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Festival “Convergências” em Braga e Galiza evoca Zeca Afonso e Rosalía de Castro

Abril 16, 2021 em Atualidade, Concelho, Cultura, Europa Por barcelosnahorabarcelosnahora

As localidades de Braga e Ponteareas e Padrón, estas duas na Galiza, vão acolher, de 19 de abril a 09 de maio, o festival luso-galego “Convergências”, com uma dezena de atividades de música, teatro e literatura, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Universidade do Minho (UMinho) refere que o festival, nesta sétima edição, prestará tributo ao cantor Zeca Afonso e à escritora Rosalía de Castro.

O festival integra-se no programa de Braga 2021 – Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

Cristina Branco, Uxía, Óscar Ibáñez e Manuel Freire são alguns dos artistas do programa.

A organização cabe ao Centro de Estudos Galegos (CEG) da UMinho e ao grupo Canto d’Aqui, com o apoio dos municípios de Braga e Pontearias, bem como da Xunta da Galiza, em Espanha.

O programa arranca na próxima segunda-feira, às 19:00, no Altice Forum Braga, com uma arruada dos Bomboémia e o concerto folk dos Canto d’Aqui e do gaiteiro Óscar Ibañez & Tribo.

Este evento abre a Braga 2021 – Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

Já o Centro de Juventude de Braga acolhe no dia 23, às 19:00, um tributo a Rosalía de Castro, com o fado de Cristina Branco e Uxía Senlle e, na manhã seguinte, a narração oral “Estórias familiares” do ator Quico Cadaval.

No dia 25 de abril, às 11:00, evoca-se no Theatro Circo a Revolução dos Cravos e Zeca Afonso, com os cantores de intervenção Manuel Freire e Francisco Fanhais, ladeados por Jorge Cruz ao piano e pelas vozes dos Canto d’Aqui.

O mesmo local vai ser palco no dia 30, às 19:00, da peça teatral “A Fronteira”, pela companhia galega Furabolos.

As atividades em maio decorrerão na Galiza, a primeira das quais no dia 07, no auditório principal de Ponteareas, com o lançamento do livro “Alfredo Guisado. Xente d’a Aldea e Outros Textos das Orixes”, de Carlos Pazos-Justo, sobre o poeta que levou a Galiza a Fernando Pessoa.

O dia terminará com as “Estórias familiares” narradas por Quico Cadaval.

Na noite seguinte, é a vez de ouvir naquele mesmo espaço as canções de Abril e polifonias tradicionais do Minho, através do Grupo Folclórico da UMinho e dos Canto d’Aqui.

Estes dois grupos assegurarão ainda o concerto de encerramento, dia 09 de maio, na Fundação Rosalía de Castro, em Padrón, aliando canto, dança, interpretação e poesia.

As atividades previstas podem sofrer alterações caso haja uma “eventual reconfiguração” do contexto pandémico.

Fonte: Lusa

Dez mil a vibrar no “Milhões”

Setembro 11, 2018 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Tal como o título faz perceber, foram sensivelmente 10 mil pessoas que passaram pelos “Milhões de Festa” nos quatro dias deste festival que já marca o panorama festivaleiro português e que coloca Barcelos na “boca do mundo”.



Entre 6 e 9 de setembro, os palcos “Milhões”, “Taina”, “Cidade” e “Piscina” viram passar dezenas de grupos nacionais e estrangeiros, com sonoridades diferentes, fazendo com que todos os gostos musicais fossem abordados neste festival.

E por falar em piscina, a Municipal de Barcelos foi o lugar predileto para a maioria dos festivaleiros, que vieram de várias partes do mundo. Pelo menos, quem por entre eles se deslocava, conseguiu escutar trocas verbais em português – claro está –, mas, também, em espanhol, inglês, alemão, entre outras línguas menos conhecidas ao ouvido comum e não muito poliglota.

