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Liga NOS

Gil Vicente FC anuncia contratação do internacional iraquiano Alaa Abbas

Dezembro 6, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Avançado esteve para vir no início da temporada

Após ter sido rumor em outubro, ainda durante o período de contratações, o avançado iraquiano Alaa Abbas chega, agora, ao Gil Vicente FC, que anunciou, hoje, a sua contratação.



Com 23 anos e 1,80m, este avançado, internacional A pelo Iraque, vem do Kuwait SC. Antes, teve passagens por Al-Zawra’a, Naft Al-Wasat, Naft Al-Janoob e Karbalaa, todos clubes iraquianos.

Foto: Frame de vídeo (GVTV).

Gil Vicente FC traz empate de Moreira de Cónegos

Dezembro 5, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

No final, marcador apontou empate a uma bola

O Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, foi o palco da partida opondo o Moreirense FC e o Gil Vicente FC, a contar para a 9ª jornada da Liga NOS 2020-2021.



Sob arbitragem de Miguel Nogueira (AF Lisboa), coadjuvado por José Luzia e Hugo Coimbra, com Manuel Mota (AF Braga) como 4º árbitro, o jogo contou com os seguintes alinhamentos de equipas:

Moreirense FC – Mateus Pasinato, Afonso Figueiredo (Walterson, 66’), Steven Vitória, Rosic, D’Alberto, David Tavares (Yan Matheus, 66’), Ibrahima Camara (Franco, INT), Fábio Pacheco, Filipe Soares, André Luís (Derik, 66’) e Felipe Pires (Galego, 77’). No banco ficaram Miguel Oliveira, Ferraresi, Alex Soares e Reynaldo César.

Gil Vicente FC – Denis, Nogueira, Rodrigo, Rúben Fernandes, Lourency, Joel Pereira, Lucas Mineiro, João Afonso, Claude Gonçalves (Vítor Carvalho, 89’), Samuel Lino (Miullen, 77’) e Renan Oliveira (Léautey, 54’). No banco ficaram Daniel Fuzato, Fujimoto, Baraye, Talocha, Henrique Gomes e Ahmed Isaiah.

O jogo ficou decidido na segunda parte, sendo que a primeira teve poucos motivos de interesse. Aos 61 minutos, o capitão gilista, Rúben Fernandes, abriu o marcador. Canto da direita, primeiro cabeceamento com Pasinato a defender para a frente, com o capitão a empurrar o esférico para a baliza. De início, o golo foi anulado, mas o VAR validou-o, e bem, conforme se pode ver na foto de destaque.

Aos 80 minutos, Denis, tantas e tantas vezes o herói gilista, desta feita, cometeu um erro. Canto do Moreirense, da esquerda, a bola faz um arco e o guardião gilista, ao tentar socá-la para a frente, socou-a, involuntariamente, para trás e para dentro da baliza, empatando a partida. Os seus colegas foram reconfortá-lo, num claro sinal de que a equipa o desculpava.

No final, o marcador ficou num empate: 1-1. Com este empate, o Gil Vicente FC fica no 11º lugar, com 9 pontos. Na próxima jornada, os gilistas defrontam o SL Benfica, em casa, pelas 17h30 (dia 20 de dezembro).

Foto: Frame de vídeo (Sport TV).

Dedicada ao Mister Vítor Oliveira!

Dezembro 3, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Lucy Santos

Olá a todos os leitores do BnH.

Antes de mais, e como já todos sabem, quero dar uma palavrinha sobre o Mister Vítor Oliveira. Quem fala dele, associa logo ao “Rei das Subidas”, ao homem de sucesso que é. Quem gosta de futebol, gosta de futebol e gosta de Vítor Oliveira! Treinou a nossa equipa o ano passado. Era um senhor. Era, não, é! É um senhor do futebol que sabe falar e diz tudo, educadamente, mas diz. Não deixa por dizer. Como pessoa, é super acessível, simpática, frontal. É difícil de acreditar, mas já não está entre nós. A todos os familiares e amigos, endereço os meus sentimentos e que chegue aos vossos corações muita força.



