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Opinião

A posição dos jovens sobre a política na atualidade

Julho 4, 2022 em Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Miguel Fernandes é mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenheira da Universidade do Porto e enquanto jovem tem já um percurso ligado à política. Frequentou a Especialização em Ciência Política na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e é o convidado do mês de julho no espaço da Intensify World.

Miguel Fernandes


A política define o presente e o futuro de qualquer população. Podemos pensar em política nas suas diferentes dimensões, mas todas têm em comum o facto de impactarem com o nosso dia a dia. Por esta altura, já deve imaginar que o próximo passo será dizer que a política permite melhorar as nossas condições. E é isso mesmo!
A política pode definir, de forma preponderante, o desenvolvimento ou retrocesso de um país. Não vale a pena ilusões, ou maquilhar a realidade: um país que pede ajuda financeira externa perde, à partida, o comboio do desenvolvimento. Cabe aos políticos, nestes casos, terem o arrojo e a capacidade de implementar reformas estruturantes (aquelas que muitos falam, mas depois tardam a acontecer) para voltarem a por um país no caminho do desenvolvimento. O nosso problema, tantas e tantas vezes, é que temos políticos que anunciam projetos e depois, não passam de anúncios de projetos. A minha geração, por exemplo, está mais do que calejada sobre o novo aeroporto de Lisboa que, passados tantos anos, tantos milhões em projetos, de novo já não tem nada, nem mesmo a necessidade da resolução do problema.


Se pensarmos na administração pública, a política é, mais uma vez, uma das faces do sistema. Se tivermos políticos que invistam na administração pública, podemos ter serviços mais eficientes e eficazes, onde as populações são mais bem servidas. Mais uma vez, a política impacta no nosso dia a dia. Uma administração pública forte, autónoma, onde os diretores têm algum poder de decisão, permite respostas mais rápidas e eficazes aos cidadãos, ficando todos a ganhar.


Passando para uma esfera totalmente diferente, a política local, e em especial, a política ao nível da freguesia, é um serviço público prestado pelos nossos autarcas que são, não raras vezes, injustamente criticados. Digo-o porque além de ser um facto, não estamos preparados para reconhecer o trabalho das pessoas no tempo presente, parece que só somos capazes de dar valor, à posteriori, quando existe um sentimento de saudade, ou distância, face ao trabalho executado. Um presidente de junta, atualmente, não é visto da mesma forma que era quando surgiu a democracia. Parece que existiu uma certa descredibilização da figura de presidente de junta. Mais uma vez, o presidente de junta, e a sua equipa, são os responsáveis por, por exemplo, manter uma freguesia com caminhos limpos e arranjados, passeios para as pessoas, espaços públicos asseados e identificar, e depois executar, obras que permitam dinamizar a freguesia. Por vezes, o incentivo de uma junta de freguesia é o suficiente para as associações locais se desenvolverem mais, tornando, consequentemente, a freguesia mais dinâmica.


Apenas deixei algumas ideias que podem levar a uma reflexão profunda, que o tema merece. A política é muito mais do que quem ganhou o debate, quem ganhou as eleições, ou quem executou “aquela” obra. A política engloba os eleitos, os cidadãos e define o nosso futuro. Se é verdade que existem mais exemplos na política, desafio-vos a pensarem no vosso círculo de pessoas conhecidas, seja no contexto de trabalho, seja no contexto de infância, ou outro: em todos eles temos bons e maus exemplos, pessoas mais ou menos empenhadas (…) e na política é igual. Não deixemos, nem contribuamos, para a descredibilização da política. Mudemos o paradigma e contribuamos com ideias e propostas!

Compostagem! O que é e qual a sua utilidade?

Dezembro 21, 2021 em Ambiente, Atualidade, Concelho Por barcelosnahorabarcelosnahora
Pedro Carteiro

O tema dos resíduos (vulgo “lixo”) não é um tema propriamente agradável e que atraia atenções. Mas, prometo que com este artigo, o primeiro de um punhado até se esgotar o tema “compostagem”, vai ser diferente. Entreguem-se à sua leitura, que até momentos de suspense vão encontrar!