O festival, organizado em parceria pela Câmara Municipal de Barcelos e a Lovers & Lollypops, levou a palco, entre outros, os barcelenses Indignu, Lena D’Água e Primeira Dama com Banda Xita, Mouse on Mars, The Bug feat. Miss Red, Scúru Fitchádu, Vaiapraia e as Rainhas do Baile, Grabba Grabba Tape, The Evil Usses, Paisiel, DJ K-Sets, DJ Paypal, Cumbadélica, Eduardo Morais, Independent Music Podcasts, Electric Wizard, Squarepusher, Os Tubarões, Nubya Garcia, Gazelle Twin, Circle, The Heliocentrics, 700 Bliss, Bala, Natalie Sharp apresenta BodyVice [Ndr: na foto de destaque], The Mauskovic Dance Band, UKAEA, Warmduscher, Pharaoh Overlord, Mirrored Lips, WWWater, Krake Ensemble, Cacilhas, Afrodeutsche, Ensemble Insano, Suave Geração, Kink Gong, Gonçalo, Tajak e festas temáticas.

Outro momento que ficará inolvidável de quem o viveu, certamente, será o espetáculo de boas-vindas, protagonizado pelos Ensemble Insano, um coletivo de 20 músicos barcelenses, que aconteceu no piso -4 do estacionamento subterrâneo anexo ao edifício da Câmara Municipal. Outra das novidades da edição deste ano foi a “Silent Disco“, com a música a ser transmitida diretamente para os auscultadores entregues à assistência, podendo o público escolher entre os dois DJ’s que punham som em simultâneo. Por isso, foi em modo silencioso que terminou o festival.
O “Milhões de Festa” teve, igualmente, uma parte de responsabilidade ambiental. Este ano, foram servidos copos de plástico reutilizáveis, reduzindo consideravelmente o lixo produzido e contribuindo para um recinto mais limpo.

Fotos: BnH.

 

Milhões de Festa apresenta formato com novidades

Agosto 28, 2018 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

“A tradição já não é o que era” é o mote para a edição deste ano do “Milhões de Festa”, que se vai realizar de 6 a 9 de setembro, na Frente Ribeirinha, em Barcelos, com bastantes novidades, mas conservando a identidade, mantendo a aposta na melhor música contemporânea dos mais diversos pontos do globo.



Os Tubarões, Squarepusher, Electric Wizard, Lena D’Água com Primeira Dama e Banda Xita ou os barcelenses Indignu com a colaboração especial de Ana Deus (Três Tristes Tigres) são alguns dos nomes de destaque do festival, organizado pelo Município de Barcelos em parceria com a promotora Lovers & Lollypops, cuja apresentação decorreu esta segunda-feira, 27 de agosto, no Campo 5 de Outubro, tendo como cenário, simbolicamente, o coreto da cidade.

Vasco Real, Adjunto do Presidente da Câmara para a área da Juventude, sublinhou que “o ‘Milhões de Festa’ é um festival importante para Barcelos ao nível turístico, cultural, de promoção de bandas e para a juventude. É um orgulho ter um festival como este no nosso concelho”. Salientando a importância do evento para o reforço da marca Barcelos, Vasco Real adiantou a vontade da Câmara Municipal de manter o festival em Barcelos nos próximos três anos.

Joaquim Durães, responsável da promotora Lovers & Lollypops, além dos destaques no cartaz, realçou que a edição deste ano “vai apostar muito nas atividades paralelas e projetos, como SuNA Yoga, Necromancia Editorial, e curadorias de editoras nacionais e internacionais, como a Fat Out, a SWR ou a Favela Impromptu”.

 

O “Milhões de Festa” pretende “assimilar a cidade, dentro e fora do festival, e por isso haverá uma série de concertos no centro e de entrada livre”, acrescentou Joaquim Durães, considerando que “é um prazer voltar a colaborar com a Câmara de Barcelos e esperamos que seja mais uma edição de sucesso”.