Quanto ao Gil, houve mudanças. Ricardo Soares substituiu Rui Almeida na paragem das competições. Arrancou na semana seguinte, para a Taça de Portugal, num jogo com o Oleiros. O Gil Vicente passou à próxima fase, mas o Oleiros foi quem mandou no jogo. O Gil Vicente queria entrar no jogo, mas teve bastantes dificuldades para criar oportunidades de golo. Ia valendo Denis para segurar o jogo. Depois dos 90m, fomos para prolongamento e, aí, já começámos a criar algumas oportunidades, mas o jogo só ficou decidido nas penalidades, valendo a defesa de dois penáltis, por Denis. Seguimos em frente na Taça em jogo sofrido.

Voltámos ao campeonato. E voltámos ao nosso estádio. O nosso adversário era o Rio Ave. O momento do jogo? Sem dúvida, a homenagem a Vítor Oliveira no início do jogo. Antes do minuto de silêncio, os dois capitães de equipa, Rúben Fernandes e Filipe Augusto, colocaram uma coroa de flores e uma camisola dos dois emblemas no centro do relvado. Foi um momento bastante emocionante.

O Rio Ave entrou a mandar no jogo, mas o Gil manteve-se bem organizado e fechado, a dificultar o acesso à baliza. O Gil Vicente adiantou-se no marcador com um erro de Filipe Augusto, que acabou por acertar na própria baliza. O Rio Ave correu atrás do prejuízo, mas sem grandes sustos para Denis e chegámos, assim, ao intervalo com vantagem no marcador.

Na segunda parte, o Rio Ave teve mais posse de bola, mas o Gil Vicente esteve em contra-ataque. Valeu o Denis, com excelentes defesas, como já estamos habituados. Já em tempo de compensação, Lourency fez um golo, em arco, que ditou os 3 pontos para a equipa da casa.

Esta vitória foi importante. Primeiramente, dedicada ao mister Vítor Oliveira e, depois, para nos aliviar dos lugares de lá debaixo.

Próximo teste de fogo é já este sábado, com o Moreirense.

“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer”: é isto!

Sábado sintam o Gil, façam-se ouvir nas redes sociais. Apoiem. O resto…Com vontade, vem.

Até sábado!

Por: Lucy Santos*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

Jesus, esperavas mais do Gonçalo? Eu cá espero mais de ti…

Dezembro 2, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Ricardo Esteves

Antes de começarmos, gostaria que assinassem esta petição – Petição para o Benfica começar todos os jogos a perder. : Petição Pública (peticaopublica.com). É para o bem de todos neste momento, acreditem. Nenhum benfiquista gosta de ver o seu clube perder, ainda para mais, quando parece que tal pode acontecer em qualquer jogo. Mas, por agora, parece ser a única forma de despertar uma reação e qualidade no nosso futebol (por muito que seja pouca).



Bom, feito o serviço público, vamos dar início à crítica dos últimos (e fatídicos) 3 jogos do meu Benfica:

– Começando pela festa da Taça:

Para vos ser sincero, não tenho assim muito a dizer sobre este jogo. Nem sequer me lembro bem do que se passou (até parece que voltei aos tempos áureos da universidade, mas desta feita, a festa foi diferente). Para além disso, admito que passei a maioria dos 90 minutos a contar carneiros.

– Passando pelo empate em Glasgow:

Sabes que a mentalidade da equipa, e do clube em geral, não está no sítio certo quando um dos capitães (neste caso, o Pizzi) diz que “O Benfica tem vindo a fazer coisas interessantes na Europa”. Se por interessante ele esteja a falar dos negócios efetuados ou dos últimos 15 minutos das últimas partidas, tem razão. Fora isso, não vejo motivo para tal afirmação. Este tipo de mentalidade reflete-se em campo. Nunca na vida podemos festejar um golo de empate contra o Rangers, com todo o respeito pelo clube de Glasgow e pela lenda do Chelsea que o comanda.