O Decreto-Lei n.º 103/2015, de 15 de junho, emitido pelo Ministério da Economia, que estabelece as regras a que deve obedecer a colocação no mercado de matérias fertilizantes, tem a seguinte definição:

«Compostagem», a degradação biológica aeróbia dos resíduos orgânicos até à sua estabilização, produzindo uma substância húmica, designada por composto, utilizável como corretivo orgânico do solo.”.

Do processo de compostagem pode formar-se:

a) Composto fresco – Produto resultante do processo de compostagem, em que a fração orgânica sofreu uma decomposição apenas parcial. Tem de estar higienizada, mas uma vez que o processo de estabilização não está concluído, pode ainda ocorrer libertação temporária de fitotoxinas.

b) Composto maturado – Produto resultante do processo de compostagem aeróbia, em que a fração de matéria orgânica está higienizada e em adiantada fase de humificação ou de estabilização. A sua biodegradabilidade reduziu-se de tal forma que é negligenciável o seu potencial de produção de fitotoxinas e de calor.

Por outras palavras, a Compostagem é um processo de reciclagem de matéria orgânica, 100% natural, realizado através de microrganismos que transformam os biorresíduos (no caso dos resíduos urbanos, os das nossas casas, são os restos de preparação e consumo de refeições, da horta ou jardim) num material rico em nutrientes, a que se chama composto. Este processo tem ainda a vantagem de destruir os organismos patogénicos.

Na realidade, a Compostagem é uma inevitabilidade da Natureza. É essa a forma que ela encontra para fazer a reciclagem, nomeadamente das folhas, ramos, excrementos de animais, etc., devolvendo, deste modo, os nutrientes ao solo.

Na verdade, a Compostagem é um processo tão simples que deve ser utilizado por todas as famílias na reciclagem dos seus biorresíduos.

A compostagem tem sido aplicada, ao longo dos séculos até ao momento, no tratamento de resíduos biodegradáveis de várias fontes, nomeadamente agrícolas, agroindustriais, estações de tratamento de águas resíduos (ETAR, as lamas) etc.

Se “olharmos” para o conteúdo do nosso “caixote do lixo”, facilmente entendemos o potencial da aplicação da compostagem. Pois, este processo de tratamento (nas diferentes escalas possíveis, que trataremos aqui noutro artigo) pode ser uma solução ambientalmente sustentável para cerca de 40% dos resíduos urbanos, das nossas casas. O gráfico seguinte ajuda-nos a compreender o que foi referido.

Gráfico 1 Resultados da caracterização física média dos RU produzidos no Continente em 2020 (fonte: APA – Agencia Portuguesa do Ambiente)

Só para terem uma ideia da dimensão da quantidade de biorresíduos produzidos em Portugal, podemos afirmar que em 2020 foram mais de 2 milhões de toneladas! Os biorresíduos quando depositados em aterros sanitários vão provocar a libertação de gases causadores de efeito de estufa (o CH4, gás metano) e contribuir para a produção de lixiviados (líquido altamente poluente de difícil tratamento), para além de emissão de odores desagradáveis.

Resumindo, a Compostagem permite tratar resíduos orgânicos de várias fontes, incluído os produzidos nas nossas casas (biorresíduos), evita a emissão de poluentes (em forma gasosa e líquida) e que no final resulta um produto higienizado (sem patogénicos) útil para o solo, que pode ser utilizado na horta, jardins etc. Noutro artigo, oportunamente, vamos explorar ao pormenor todas as vantagens da compostagem.

O próximo artigo vai ser sobre os fatores imprescindíveis para que o processo de compostagem aconteça, ou que ocorra da melhor forma possível. E também como aprendi isso quando vivi na aldeia com a minha avó paterna (saudades, partiu em 2020), dos 5 aos 11 anos, e que tive oportunidade de ver uma esterqueira (como se diz na zona de Castelo Branco, ou estrumeira. Na prática, uma das muitas maneiras de se formar uma pilha de compostagem) a “parir” pintainhos, que estavam (no ovo) órfãos de uma galinha poedeira (ficaram confusos? Depois eu explico tudo). Estejam atentos, pois vão aprender muito de uma forma divertida e prática!

Documentos consultados:

Agência Portuguesa do Ambiente, “Dados sobre resíduos urbanos”, https://apambiente.pt/residuos/dados-sobre-residuos-urbanos, acedido a 19 de dezembro de 2021.