O festival, que se realiza em Barcelos desde 2010, contará com os quatro palcos habituais: Palco Taina (onde a comida regional se entrelaça da melhor forma com a música), Palco Piscina (para desfrutar dos concertos entre mergulhos), Palco Milhões e Palco Lovers. Este ano, pela primeira vez, no Palco Taina serão servidas refeições ao almoço.

Outra novidade é a “discoteca silenciosa”, no último dia do festival. “Vamos realizar uma Silent Disco. Quem ficar no Milhões vai ser convidado a ter auscultadores e os DJ vão passar música diretamente para os headphones. De domingo para segunda-feira, o ruído não vai existir”, explicou o responsável da Lovers & Lollypops.

O campismo mantém-se no Parque da Cidade, providenciando gratuitamente as melhores condições de segurança, higiene pessoal e bem-estar aos “milhionários”.

Os bilhetes estão à venda na bilheteira online e nos locais habituais por 60 euros (passe geral) e 20 euros (diário).

Os jovens naturais e residentes no concelho de Barcelos podem adquirir o passe geral para o “Milhões de Festa” por apenas 50 euros, até ao início do festival, na bilheteira do Teatro Gil Vicente, bastando, para tal, apresentar o Cartão Barcelos Jovem, o Cartão Jovem ou o cartão de estudante.

Fonte e foto: CMB.

Cartaz do Milhões de Festa continua a “ganhar forma”

Agosto 2, 2018 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Há mais nove nomes que se juntam ao cartaz do Milhões de Festa, que irá decorrer entre 6 e 9 de setembro, numa organização da Câmara Municipal de Barcelos em parceria com a Lovers&Lollypops.



Squarepusher, Nubya Garcia, Bala, WWWater, Krake Ensemble, Cacilhas, Afrodeutsche, Ensemble Insano e Suave Geração são as novas confirmações a somar-se aos já anunciados Electric Wizard, Os Tubarões, Gazelle Twin, Circle, The Heliocentrics, 700 Bliss, Natalie Sharp apresenta BodyVice, The Mauskovic Dance Band, UKAEA, Warmduscher, Pharaoh Overlord, Mirrored Lips, Indignu, Kink Gong, Gonçalo e Tajak.

Os passes gerais e diários custarão 60 e 20 euros, respetivamente, e serão colocados à venda em breve. O festival anunciará mais nomes nas próximas semanas.

Mais sobre as novas bandas anunciadas

Se é verdade que a música eletrónica atinge, hoje, o topo máximo do seu potencial comercial, muitos dirão que o território, antes fértil em criatividade e exploração, parece ter-se vergado a ideias de conservadorismo e a uma “retromania” que a prende aos cânones tradicionais da música de dança. No cenário em que a inovação parece estar mais preocupada com o seu plano de pensões, vozes como a de SQUAREPUSHER ganham ainda mais relevância.

O legado que construiu é inatacável. As primeiras edições com a Reflexe, a residência no Blue Note, as interpretações agressivas do jazz, o transversal Music Is Rotted One Note, o experimentalismo que imprimiu em todas as suas abordagens e o transgressor Drum’n’bass, que acabaria por se tornar na sua assinatura, são tudo provas de que o caminho, aqui, é sempre para a frente. Na última edição que lhe conhecemos, Damogen Furies, leva ao limite a vontade de controlar a produção musical no seu core, usando um software criado por si, e, com isso, explorando as mais brutais e viscerais capacidades da música digital. O concerto no Milhões de Festa será o primeiro do produtor em solo nacional.

“Se há uma artista de jazz prestes a explodir em 2018 é NUBYA GARCIA”. Foi assim que a Rolling Stone introduziu o nome da inglesa, saxofonista e compositora, que tem assumido lugar de destaque na vanguarda do jazz no Reino Unido.