E Jesus, esperavas mais do Gonçalo? Eu cá esperava mais de ti…

PS: O Gabriel ainda deve estar a recuar para defender o lance do primeiro golo…

– E finalizando com a vitória na Cooperativa Agrícola do Estádio dos Barreiros:

Por incrível que pareça, foi o nosso melhor jogo dos 3, apesar das condições. E o melhor jogo do Everton com a camisola do Benfica. Espero que só melhore daqui para a frente, tem mais que qualidade para tal. Estranho foi essa exibição ter ocorrido nas condições que ocorreu – num campo de plantar batatas e contra uma equipa que (mesmo a perder!) pratica um antijogo que não faz falta nenhuma nos relvados portugueses, ou em qualquer um.

Tirando isso, bom esforço do Grimaldo (que parece dar vida ao Everton) e do Rafa (que mais parece um saco de boxe). Já Waldschmidt parece ter saudades do seu amigo Darwin e Jesus parece ter acordado, mostrando flashes do que era dantes, mandando o Lito Vidigal para o cara Elvas… calma!

Sobre Otamendi. Apesar dos erros, não acho nada correto o enxovalho que tem sido alvo nos media, especialmente de uma certa estação que cá todos sabemos. Tendo esta apresentado headlines como “Otamendi parece um bolo-rei”. Sou da opinião que o argentino não merece tal. Merece sim, é uns jogos no banco, apesar das soluções não serem as melhores.

Por fim, é de salientar a exibição de Seferovic. Não a que protagonizou dentro das quatro linhas, mas sim, a que fez fora, doando presentes para crianças de vários orfanatos lisboetas e, ainda, anunciando que irá concretizar 10 desejos a quem mais precisa, tornando, assim, o Natal destas pessoas um pouco melhor. Grande golo, Haris!

Por: Ricardo Esteves*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Pouco importa, queremos é levar a taça

Dezembro 1, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
João Dias

Foi com toda a naturalidade que o Porto foi ao estádio Alfredo da Silva derrotar o Fabril em jogo a contar para a Taça de Portugal. O típico jogo onde a equipa grande não tem nada a ganhar, é esperado que vença com facilidade…qualquer resultado que não fosse este seria uma enorme tragédia.



A verdade é que o Fabril conseguiu aguentar praticamente toda a primeira parte com a sua baliza inviolada, o Porto conseguiu criar um par de situações de perigo, mas a bola acabava por nunca entrar. Foi mesmo preciso um momento de magia para abrir o marcador, Otávio faz um cruzamento milimétrico, ao qual Toni Martínez, com um excelente pontapé acrobático, responde da melhor maneira, colocando a bola no fundo das redes do adversário. Estávamos, precisamente, no apito final da primeira parte.

Ao abrir a segunda, por volta do minuto 51’, Taremi faz o 2-0, que viria a ser o resultado da partida. Que belo jogo para complicar a vida a Sérgio Conceição, os dois avançados que, ultimamente, estão a “gritar” pela titularidade, conseguem faturar.

Comparando os plantéis e, até, avaliando os campeonatos em que estas duas equipas se inserem, talvez se esperasse um resultado mais dilatado, a verdade é que o Porto não fez muito por isso. Tal como temos visto em jogos anteriores, o Porto de Sérgio Conceição dá primazia à segurança defensiva ao invés do ataque “massivo”. São opções e, sinceramente, como adepto de futebol, preferia ver sempre um jogo aberto onde o extremo vai para cima do defesa, mas como adepto do Porto prefiro assim. Na procura pelo terceiro golo, o Porto poderia permitir ao Fabril marcar e ficar, assim, na discussão pelo resultado, mas como tal não aconteceu, o meu coração agradece.

É neste ponto de opinião que transito para a minha avaliação sobre o jogo da Champions contra o Marselha. Mais uma vitória! Já vamos com 9 pontos, creio que está praticamente fechada a qualificação, resta um empate.

Ainda há adeptos que esperavam ver Taremi na frente de ataque, junto a Marega. Esqueçam isso! O Sérgio já vos demonstrou que não é assim, nem será(!), a menos que entremos para um jogo em que é obrigatório marcar e arriscar. Mais um jogo do Porto em que não fomos brilhantes ofensivamente (que não é um requisito para ganhar partidas, como temos visto), mas fomos exímios defensivamente, faltando Pepe, atenção!

