentirmos um corpo, unido nas estruturas, quer agrupamentos, núcleos, regiões e junta central, rumo ao segundo centenário!

Vê alguém em Barcelos ou considera que o Núcleo Barcelense tem pessoas que poderão, no futuro, chegar onde chegou ou até mais alto?

Qualquer escuteiro é desafiado a servir, seja onde for, se for da vontade de qualquer elemento do núcleo. Vejo qualquer escuteiro que tenha a vontade de realizar sonhos, poder chegar sempre aonde quer.

Que palavras deixa a todos os escuteiros de Barcelos e, igualmente, aos nacionais?

O que gostava de dizer aos escuteiros de Barcelos, e igualmente a todos os escuteiros do país, é que são eles que constroem a nossa associação. Por isso, o nosso mote para este triénio é “Vai aonde queres”. São as nossas crianças e jovens que decidem para onde devemos ir. Este mote só é possível porque temos os melhores adultos voluntários, pois são eles o garante da aplicação do nosso método escutista. Onde ajudam as nossas crianças e jovens a munir-se de competências, conhecimentos e atitudes para serem os líderes do futuro e os agentes de transformação do mundo, cuidando da casa comum, vivendo segundo os seus valores e orgulhosos da sua fé.

Ajudem-nos a fazer o melhor por vocês… não parem de sonhar, divirtam-se nas vossas caçadas, aventuras, empreendimentos e caminhadas.

Foto: Paulo Pinto (arquivo pessoal).

Imagem: CNE.

Núcleo Escutista de Barcelos celebra 95º aniversário

Janeiro 23, 2020 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Celebra-se, no próximo sábado, dia 25 de janeiro, o nascimento do movimento escutista na cidade de Barcelos. Passados 95 anos da criação do Núcleo de Barcelos, a maioria dos agrupamentos que o compõem, reúnem-se para a comemoração desta data simbólica.



“O corpo escutista convida toda a comunidade a participar nesta comemoração que envolve, não só escuteiros, mas todos aqueles que, de forma direta ou indireta, apoiam o crescimento desta associação juvenil”, refere a Junta de Núcleo em nota.

Fundado em 1907, em Inglaterra, por Baden Powell, o Escutismo “pretende proporcionar aos jovens uma formação global, de modo a serem cidadãos participativos e responsáveis nas suas comunidades. A nível internacional, é um movimento que fomenta a educação para a paz, através de um espírito de compreensão e solidariedade entre os povos, despertando nos jovens o respeito pela interculturalidade, tornando-os verdadeiros cidadãos do mundo.”

Em 1925, surge, na cidade de Barcelos, as raízes de uma nova perspetiva pedagógica, que visa o crescimento de cidadãos em “construção”. Associado ao Corpo Nacional de Escutas (CNE), atualmente, os agrupamentos barcelenses, compostos por 4 secções, que compreendem crianças e jovens adultos, dos 6 aos 22 anos, “procuram contribuir para a formação humana e cristã dos seus elementos”.

No dia 25 de janeiro, a cidade será o palco da comemoração dos 95 Anos do Núcleo de Barcelos, “de modo a viver e a partilhar um presente em que o passado se reflete e o futuro se constrói. Ser escuteiro é viver com os outros na simplicidade de nós mesmos e, portanto, convida-se toda a comunidade a presentear este dia, que terá início às 08h45 (no campo da feira) e se prolongará até ao fim da tarde. A Eucaristia será às 16h00, na Igreja da Misericórdia”, continua a Junta.

“No dia em que se festeja a história desta instituição queremos que todos façam parte dela e, por isso, para os que não possam estar presentes, as celebrações e atividades serão transmitidas em direto nas redes sociais”. “A Festa não é do Núcleo… É Nossa! Juntos somos um! Contamos contigo”, conclui.

Segue-se o Programa:

08h45 – Check-in/ Ponto de encontro: Chafariz (campo da feira)

09h00 – Desfile de fanfarras e agrupamentos

10h00 – Abertura

10h30 – Dinâmicas dos departamentos pedagógicos

12h30 – Almoço (volante) por departamentos

13h30 – Continuação das dinâmicas

15h45 – Concentração para a Eucaristia

16h00 – Eucaristia (na Igreja da Misericórdia)

17h15 – Entrega de prémios (no Pavilhão Municipal):

1 – Ideia de logótipo ACANUC/Hino do ACANUC

2 – Vencedor do prémio – “Top calendário de Núcleo”.

Após este momento, encerram as atividades.

Imagens: JNB.

Encontro de Guias de Núcleo de Barcelos junta centenas de escuteiros na Gonçalo Nunes

Dezembro 3, 2019 em Atualidade, Concelho, Cultura Por barcelosnahorabarcelosnahora

A Escola Básica 2,3 Gonçalo Nunes, em Arcozelo, recebeu o Encontro de Guias do Núcleo de Barcelos do Corpo Nacional de Escutas, estando presentes todos os guias do Núcleo, das diferentes secções, sendo que dos 32 agrupamentos, apenas não estiveram presentes dois, o que criou uma grande experiência de partilha entre todos.



Estiveram na referida escola e dinamizaram, ao longo do dia, vários ateliês relativos a liderança e sustentabilidade ambiental.

Foi também um encontro memorável pelo compromisso assumido perante todos, dos Guias maiores, os Chefes dos Departamentos das diferentes equipas pedagógicas.

Deste encontro foram selecionados quatro escuteiros de cada secção para representar o núcleo de Barcelos em Braga, onde serão ainda selecionados dois para representarem a região a nível Nacional.

“Estes são os escuteiros exemplo, aqueles que dão suporte ao grupo e sabem valorizar a união, trabalhando o grupo. São o coração dos diferentes grupos que ocupam”, refere o Núcleo.

Concretamente, marcaram presença 65 Lobitos, 74 Exploradores, 54 Pioneiros e 30 Caminheiros.

Fotos: JNB.

JOTA/JOTI 2019 no Monte da Franqueira

Outubro 15, 2019 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

ACAFNA decorre no fim de semana no mesmo local

A FNA – Fraternidade Nuno Álvares – Escuteiros Adultos, orientada pelo Núcleo S. Sebastião de Milhazes e com a colaboração da Direção Regional de Braga, leva a cabo, no próximo dia 18 de outubro, pelas 21h00, a atividade JOTA/JOTI 2019, onde, via rádio, estarão em contacto com escuteiros de todo o mundo. O evento acontecerá no Monte da Franqueira.



Igualmente organizado pelo Núcleo S. Sebastião de Milhazes, decorre, nos dias 19 e 20 de outubro, o ACAFNA – Acampamento de Escuteiros Adultos dos Núcleos de Barcelos e Fafe, que terá lugar, também, no Monte da Franqueira.

Imagem: FNA.

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