Elogiada pelo incontornável Gilles Peterson, ganhou o prémio revelação dos Jazz FM Awards em 2017, tendo, a partir daí, marcado presença em grande parte dos mais influentes palcos e festivais mundiais. Nascida e criada em Londres, descendente de caribenhos, Garcia cita influências no jazz americano, blues, soul, roots e pop contemporâneo. Seja a solo, ou na liderança das Nérila – com quem celebra e promove o lugar da mulher no jazz contemporâneo –, ao lado de nomes como Moses Boyd e Congo Natty, ou mesmo em quarteto (formato em que tocará no concerto em Barcelos), tem vindo a transformar-se numa das peças essenciais do puzzle que monta os novos caminhos do afrojazz.

Há na Corunha um novo punk que urge ouvir. Paisagens suburbanas, desemprego juvenil e aborrecimento mediano são o fertilizante certo para a fúria e impaciência de uma juventude que se recusa a viver na nostalgia. Foi esta Corunha que Anxela e Violeta decidiram “incendiar”. Sob o nome BALA lançaram Human Flesh e Lume, discos carregados de estilhaços que nos deixam a cara vermelha e franzida e que atiram o rock para a sua génese catártica.



Sob o alter-ego de KRAKE, Pedro Oliveira recolhe inspiração na mitologia nórdica para se aventurar a solo num projeto que, partindo da percussão, explora uma linguagem mais experimental e eletrónica. Expandindo os seus tentáculos para além da bateria preparada, as sonoridades vão bebendo de influências como Will Guthrie, Ches Smith, Steve Noble, Chris Corsano, Julian Sartorius e Jaki Liebezeit. Para Barcelos, juntar-se-á a Alexandre Soares, Luís Fernandes, Julius Gabriel e Angélica Salvi num concerto único que trabalhará composições do músico através da experimentação e improvisação.

Pelo Milhões de Festa passarão ainda o projeto em nome próprio de Charlotte Adigéry, uma das protegidas da Soulwax, WWWATER; a recente colaboração entre Casper Clausen (Liima, Efterklang) e Shela (Riding Pânico, LAmA), CACILHAS; a produtora AFRODEUTSCHE; ENSEMBLE INSANO e o coletivo SUAVE GERAÇÃO.

Cacilhas

Fotos: DR.

Festival “Milhões de Festa” tem mais nove nomes confirmados

Julho 20, 2018 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Há mais nove nomes que se juntam, esta semana, ao cartaz da 11.ª edição do festival “Milhões de Festa”, organizado pela Câmara Municipal de Barcelos em parceria com a promotora Lovers & Lollypops.



Os Electric Wizard, Circle, The Heliocentrics, 700 Bliss, Mirrored Lips, Pharaoh Overlord, os barcelenses Indignu, Natalie Sharp apresenta BodyVice e UKAEA são os novos nomes que se juntam aos já anunciados Os Tubarões, The Mauskovic Dance Band, Warmduscher, Kink Gong, Tajak, Gazelle Twin e Gonçalo.

Os barcelenses Indignu

Destaque para o regresso dos Electric Wizard ao festival que os acolheu, pela primeira vez em Portugal, em 2010; para as estreias em Barcelos dos Circle e The Heliocentrics e a novidade 700 Bliss (o mais recente projeto de Moor Mother).

Mirrored Lips

Pelos palcos do recinto passarão, ainda, o punk explosivo do trio russo Mirrored Lips, o stoner de Pharaoh Overlord e o post-rock dos barcelenses Indignu. Cumprindo com a anunciada vontade de reforçar a componente imersiva das apresentações, confirmam-se, igualmente, as estreias do mais recente trabalho de Natalie Sharp (Lone Taxidermist) e o ritual imprevisível dos UKAEA (United Kult of the Animist Endgame Apostles).

Pharaoh Overlord

O “Milhões de Festa” está de regresso a Barcelos, entre os dias 6 e 9 de setembro, para mostrar alguma da mais interessante música da atualidade. Em breve serão anunciados mais nomes.