Cuidado com Sérgio Oliveira, que momento de forma, mais um golo! O primeiro da partida foi apontado por Zaidu, que também já merecia um golo, e então S. Oliveira, de penálti, fechou o resultado em 2-0.

A prova da solidez deste Porto está nestes dois resultados, em competições tão diferentes! Ganha, marcando dois golos e não sofrendo nenhum. Uma equipa atua nos campeonatos inferiores de Portugal, a outra está em primeiro lugar da liga francesa (nota: se ganhar os jogos que tem em atraso). A crítica fácil aponta para um Porto em serviços mínimos, mas é muito mais que isso, é um Porto competente!

Estou a gostar deste Porto, uma equipa de futebol é mesmo assim, constrói-se de trás para a frente e sinto que atrás está tudo muito seguro, o que permite à parte ofensiva ser mais “desleixada”. Neste momento, marcando um golo no jogo, o Porto praticamente ganha a partida, porque a sua solidez defensiva está a um nível altíssimo. E muita atenção à avaliação que fazemos da solidez defensiva, porque eu ainda me lembro do jogo de Paços e do Marítimo, mas em situações em que estamos em desvantagem tudo muda de figura. Avalio quando estamos 0-0, ou com vantagem na partida. Agora, se o adversário vai lá uma vez, num canto por exemplo, e marca…porque já aconteceu, a partir daqui o Porto tem de tentar procurar o seu golo e, por norma, expõe-se mais, como todas as equipas nestes tipos de situações.

Termino com a difícil vitória nos Açores, que acaba por ser um carimbo de “veracidade” sobre tudo o que relatei anteriormente. Uma equipa que sente dificuldade em criar ofensivamente, mas é muito segura defensivamente. Um jogo tradicionalmente muito difícil, ao qual acrescia a falta de descanso do plantel. Um bonito golo acrobático de Luis Díaz acabou por resolver o jogo. Um jogo completamente cinzento de ambas as equipas, onde só o resultado interessava. Mais três pontos. Estamos na luta!

Finalmente, Taremi foi titular na equipa azul e branca, mas…passou ao lado do jogo.

Um bem-haja a todos os amantes do desporto, aos Barcelenses e outros possíveis leitores por este mundo fora.

Viva o F.C. Porto! Viva o F.C. Porto!

Por: João Dias*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Seguimos Líderes

Dezembro 1, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Ricardo Moreira

Bem-haja, caros leitores do Barcelos na Hora.

Desta feita, não facilitámos minimamente para a Taça de Portugal, contra um adversário muito inferior, do Campeonato de Portugal, cumprimos e goleámos por 7-1!



Regressámos ao campeonato e voltámos a vencer.  Sporting Clube de Portugal 2 – 1 Moreirense FC. Vitória difícil, mas inteiramente justa. Extremamente ofensivos desde o apito inicial, com a defesa bem subida e os três avançados em linha com os defesas adversários.

Mas, com a equipa balanceada ofensivamente, um passe perfeito da equipa adversária para as costas da nossa linha defensiva, uma incursão rapidíssima, pela ala (Nuno Mendes vinha de lesão e passou ao lado do jogo), um corte na queima, um autogolo (Neto continua o elo mais fraco da defesa a 3 centrais, embora Feddal também se mostrou muito intranquilo neste jogo)! Eis que, aos três minutos de jogo, já perdíamos. Com o objetivo de marcar primeiro (o que traz tranquilidade e, que muitas vezes, desbloqueia este tipo de jogos) falhado, originava a necessidade de corrermos atrás do prejuízo.

Ao contrário do que poderia ter acontecido, a equipa continuou tranquila, confiante no seu processo de jogo. As oportunidades foram-se sucedendo e Sporar (sou dos que defendi que deve ser titular, mas fez, de longe, o seu pior jogo) ia falhando (não é, de todo, um goleador).

Foi preciso Pedro Gonçalves fazer de ponta de lança, aproveitando uma defesa incompleta do guarda-redes adversário, para chegarmos ao intervalo empatados.

O que era escasso, muito escasso, pois realizámos uma bela primeira parte, de futebol bem jogado, em que merecíamos já estar a vencer ao intervalo.

