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Imobiliário

Preço do Imobiliário Sobe 0,5% em Janeiro

Março 8, 2021 em Atualidade, Compras, CONTEÚDO PATROCINADO, Economia, Mundo, Portugal Por barcelosnahorabarcelosnahora

Um início de ano atribulado que tenta a todo o custo virar a página do anterior. Com desafios incógnitos por diante, existe ainda um receio instalado acerca dos efeitos a médio e longo prazo provocados pela pandemia.

Com duas crises profundas no espaço de uma década, o impacto em mais que uma geração é transversal a praticamente toda a sociedade portuguesa. Os efeitos são conhecidos de todos. Comércio encerrado, a atividade turística suspensa e um sem-número de outras atividades em permanente luta para manter alguma perspetiva de futuro.

Nem todos os segmentos da atividade estão, felizmente, sujeitos a uma total paralisação. Entre eles, o imobiliário nacional, que continua a registar valores positivos. Esta é não só uma boa notícia para quem nele tem interesse, mas também para uma economia em suspenso onde toda a riqueza criada se torna ainda mais essencial.

Será Agora o Momento de Comprar?

Quem melhor o poderá indicar são as estatísticas presentes no mais recente barómetro do imobiliário nacional da Imovirtual. A evolução entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 registou um crescimento na ordem dos 0,5%. Em termos práticos, tal coloca o valor médio de venda nos €347.955, ligeiramente acima dos €346.386 do mês anterior.

Nos distritos onde ainda é possível encontrar habitação a preços económicos, o panorama é seguramente mais apelativo. O preço médio das casas em Bragança situa-se em janeiro nos €214.479, um decréscimo de -1,6% em relação ao mês anterior.

No mesmo sentido segue Évora, onde a quebra é mais acentuada e na ordem dos -4,7% ao estabelecer o preço médio de venda mais recente nos €194.801. É precisamente esta variação em baixa que poderá indicar um momento ideal para avançar para uma aquisição.

Outros exemplos como a Guarda, onde o valor médio de venda se situa agora nos €119.444 ou Portalegre, com €113.037 sugerem também uma janela de oportunidade temporária que, ao contrário dos anteriormente mencionados, registaram uma subida de 3,1% e 0,4% respetivamente.

Preços de Venda a Verde

O elevado valor da média nacional, muito para além das capacidades dos portugueses com níveis de rendimentos médios, é em muito impulsionados pelo mercado de luxo nos grandes centros urbanos. Lisboa, Porto, Faro e até a Região da Madeira têm ao longo dos últimos anos assistido a uma escalada de preços à boleia da crescente procura turística.

Lisboa é indiscutivelmente dona do lugar cimeiro desta tabela, com um valor médio de venda em janeiro de 2021 de €556.290. No que toca ao arrendamento, o quadro é bastante semelhante, com um valor médio praticado de €1.314.

Faro, em muito marcado pelo mercado de luxo, coloca os valores médios de venda nos €451.194 e o arrendamento, numa liga completamente distinta, nos €865. A Região Autónoma da Madeira cimenta o terceiro posto com €333.773 na média do mercado de venda e €845 no arrendamento. Por fim, o Porto ocupa um honroso quarto lugar, com €309.469 como valor médio de venda e €868 no arrendamento.

O quer que o futuro traga ao imobiliário nacional, parece ser muito provável que continuará a ser encarado como um mundo de oportunidades para muitos. Parece claro que a resiliência é o termo que melhor o caracteriza, acrescido de um potencial com muito espaço por explorar.

Posso desistir da compra/venda da minha casa?

Abril 29, 2020 em Atualidade, Concelho, Economia, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Muitos consumidores foram surpreendidos pela pandemia da COVID-19 quando se preparavam para vender ou comprar casa. Face à incerteza do futuro, muitos acabaram por desistir do negócio, mesmo depois de terem celebrado o Contrato de Promessa de Compra e Venda (CPCV). Independentemente da situação que atravessamos, as regras mantêm-se: não cumprir o contrato pode ter custos.



Normalmente, o CPCV estabelece o pagamento de um sinal por parte do comprador, que funciona como uma garantia da sua intenção em formalizar a compra do imóvel.

O CPCV estabelece, também, sanções que se aplicam a qualquer uma das partes, no caso de a escritura não se chegar a concretizar. Por norma, se o incumprimento partir do vendedor, o comprador tem direito a receber em dobro o valor do sinal que deu inicialmente. Ou seja, se o comprador pagou um sinal por exemplo de 25 mil euros, tem direito a receber 50 mil euros. Já se for o comprador a inviabilizar o negócio, este perde o valor do sinal que entregou ao vendedor.

Caso uma das partes não cumpra o contrato, a parte lesada pode recorrer ao tribunal, de modo a garantir a execução do que havia ficado estipulado no CPCV.

Contrato de promessa de compra e venda no crédito à habitação

Embora não seja obrigatório, o CPCV é uma salvaguarda para assegurar a celebração do contrato definitivo, num determinado prazo, estabelecendo os direitos e os deveres das partes envolvidas.

É um instrumento útil sobretudo se o comprador recorrer a um crédito à habitação para a aquisição do imóvel e este ainda não tiver sido aprovado. Assim, assegura que, durante esse período, o imóvel não é vendido a outro interessado. Além disso, caso ambas as partes estejam de acordo, é possível incluir uma cláusula que permite terminar o contrato se o empréstimo for negado pelo banco, sem a perda do sinal. 

Ainda assim, o comprador deve ter o cuidado de se certificar de que o prazo para a celebração do contrato definitivo é razoável, tendo em conta o tempo necessário para as formalidades com o banco.

Se estava prestes a vender ou a comprar casa e desistiu do negócio por causa da pandemia, saiba então que as regras mantêm-se: se quebrar o contrato de promessa de compra e venda pode incorrer em encargos.

Para mais informações ou dúvidas, não hesite em contactar-nos, através de Videochamada (Skype),  telefonicamente através do 258 821 083 e por escrito para deco.minho@deco.pt.*

(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade da DECO)

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