Electric Wizard

Aplaudidos e venerados a cada novo disco, os Electric Wizard são frequentemente descritos como a mais pesada banda do universo. Em boa verdade, serão, hoje, mais do que uma banda. Se é indiscutível o lugar que ocupam enquanto instituição do doom a nível mundial, a discografia e as diferentes encarnações dos britânicos são, também, um documento histórico para todo um cosmos de manifestações culturais que descobrem os espectros mais negros da arte. Do cinema de Jess Franco à literatura de Robert E. Howard e H. P. Lovecraft, a sua música congela as referências mais emblemáticas de uma subcultura que se alimenta do obscuro, do horror e da bruxaria.

Depois do anúncio do fim de carreira dos Black Sabbath, muitos fãs e ainda mais imprensa apontaram-nos como os sucessores óbvios no lugar que se abria. Wizard Bloody Wizard, o mais recente disco, ao mesmo tempo que parece afirmar essa vontade, abre caminho para aquela que será, ao que tudo indica, uma nova era do coletivo, que, segundo afirmam, quer viver além dos créditos do seu riff com marca registada.

Circle

Dizem a propósito de si mesmos que: podem não ser a melhor banda do mundo, mas estarão perigosamente próximos de lá chegar. Ultra prolífico coletivo finlandês, os Circle são donos de uma capacidade quase hiperativa de conquistar terrenos a diversos géneros musicais. Do jazz ao krautrock, do metal aos ambientes mais psicadélicos, parece não haver barreiras para a naturalidade com que resumem e redesenham as mais diversas linguagens da música. Com mais de cinquenta discos editados, o legado destes Circle pode ainda não ter selo de melhor do mundo, mas está, indiscutivelmente, no círculo de bandas de culto com maior longevidade a nível mundial.

The Heliocentrics

O coletivo de jazz psicadélico londrino, The Heliocentrics, surgiu nos anos 90, quando o seu baterista, Malcolm Catto, gravou para as míticas Mo’Wax e Jazzman. O seu álbum de estreia, lançado em 2007 pela Stones Throw, solidificou-lhes o lugar por entre os mais interessantes nomes da música das últimas décadas. Equilibrando o exótico e o “estranho”, o universo dos The Heliocentrics é vasto e evolutivo. A sua discografia é documento de uma viagem por entre as diferentes encarnações do jazz e do funk e a sua incrível lista de colaborações uma espécie de introdução aos nomes que marcaram o movimento pós-Mo’Wax, de MF Doom a Mulatu Astatke, de Lloyd Mille a Orlando Julius.

700 Bliss

Projeto colaborativo nascido nas festas e noites undergound de Filadélfia, as 700 Bliss juntam a poesia/spoken-word de Moor Mother (Camae Ayewa) e os beats de dança da produtora DJ Haram. Explorando a história mais obscura dos EUA, marca essencial do trabalho de Camae, estas 700 Bliss apontam o verbo ao afrofuturismo e ao protesto político, fazendo da palavra ponto de partida para uma experiência de purificação. Em Spa 700, a primeira colaboração em disco, edificam a sua mensagem na mais atual música de dança, para, daí, construírem atmosferas que são, em igual medida, terrenas e cósmicas.

Há uma nova geração de artistas a surgir no underground londrino. Explorando o cruzamento entre a música, os rituais de massa e o multiverso linguístico da arte, nomes como Natalie Sharp, Gazelle Twin ou UKAEA desenham experiências irrepetíveis que envolvem a audiência no processo performativo. Trabalhando sobre símbolos pós-Internet, reatualizando rituais ancestrais ou mimicando satiricamente comportamentos sociais, estas performances são desenhadas à medida do palco que as recebe, cruzando uma vasta gama de disciplinas artísticas, figuração, vídeo, dança e composições musicais. É este o universo que marcará uma das apostas do “Milhões de Festa 2018”.

Natalie Sharp

Reforçando a vertente imersiva das apresentações, o festival barcelense apresenta, em estreia nacional, BodyVice, um trabalho de Natalie Sharp sobre as conexões entre o corpo humano e a tecnologia, a rave techno-ritualística de UKAEA.