A segunda parte foi diferente.

O nosso ritmo de jogo baixou, o adversário encolheu o campo, confinando-se à sua metade. Imperou a batalha de meio-campo, onde Palhinha (tem sido uma enorme mais-valia) foi fundamental. Houve menos intensidade, mais passes errados, mesmo assim, nunca perdemos a tranquilidade na procura do golo da vitória.

Foi preciso, mais uma vez, “Pote” aparecer e resolver o assunto. Não foi à primeira, num chapéu soberbo que bateu na trave. Foi de seguida, num remate à entrada da área, onde, diga-se, foi mal batido o guarda-redes adversário. Mas fazia-se justiça no jogo. Depois, Rúben Amorim pôs “trancas na porta” e o adversário não criou uma única oportunidade de golo para tentar empatar o jogo.

Continuamos fortes, líderes com tranquilidade.

Como Barcelense, quero deixar aqui as minhas sinceras condolências a toda a Família e Amigos do Mister Vítor Oliveira, um Senhor do Mundo do futebol, que elevou o nosso Gil Vicente e a nossa Cidade de Barcelos a um patamar altíssimo e de muito Orgulho, na época transata.

Descanse em Paz, Campeão!

Desporto é Vida! Viva o Desporto com Respeito e Fair-Play.

Por: Ricardo Moreira*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Em memória de Vítor Oliveira, Gil Vicente FC vence Rio Ave FC

Novembro 29, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

Vila-condenses homenagearam, igualmente, treinador que faleceu ontem

O jogo de hoje, no relvado do Municipal de Barcelos, foi marcado pela dor da perda de Vítor Oliveira (1953-2020), o homem, o marido, o pai, o amigo, o treinador…



Vítor Oliveira merecia uma homenagem de bancadas cheias e um imenso aplauso por tudo aquilo que fez em vida e que continuará a representar na nossa memória coletiva. O Barcelos na Hora deixa a sua sentida homenagem a Vítor Oliveira, sua família e amigos.

Até sempre, Mister!

Agora, vamos àquilo que fazia vibrar o mister…o jogo, propriamente dito.

Com arbitragem de Luís Godinho (AF de Évora), coadjuvado Rui Teixeira e Valter Rufo, com Rui Lima (AF Viana do Castelo) como 4º árbitro, o jogo contou com os seguintes alinhamentos de equipas:

Gil Vicente FC – Denis, Rúben Fernandes, Rodrigo, Ygor Nogueira, Claude Gonçalves (Vítor Carvalho, 85’), Lucas Mineiro (Henrique Gomes, 94’), João Afonso, Joel Pereira, Lourency, Renan Oliveira (Léautey, 58’) e Samuel Lino (Miullen, 85’). No banco ficaram Daniel Fuzato, Boubacar Hanne, Fujimoto, Leandrinho e Ahmed Isaiah.

Rio Ave FC – Kieszek, Costinha (Jambor, 71’), Borevkovic, Aderllan Santos, Pedro Amaral, Lucas Piazón (Bruno Moreira, INT), Pelé (Meshino, 71’), Filipe Augusto (Francisco Geraldes, 70’), Carlos Mané, Diego Lopes e Gelson Dala. No banco ficaram Léo Vieira, Tarantini, Ronan, Gabrielzinho e André Pereira.

O inicio ficou marcado com muita emoção e sentimento, com as equipas a perfilarem-se em redor do circulo central do terreno (foto de destaque) e os capitães de ambas as equipas a encaminharem uma bonita coroa de flores, trazida pelo clube vila-condense até ao meio campo, onde foi realizado um minuto de silêncio em memória de Maradona, Reinaldo Teles e, principalmente, de Vítor Oliveira, que treinou o Gil na época transata, para além de noutros dois momentos da sua extensa carreira.

Ramo e camisola assinada, entregues pelo Rio Ave FC (Foto: Márcio Fernandes)

A imagem de Vítor Oliveira manteve-se no ecrã do estádio durante o minuto de silêncio e a equipa barcelense trajou com uma braçadeira preta no braço esquerdo, em homenagem ao “Rei das subidas”.