CARTEIRO, Pedro; Avaliação da vermicompostagem no tratamento de resíduos urbanos e a sua influência na qualidade do composto produzido. Lisboa: FCT – UNL, 2009.

Decreto-Lei n.º 103/2015 de 15 de junho. Estabelece as regras a que deve obedecer a colocação no mercado de matérias fertilizantes, assegurando a execução na ordem jurídica interna das obrigações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 2003/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos. Diário da República, 1.ª série — N.º 114 — 15 de junho de 2015.

Por: Pedro CARTEIRO, Consultor & Formador

A Magia do Natal

Dezembro 5, 2021 em Atualidade, Concelho Por barcelosnahorabarcelosnahora
Joana D’arc

Este mês de dezembro a convidada para escrever no espaço da Intensify World é Joana D’arc, natural de Barcelos e artista de profissão. Um percurso marcado pela luta e persistência. Ganhou muita visibilidade na animação de casamentos e batizados no seu tempo de jovem. Hoje em dia já com 2 álbuns lançados e o terceiro a caminho é presença assídua em espetáculos e televisão onde leva as tradições de Portugal mundo fora.

Resolvi dedicar-me a escrita, podia ter escolhido o tricô ou o crochet, porque causam as mesmas dores lombares e cervicais, mas achei por bem, que seria mais fácil rasurar um papel.  Como que, uma folha de uma árvore que tropeça no ramo e cai ao chão e coloca cor no paralelo, decidi passar para palavras o que é a Magia. Dar voz ao coração.

E tenho saudades do Natal. Saudades dos abraços, saudades dos desejos, saudades e ansiedade em não desapontar quem amo!

Saudades de uma mesa-redonda cheia, das corridas pela casa das crianças, saudades do cheiro das fatias douradas, do estalar do champanhe, saudades das cantorias em coro, sim aquela prima que canta sempre em agudo e estoira os ouvidos, também tenho e saudades das batotas no jogo da “bisca”.

Pois bem, quero o meu Natal! Quero o conforto dos que me são próximos, quero conseguir que sorriam, porque cada sorriso roubado, cada carinho, cada mimo que proporciono é um presente que se desembrulha. Os anos permitiram que fosse brindada com estes inúmeros presentes, mas nunca chega o retribuir. Nunca é suficiente.

Por isso, no meu Natal, vou acolher e abraçar com o coração todos os que têm a sua estrela do pinheiro um pouco na penumbra, escurecida! A minha mão está cá, segura a tua! Que assim seja em todos os natais! Desejo que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não o ter. Que tenham ideias e medo de perdê-lo. Que amem o próximo e respeitem a sua dor. Para que tenhamos certeza de que ser feliz sem motivo, é a mais autêntica forma de felicidade.

E isto devo a vocês! E muito! Por todas as oportunidades que me proporcionaram, aos locais que permitiram o meu crescimento e se faz favor, limpem as chaminés isto das quarentenas de certeza que entregou ao pai natal uns 5/6 kgs! Tocou a todos.

0,25% para a Cultura, 99,75% para a vergonha!

Outubro 15, 2021 em Atualidade, Concelho, Economia, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Luís Rosa

Escrevo este artigo numa semana em que se discute um orçamento de estado que injetará, como é habitual, uns quantos milhões de euros numa companhia aérea falida, o engordamento da função pública quando devíamos transitar/caminhar para uma função mais digitalizada ou uma putativa crise política. Se por um lado, Rui Rio tenta ter mais vidas que um gato e ganhar credibilidade junto do seu partido, o Partido Socialista vê-se de mãos atadas com um possível chumbo do orçamento de estado sem que consiga margem negocial com os seus ex-parceiros da esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português). Como é hábito em Portugal, os ruídos das incertezas políticas imperam sempre e, alavancados por uma comunicação social que vive dos temas da espuma dos dias, tendem a silenciar diversos setores da sociedade. Assim sendo, na hora de dividir o bolo financeiro que ronda mais ou menos os 90 mil milhões de euros anuais a Cultura teima em ser regalada para segundo plano.

