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Fernando Pessoa

Biblioteca Municipal de Barcelos assinala o 130º aniversário do nascimento de Fernando Pessoa

Junho 4, 2018 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Os 130 anos do nascimento de Fernando Pessoa vão ser assinalados no dia 6 de junho, na Biblioteca Municipal de Barcelos, com uma palestra subordinada ao tema “Fernando Pessoa: a dispersão – uma maneira de ser moderno”, proferida por Dália Dias, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pelas 15h00, e a exibição do “Filme do Desassossego”, de João Botelho, com a presença e intervenção do realizador, pelas 21h30.



A iniciativa é do Clube de Leitores da Barcelos Sénior, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelos, através da Biblioteca Municipal.

Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 – Lisboa, 30 de novembro de 1935) é uma figura incontornável da cultura portuguesa. Enquanto poeta, escreveu sob diversas personalidades – heterónimos – como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra.

Fonte e imagem: CMB.

Companhia de Teatro de Braga leva a cena “Em Pessoa” no Teatro Gil Vicente

Dezembro 3, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

No próximo dia 4 de dezembro, pelas 15h00 (para escolas) e 21h30 (público em geral), no Teatro Gil Vicente, a Companhia de Teatro de Braga leva a palco a peça “Em Pessoa”.



A peça é baseada em textos de Fernando Pessoa. Sobre a mesma, Sílvia Brito, dramaturga e encenadora da peça, refere que “uma imensa humanidade é o que perpassa nas palavras de Fernando Pessoa, poeta e pensador maior da nossa literatura. Impregnadas de memória e sonho, de quotidianos cheios, afinal, de gestos inúteis, mas sobreviventes ao tempo eterno do mundo; palavras vitais de um espanto iniciático que desnuda o absurdo da vida-morte sob a camada implacável da pulsão artística. Este espectáculo tem como foco o processo/drama da criação artística como terreno de busca de uma identidade; letras, vozes, corpos múltiplos, distintos nas formas de Caeiro, Campos e Reis, procuram afirmar a sua originalidade e a sua diferença mas, sabemos, todo o seu sentido se reúne no universo complexo e inominável de um só Pessoa, estilhaçado. Em corpo-presente, no palco, será possível resgatar essas centelhas fulgurantes de lucidez e criação, alimento intemporal? Esperamos que sim”, conclui.

O elenco é constituído por André Laires, António Jorge e Eduarda Filipa. A voz-off (The Poem) é Solange Sá. O espaço cénico é da responsabilidade de António Jorge; o desenho de som é de Pedro Pinto; a criação vídeo é de Federico Bustorff Madeira (nestes dois últimos casos, do Centro de Criação de Vídeo e de Som MARIA AUGUSTA PRODUÇÕES); o desenho de luz é de Nilton Teixeira; e a fotografia e design gráfico é de Paulo Nogueira.

A entrada é gratuita mas não dispensa a reserva de bilhete. Mais informações em tgv@cm-barcelos.pt e telf. 253809694.

Fonte: AB.

Imagem: CTB.

Querer ou poder

Novembro 30, 2017 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Hugo Pinto

Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer.

Fernando Pessoa



E é isto o futebol. Num dia se joga miseravelmente. Noutro ganha-se por seis. Se frente ao CSKA o Benfica jogou pouco ou nada, frente ao Vitória de Setúbal jogou tudo. Ou então, saiu tudo bem. Mas ainda assim jogou notoriamente melhor do que em Moscovo. A verdade é que também fez o que quis, perante um adversário que por pouco, devia ter pago o ingresso. Se nos abstrairmos da goleada e atentarmos na eficácia, este era um jogo que o Benfica deveria ter ganho por dez. Ou por oito, como já o fez aqui há uns anos. Ainda há muita falta de pontaria (leia-se displicência). Mas viu-se garra. Vontade. Querer. Algo que, em boa verdade, ainda não se havia visto. O percurso nas competições internacionais deste ano é claro: zero pontos. Um clube como o Benfica tem de estar a jogar a este nível no início de outubro e não quase em Dezembro. Há demasiado a perder. Continuo a dizer que não nos podemos dar ao luxo de perder pontos para os rivais logo desde o início para depois fazer um campeonato “de trás para a frente”. Tem corrido bem, mas a ver vamos se este ano a coisa se compõe. Assim seja, mas continuo a recear pelo pior.

Sem querer estar a insistir constantemente no mesmo, continuo a achar que o treinador tem de “puxar pelos galões” e pôr os jogadores a fazer aquilo para que são pagos. Jogar (bom) futebol. Reconheço sem problemas a competência técnica de Rui Vitória. Mas falta o querer. E querer não é poder. Mas às tantas ajuda bastante.

Pizzi de regresso às boas exibições, com um ou outro passe à Messi. Krovinovic a mostrar serviço e que pode ser opção como organizador de jogo. Luisão a mostrar que afinal velhos são os trapos e que a experiência faz, muitas vezes, a diferença. E, nem de propósito, mais um fantástico jogo de Jonas, cheio de classe e “nota artística” com dois golos marcados. Querem saber qual a definição de ponta-de-lança? Jonas!

Zivkovic de regresso aos golos, algo que registamos com satisfação. É um jogador de fino recorte que tem de recuperar animicamente o quanto antes.

Quase a terminar, o fim da carreira por parte de Júlio César. Se sentiu que era a sua hora, fez senão bem. Fica porém a ideia de que termina de forma algo atabalhoada. Nem um último jogo? Um adeus oficial? Só um vídeo no balneário parece muito pouco para um jogador com o seu percurso.

Esperemos que esta veia goleadora se mantenha na próxima jornada.

Viva o Benfica.

Dá-me o 37!

Por: Hugo Pinto*

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do/a autor/a)

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