O início de jogo foi equilibrado, com os primeiros 15 minutos a serem disputados por ambas as equipas no miolo do terreno.

O Gil Vicente FC entrou melhor, com um autogolo de Filipe Augusto (Foto: BnH)

Aos 18 minutos, o Gil Vicente inaugura o marcador com a ajuda de um opositor. Lucas Mineiro desmarcou Lourency, que, no interior da área do Rio Ave, foi à linha de fundo, cruzou rasteiro e Filipe Augusto, na tentativa de corte, acabou por marcar na própria baliza.

Vila-condenses foram à procura do empate, mas a defesa gilista foi dando conta do recado (Foto: BnH)

Após o golo Gilista, o Rio Ave tentou reagir e subiu no terreno, mas o Gil Vicente, com contra-ataques perigosos, ia colocando os vila-condenses em sentido. À passagem da meia hora, os gilistas passaram a pressionar o Rio Ave à saída do seu meio campo, causando problemas de construção aos forasteiros. 

Ao intervalo, o marcador apontava a vantagem de 1-0 para os gilistas (Foto: BnH)

Ao intervalo, o marcador apontava o Gil Vicente em vantagem pela margem mínima: 1-0.

No segundo tempo, o Gil Vicente iniciou forte e, aos 46 minutos, poderia ter aumentado a vantagem, através de Lucas Mineiro, que aproveitou uma perda de bola do Rio Ave e rematou muito perto da baliza defendida por Kieszek.

O Rio Ave FC tentava o golo e o Gil Vicente FC apostava no contra-ataque (Foto: BnH)

Dois minutos volvidos, o Rio Ave dispôs de uma grande oportunidade de golo. Numa perda de bola infantil da defensiva gilista, os vila-condenses chegaram mesmo a mandar a bola ao poste da baliza de Denis.

Rio Ave FC não conseguia empatar o jogo (Foto: BnH)

Aos 56 minutos, um canto batido por Gelson Dala, da direita, causou calafrios à equipa gilista, uma vez que a bola andou perdida em ressaltos à entrada da pequena área gilista.

Aos 71 minutos, foi a vez de Denis provar que não estava lá apenas para assistir ao jogo e fez uma defesa tremenda, na resposta a um livre batido de forma exímia por Filipe Augusto. Pode dizer-se, mesmo, que levava selo de golo.

O perigo rondou a baliza gilista, mas foi o Gil Vicente FC quem “matou” o jogo (Foto: BnH)

Aos 81 minutos, Denis volta a aquecer as luvas, desta feita com um remate forte de Jambor, mas o guardião segurou a bola sem dificuldade.

O Rio Ave foi pressionando até ao final da partida para tentar chegar ao empate, foi tirando alguns cruzamentos, mas a defensiva gilista foi sacudindo o esférico.

Mas o momento do jogo chegou aos 90+4, quando Lourency rematou de fora de área, muito colocado, em que a bola entrou no ângulo da baliza de Kieszek.

Jogo bem disputado, com vitória dos gilistas, que já não venciam desde a 2ª jornada (Foto: Márcio Fernandes)

O Gil Vicente, que já não vencia desde a 2ª jornada do campeonato, voltou a vencer, desta feita na 8ª jornada. Agora soma 8 pontos na classificação e encontra-se no 11º lugar (provisório) da classificação. Na próxima jornada vai deslocar-se a Moreira de Cónegos para defrontar o Moreirense, no próximo sábado, dia 5 de dezembro, pelas 15h30.

Fotos: BnH e Márcio Fernandes.

Chapa 4!

Novembro 16, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Ricardo Moreira

Bem-haja, caros leitores do BnH!

O nosso início de temporada ficou marcado pelo surto viral que nos afetou. A subsequente eliminação no acesso à Liga Europa, demostrou que estávamos a começar mal. Mas conseguimos apoiar-nos no excelente trabalho que Rúben Amorim tem vindo a realizar. Todo esse trabalho começa, agora, a dar frutos.