UKAEA

Fonte: CMB.

Fotos: DR.

 

Jazz, Blues e muito mais animam a programação de setembro do Teatro Gil Vicente

Agosto 31, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora




O Teatro Gil Vicente abre portas no mês de setembro, estendendo a sua programação para o palco sobre o Rio Cávado, nos dias 1, 2 e 3, com o Festival River Blues. Os concertos iniciam-se a 1 de setembro, com a banda barcelense QUANTIC MODE e os bracarenses BUDDA POWER BLUES. No sábado, 2 de setembro, é a vez da banda nacional JUST SOUL ORCHESTRA se apresentar com sons da Soul Music e do Funk. No último dia do Festival, a 3 de setembro, será lançado o novo álbum de originais de ANTÓNIO MÃO DE FERRO, um dos mais importantes guitarristas portugueses.

Mas os festivais não ficam por aqui. Entre os dias 13 e 17 de setembro é a vez do Largo Dr. Martins Lima receber o JAZZ AO LARGO. Este ano, o evento conta também com sessões de free jazz na Frente Ribeirinha da Azenha, no dia 16, às 15h e às 17h, e no dia 17, às 17h.

A música continua no Gil Vicente nos dias 8, com Pierre Chacal; 23, com o barcelense “Homem em Catarse”, na apresentação do seu primeiro álbum a solo; e, no dia 29, com o guitarrista barcelense João Dias, que apresenta o seu primeiro concerto num espaço fechado.

No primeiro dia do mês, o Teatro recebe a exposição de postais “Barcelos no Tempo – 89ª Aniversário da Elevação de Barcelos a Cidade”, da Associação de Colecionismo de Barcelos – ACOBAR, que estará patente até 10 de setembro. A fotografia também terá o seu espaço reservado no átrio do Gil Vicente, com a exposição “Max Vadukul na Coleção EI”, inserida no Festival Encontros da Imagem, que celebra este ano trinta anos da sua fundação.

O espaço cénico recebe, nos dias 9 e 10 e 16 e 17, formações em cenografia por Luís Santos, numa parceria do Município de Barcelos com A Capoeira – Companhia de Teatro de Barcelos.

“Livros a Mexer” é o título da atividade dedicada aos seniores, no dia 13, com o workshop de dança e literatura por Pedro Carvalho e, no dia 17, é a vez das famílias se dedicarem à dança e ao cinema com o workshop “O filme que eu danço”. Os mais novos podem agendar o dia 24 para assistir à peça “Arlequim Recicla Assim”, pela Companhia de Teatro de Santo Tirso.

No dia 18, às 18h00, tem lugar uma palestra dedicada ao Autismo, inserida no The Son-Rise Program®. Uma iniciativa da Associação Vencer Autismo em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos.

E a sétima arte preenche sete dias da programação do mês de setembro, começando no dia 2 com a apresentação dos trabalhos dos alunos da oficina de verão “Quem Conta um Conto”, que teve lugar na Galeria Municipal de Arte, no âmbito das férias escolares. Nos dias 7, 13, 14, 21 e 28, a Associação ZOOM traz os filmes “Contos da Lua Vaga”, “Bird – O Fim do Sonho”, “O Intendente Sansho”, “A Rua da Vergonha”. E no dia 10 de setembro há lugar para as Moondog Sessions com “Jesus the Snake ao vivo nas ruínas de Conímbriga”.

Os bilhetes para assistir aos espetáculos no Teatro podem ser adquiridos no local, ou através de reserva por e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou telefone (253 809 694).

Fonte e imagem: CMB.

XX Festival de Folclore em Abade de Neiva

Agosto 18, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora




Realiza-se no próximo dia 19 de agosto, o XX Festival de Folclore do Rancho Folclórico Nossa Senhora da Abadia, em Abade de Neiva. O Festival está integrado na festa em honra da Senhora da Abadia e inicia pelas 15h00.

