Res Publica


Na próxima semana, comemoram-se os 110 anos da implantação da República. República vem do latim Res Publica, isto é “coisa de todos”. Abandonamos a monarquia e começamos a caminhar no sentido de entregar o nosso destino ao povo, em que os nossos representantes seriam escolhidos por todos, pelo povo. Ou, pelo menos, era mais ou menos esta a ideia.
Ora, as eleições estão, também, no destino do nosso Benfica. Dizem os que se candidatam ao lugar que pretendem acabar com o regime monárquico de LFV e devolver o clube ao povo (aos sócios, neste caso). Confesso que também não me importava de ver a direção do nosso Glorioso mudar de ares. Nem que fosse para dissipar dúvidas que, ultimamente, têm ensombrado a retidão de LFV. E, nesse sentido, um dos candidatos que me parece mais à altura do cargo é João Noronha Lopes. Mais sóbrio, com experiência (foi vice, creio, de Vilarinho) e, sobretudo, um gestor muitíssimo bem preparado. A quem interessar o assunto, pode ver no YouTube alguns vídeos de questões colocadas por sócios, com o especialíssimo apoio de Ricardo Araújo Pereira que faz de, digamos, moderador. Fica a dica.

Quanto ao último jogo, frente ao Moreirense, muito futebol, avalanche de oportunidades, mas…poucos golos. Algum azar à mistura, é certo. Mas parece-me que é preciso afinar a pontaria. Continuo a achar que, à exceção de Darwin, todos os restantes são bastante medíocres. Ainda por cima, saiu Vinícius, que me parece que seria a alternativa viável a Darwin. O outro, o coxo, eu dava-o de borla.
Pesar pela saída de Rúben Dias, grande central, com muita margem de progressão e, creio, o melhor central português (e veremos se da Europa), da sua geração. Em troca, recebemos Otamendi. Do que conhecemos, tem muita qualidade. Vamos a ver se a idade foi generosa com ele, ou não. Tomara. Acreditemos. Afinal, Jesus faz milagres…
Viva o Benfica.
E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)