Após sete jornadas decorridas, estamos na liderança. Mas, como já o disse, essa liderança, neste momento, para mim, não é o mais importante. Pois, como toda a gente sabe, isto no Futebol não é como começa, é como acaba! O caminho ainda é muito longo. Veremos se a equipa vai ter resistência, capacidade, engenho e aquela pontinha de sorte para prosseguir na liderança. É importante chegarmos ao final no “pódio”, para, pelo menos, assegurarmos o importante acesso à Champions do próximo ano. Trabalho não tem faltado e isso é meio caminho andado para o sucesso! Gosto da postura do nosso treinador. Treinador sóbrio, sereno, discreto e muito dedicado ao trabalho. Não vai em euforias, nem em depressões. O mister Rúben Amorim não chama a si as luzes da ribalta. Diz o que tem a dizer sem show-off!!! Faz o seu caminho na sombra, sem que se faça notar. Foca-se no nosso trabalho!!! Sem a mínima euforia demonstrada, com este bom início de campeonato, mantendo o foco no trabalho.

Desta feita, voltamos a golear e a repetir a marca: Chapa 4! Vitória de Guimarães 0 – 4 Sporting Clube de Portugal.

Num estádio sempre difícil, este ano num jogo quase sempre sob chuva intensa (o que até em nada facilita a tarefa da nossa equipa, dotada de bons tecnicistas), vencemos e convencemos!

Iniciámos o jogo com pressão alta e intensa, o que acabou por dar os seus frutos. Fizemos mais uma bela exibição. O resultado final fala por si! Foi o nosso quarto jogo seguido a ganhar. Foi, também, a nossa quarta vitória consecutiva fora de casa, nesta Liga 2020/2021! Somos a equipa com mais golos marcados: 19! Quem trabalha, alcança! Quando se trabalha com esta dedicação, e muita “prata da casa”, ainda dá mais gosto de ver esta equipa a crescer, a jogar com vontade, com alegria e a ganhar!

Quando o árbitro deu o jogo por terminado, estavam em campo cinco jogadores oriundos da nossa formação: Nuno Mendes, Palhinha, Jovane, Daniel Bragança e Tiago Tomás.

Este é mesmo o melhor caminho!!!

Continuamos fortes!

Desporto é Vida! Viva o Desporto com Respeito e Fair-Play!

Por: Ricardo Moreira*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Ricardo Soares apresentado como novo treinador do Gil Vicente FC

Novembro 14, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto Por barcelosnahorabarcelosnahora

Técnico saiu há pouco tempo do comando do Moreirense FC

O Gil Vicente FC confirmou hoje a contratação de Ricardo Soares para o comando técnico da sua equipa principal, substituindo Rui Almeida e tendo assinado até ao final da época por decisão do próprio treinador.



O técnico chega a Barcelos após sair do comando do Moreirense FC. Como treinador, passou pelo comando do Caçadores Taipas, Lixa, Felgueiras (duas passagens), Ribeirão, Vizela, Chaves, Aves, Académica, Covilhã e Moreirense.

Por volta das 12h30 de ontem, dia 13 de novembro, Ricardo Soares foi apresentado em conferência de imprensa. Aos jornalistas, o técnico referiu que “o primeiro impacto foi excelente. É um clube organizado, com história. Conheço bem a equipa, sabemos o que temos que jogar. Vimos com espírito de missão para fazermos uma época tranquila e atingirmos os objetivos do clube”, “atingindo, o mais rápido possível, a manutenção”.

Ricardo Soares anunciado pelo clube (Imagem: GVFC)

Sobre o sistema tático, o técnico afirmou que iria ver o que tem à sua disposição e, depois, iria decidir qual o melhor sistema a usar pela equipa. “Gosto de ver os meus jogadores confortáveis. Olho para o plantel e mediante aquilo que tenho ao dispor, vou arranjar a dinâmica de jogo que melhor serve os interesses do coletivo”, salientou.

