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Luís Dupont

STSS considera os prémios de desempenho “injustos e discriminatórios para os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica”

Novembro 26, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

Para este sindicato, os critérios definidos vão criar desigualdades entre profissionais, que correram exatamente o mesmo risco, pois nem todos serão abrangidos

Injusta e discriminatória, é assim que o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) vê a proposta de atribuição de prémios de desempenho aos profissionais de saúde, do Serviço Nacional de Saúde (SNS), envolvidos no combate à pandemia.



Para a estrutura sindical, os princípios que vão nortear a regulamentação do prémio de desempenho aprovado pelo Parlamento, na alteração da Lei do Orçamento de Estado 2020, seja na atribuição de um prémio de 50% da remuneração base, seja na atribuição de dias complementares de férias, não responde a critérios justos, criando desigualdades entre profissionais, que correram exatamente o mesmo risco, pois nem todos serão abrangidos.

Luís Dupont, Presidente do STSS, defende que “face aos critérios que foram apresentados, pelo Ministério da Saúde, tivemos de manifestar de imediato a nossa discordância pelo facto dos mesmos não serem claros e excluírem, à partida, muitos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) das diversas profissões que, durante o período de emergência, compreendido entre março e abril, estiveram na ‘linha da frente’ ou em setores de apoio nas instituições e na prestação de cuidados a doentes com suspeita ou com COVID-19”.

“Para ser justa e equitativa, a compensação deveria abranger todos os profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia, seja na primeira vaga, seja nas vagas consequentes. O número de horas proposto para compensação (80h) também é um fator marginal. É primordial manter o SNS funcional e com capacidade de resposta, mesmo com as condicionantes impostas pela pandemia, e isso só é possível com um esforço global e complementar de todos os profissionais de saúde, sem exceção”, refere o Sindicato.

Mas Luis Dupont vai mais longe e alerta a tutela, “o melhor prémio de desempenho que os TSDT podem ter é uma carreira e salários dignos, comparáveis com outras carreiras na Administração Pública. Contudo, reforçamos que estes prémios de desempenho, a existirem, terão também de englobar os TSDT”, conclui.

Foto: DR.

COVID-19: Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica apelam ao cumprimento das normas de prevenção e controlo

Março 13, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

Tendo sido confrontado com reclamações provenientes de profissionais de várias Instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pela não aplicação de medidas preventivas a ter em consideração na atual situação de pandemia provocada pelo Covid-19, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) solicitou, ontem, aos Conselhos de Administração de várias entidades, a implementação urgente de instruções aos Serviços, no que respeita à aplicação das normas de Prevenção e Controlo de Infeção pelo novo Coronavírus.



Enquanto representantes dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, grupo profissional que atua numa ampla área de cuidados de saúde, o STSS considera urgente que as instituições do SNS adotem medidas de contenção de propagação do vírus. “A não aplicação rigorosa das normas de segurança, de uma forma igual e uniforme, está a gerar um clima de grande perplexidade e preocupação nos profissionais por nós representados. Quer pela desigualdade de tratamento instalada, sem qualquer fundamento, assim como pelo risco a que se encontram expostos” lamenta o Presidente do STSS, Luís Dupont. Reforçando, “os profissionais de saúde têm sido incansáveis, e vão continuar a ser, na resposta necessária para combater esta pandemia, salvaguardando, assim, o bem maior que deveremos sempre ter em conta: a defesa intransigente dos cidadãos e da resposta do SNS. Mas tal não pode, nunca, significar que os profissionais possam descurar a sua saúde e segurança, bem como de colegas, familiares e, até mesmo, doentes”.

Como medidas fundamentais, para além do reforço urgente das equipas com a contratação de mais profissionais de saúde, a estrutura sindical considera que estes devem estar munidos de luvas de proteção individual de uso único e máscaras de proteção individual (máscaras cirúrgicas e FFP2), as indicadas para partículas respiratórias superiores a 5 mícrons, de acordo com o estipulado pela DGS, deixando o apelo “para que a distribuição de material de proteção seja equitativa, de modo a que todos os serviços estejam minimamente abastecidos”. Também o acesso aos serviços de saúde, em contexto de ambulatório, deve estar limitado aos casos de necessidade imperiosa e inadiável. Pois, “só deste modo se diminui o acesso desnecessário de utentes aos serviços do SNS, protegendo os próprios, assim como, toda a comunidade hospitalar”.

“Todas as outras normas de segurança devem ser aplicadas em conformidade com as orientações da DGS, consoante o procedimento invasivo ou não invasivo, de maior ou menor proximidade com os utentes, ou com produtos biológicos dos mesmos”, conclui o STSS.

Imagem: DR.

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