Este festival contará com as atuações do Rancho Folclórico Nossa Senhora da Abadia (Abade de Neiva – Barcelos), Grupo Etnográfico de Vila Praia de Âncora, Rancho Folclórico de Alvarelhos (Trofa), Grupo Associação de Divulgação Tradicional de Forjães (Esposende) e o grupo internacional Rancho Folclórico Portugueses no Mónaco, daquele Principado da costa mediterrânica.

Este evento tem o apoio do Município de Barcelos, da Junta de Freguesia de Abade de Neiva e do INATEL.

Imagem: RFNSA.

Festival “River Blues 2017” anima Barcelos no início de setembro

Agosto 16, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora




Entre 1 e 3 de setembro, as margens do Rio Cávado serão palco do festival “River Blues”, promovido pelo Município de Barcelos.

Assim, a música estará de volta às margens do rio Cávado, com Barcelos a receber a primeira edição deste festival, um evento cultural que visa apostar na fusão de sonoridades de Blues, Soul Music e Funk, prometendo colocar Barcelos na rota dos festivais musicais de cariz urbano, contemporâneo e cosmopolita.

A iniciativa, que vai ter lugar no primeiro fim de semana de setembro, é promovida, tal como referido, pelo Município de Barcelos e para o Presidente da Câmara representa “uma oportunidade de dar uma visibilidade diferente a Barcelos ao apostar num evento de qualidade que vem complementar a oferta cultural do concelho”.

De acordo com Miguel Costa Gomes, trata-se de um evento que pode contribuir para a fruição do espaço público da cidade nesta altura do ano, já que “o público poderá usufruir de bons momentos musicais num espaço pensado para acolher eventos ao ar livre, aliando, assim, o lazer à música”. “Estou convencido que as pessoas vão aderir. É uma aposta na aproximação a novos públicos, nomeadamente os jovens”, frisa o edil barcelense.

O cartaz desta primeira edição do “River Blues” conta com vários nomes de referência no panorama musical da World Music. Destaque para os BUDDA POWER BLUES, considerada uma das melhores bandas de Blues a nível nacional e europeu, tendo atuado em grandes festivais e concertos na Alemanha e no Luxemburgo e tendo sido selecionada, em 2016, para representar Portugal no maior certame de Blues da Europa, o European Blues Challenge in Torrita di Sienna, Itália.

O programa inicia-se a 1 de setembro, ao som de música Rock, com o show case da banda barcelense QUANTIC MODE. De seguida, sobem ao palco os bracarenses BUDDA POWER BLUES.

No sábado, 2 de setembro, é a vez da banda nacional JUST SOUL ORCHESTRA, formada por músicos da cidade do Porto, se apresentar com sons da Soul Music e do Funk. Em palco, estarão presentes dez músicos, três vozes, um teclista, uma guitarra, um baixo elétrico, bem como uma secção de Sopros composta por Sax Tenor, Trompete e Trombone.

No último dia do Festival, a 3 de setembro, será lançado o novo álbum de originais de ANTÓNIO MÃO DE FERRO, um dos mais importantes guitarristas portugueses, tendo tocado em bandas conhecidas da música pop, tais como os GNR, Pedro Abrunhosa e Rui Veloso.

O local escolhido pela Câmara Municipal de Barcelos – o palco sobre o Rio Cávado – além de propiciar um cenário de grande beleza natural e patrimonial, pretende fazer um reaproveitamento mais racional do palco construído, todos os anos, pela edilidade barcelense e que recentemente recebeu o Festival de Folclore.

O festival “River Blues” é organizado pela Câmara Municipal de Barcelos em parceria com a Eventos David Martins, e conta com os apoios da Olá, Lipton e Libargel.

Todos os concertos têm entrada gratuita e têm início marcado às 21h30.

Fonte e imagem: CMB.

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