Em resposta ao Barcelos na Hora, sobre a dificuldade da equipa em marcar golos e se iria reformular esse setor na reabertura do mercado, Ricardo Soares afirmou que “os números dizem que isso pode ser uma realidade. No entanto, eu não vejo as coisas assim tão lineares. Às vezes há um jogo e tudo muda. Eu acredito naqueles que cá estão e é com eles que nós vamos trabalhar. Acreditamos neles o suficiente para mudar rapidamente esse pormenor. Eu entendo que há qualidade e, agora, temos que aliar a qualidade com o trabalho. Sem qualidade também não dá para vencer jogos. E qualidade por si só, sem trabalho também não dá resultado”. Sobre o mercado, o técnico afirmou que não iria responder a essa pergunta. “Acabei agora de chegar ao clube, conheço os jogadores, acho que temos capacidade para alterar os resultados com esta gente. Acreditamos neles e, depois, obviamente, nós nunca podemos dizer, nos dias de hoje, que o plantel esteja fechado. Até porque, não só, pode aparecer alguma situação para jogadores e para rentabilizar esses jogadores, em ativos, e o clube possa vender esses jogadores e, por isso, tem que se reformular, obviamente. Em última palavra, podemos ter que fazer reajustes. Neste momento, nem tão pouco me passa pela cabeça isso. Passa-me mais, sim, olhar para os meus jogadores e ver até onde eles podem ir. Não aquilo que eles são neste momento, mas aquilo em que eles se podem transformar. É esse o meu objetivo. É que eles possam, efetivamente, se transcender e ir para o nível que neste momento não estão, mas que nós acreditamos que eles podem ir. É mais por aí”, ressalvou.

Fotos: DR.   

Quem não marca…sofre!

Novembro 13, 2020 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Lucy Santos

Quem não marca, sofre. Podia começar assim esta crónica.

Num jogo que era obrigatório pontuar, devido ao acumular de jogos sem ganhar, perdemo-nos no caminho e falhámos oportunidades que nos davam a vitória como certa.



Aos 21m, e num jogo um pouco lento, o Gil arrecadou um penalty, por falta de Camacho sobre Léauty. Talocha bateu o penalty, mas foi defendido pelo guarda-redes do Nacional; a bola ainda bateu para Joel Pereira, mas foi novamente segurada por Daniel. O Gil, a partir daqui, foi assumindo o controlo do jogo e sendo a equipa mais perigosa.

Num pontapé de canto, e sobre falta de João Afonso, surgiu mais uma penalidade a favor do Gil Vicente. Lucas Mineiro bateu a penalidade, que foi novamente defendida por Daniel.

Já nos descontos da primeira parte e num pontapé de canto, Rodrigo aproveitou e cabeceou para dentro da baliza. Íamos para o intervalo com a vantagem no marcador.

Na segunda parte, vimos um Nacional muito mais organizado, mais rápido, o que trouxe dificuldades a um Gil Vicente um pouco apático. Algumas oportunidades de parte a parte, mas notava-se bem a diferença de uma primeira parte melhor do nosso Gil Vicente. Pouco depois de voltarmos do intervalo, Claude Gonçalves quase que voltava a mexer no marcador, mas os madeirenses reagiram logo no minuto a seguir, adivinhando uma segunda parte com um jogo mais mexido.

Aos 56m, o Nacional empatava o jogo com golo de Camacho, num cruzamento de Rúben Freitas.

Depois do golo do empate, o Gil Vicente perdeu um bocado o fio à meada e o Nacional foi controlando o jogo, até que, já nos descontos, fizeram o golo que ditou a derrota do Gil Vicente.

Com 2 penáltis falhados, tínhamos de dar muito, mas muito mais, para ganhar o jogo.

Como já é do conhecimento de todos, Rui Almeida já não é treinador do Gil Vicente, depois de 7 jogos, com apenas 1 vitória e 5 pontos, deixando o clube Barcelense em 17º lugar.

Talvez tenha saído no momento “certo”, visto que aproveitamos a paragem do campeonato para entrosar treinador e jogadores.

Aguardamos, assim, o comunicado do Gil Vicente a informar quem será o novo mister. Que venha com vontade e ambição de alcançar os objetivos o mais rápido possível e dar uma certa tranquilidade à equipa.

O próximo jogo será a 20/11, às 14h30, com o ARC Oleiros para a Taça de Portugal.

Juntos vamos conseguir!

Por: Lucy Santos*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

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