Se há algo que a pandemia nos mostrou é que somos definitivamente a espécie mais frágil do planeta, por outro lado, a que melhor sabe reinventar a roda. Tal como para muitos portugueses, confesso que os confinamentos foram muitos difíceis para mim. No entanto, tornaram-se tempos menos penosos e angustiantes pois nunca deixei de ter acesso à Cultura, desde os diretos do Bruno Nogueira no Instagram, a série portuguesa “A Herdade”, na RTP, passando pela formação de um grupo de apoio online chamado “Barcelos em Casa” (com a contribuição de vários artistas barcelenses) até à criação de um podcast “Dois dedos de conversa” [link: https://linktr.ee/blogalgumasideiassoltasponto] em que tive a oportunidade de falar com diversos agentes culturais. Foram vários os momentos em que a Cultura foi a minha “liberdade” e a única vacina contra tudo o que se passava lá fora.

Por estes dias soubemos que a Cultura representará 0,25% da despesa consolidada da Administração Central. Sejamos honestos intelectualmente, tanto a esquerda como a direita moderada nunca tiveram um projeto cultural a nível nacional. A discussão é antiga e é a iniciativa privada, no fim de tudo, é que se chega à frente para a produção e exibição de obras teatrais e cinematográficas. O problema começa quando o estado se aliena da sua responsabilidade pela área da Cultura. Na minha opinião, a Cultura não é o meio, mas sim o fim, alicerçada por um pilar essencial: a Educação. Imaginam o estado alienar-se da Educação em prol da salvação de uma TAP ou na contratação de mais funcionários públicos que são nada mais nada menos que sinónimo de burocracia? Se hipoteticamente acontecesse, imaginam como era a sociedade portuguesa? Além disso, se é inquestionável uma criança, jovem ou adulto ter acesso à Educação, por que razão dispensamos a Cultura? Não menos inquietante, se o orçamento de 7,8 mil milhões para a Educação — uma subida de 8,5% — com políticas para recuperar o tempo perdido com a Covid é tão louvável, como se justifica a ninharia alocada para a Cultura? Ela não teve um papel relevante na saúde mental das pessoas durante a pandemia?

Todos sabemos que tão cedo não vamos ter respostas. Algumas irão, como sempre, cair no esquecimento pelos agentes políticos. Pois não há tempo, o tempo é para a disputa do poder. Não há dinheiro, o dinheiro é para se gastar em empresas falidas e burocratizar a vida dos portugueses. Não há vontade, a vontade foi substituída pela ignorância. Não há mais do que 0,25% para a Cultura, pois o resto é para a vergonha.

Por: Luís Rosa

Foto:@mathieustern

Erasmus + 2021-2027, enriquecer vidas, alargar horizontes.

Setembro 1, 2021 em Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Nuno Varajão Barbosa

Nuno Varajão Barbosa é o convidado a partilhar a sua opinião no mês de setembro no nosso espaço. Licenciado em Gestão no Instituto Superior de Gestão – Lisboa, é Docente e Formador nas áreas da Economia, Gestão e Marketing nos últimos 27 anos, tem conhecimento das necessidades educativas e da formação em contexto de trabalho em Portugal e nos países da União Europeia. Criou três Clubes Europeus em diferentes Instituições de Ensino e é Presidente da Mobility Friends desde a sua fundação. A participação e coordenação de vários projetos internacionais no âmbito do Erasmus +, permitiu construir uma extensa rede de contatos a nível local e internacional.

Criado em 1987, o programa foi buscar o nome ao filósofo, teólogo e humanista Erasmo de Roterdão, que apesar do nome ligado à cidade holandesa, foi muito mais alma itinerante do que homem de um lugar só. Erasmus funciona também como acrónimo para ‘European Community Action Scheme for the Mobility of University Students’, ou, em português, Plano de Ação da Comunidade Europeia para a Mobilidade dos Estudantes Universitários.

No dia 25 de março de 2021, a Comissão Europeia apresentou oficialmente o novo programa Erasmus+ para o período de 2021-2027, dotado de 26,2 mil milhões de euros. Comparando com os 14,7 mil milhões de euros do período de 2014-2020, o novo e reformulado programa, financiará projetos de mobilidade para fins de aprendizagem e de cooperação transfronteiras abrangendo dez milhões de europeus de todas as idades e de todas as origens.

O programa vai tentar ser ainda mais inclusivo e apoiar as transições ecológica e digital, como previsto no Espaço Europeu da Educação, e apoiará igualmente a resiliência dos sistemas de educação e formação face à pandemia.

O novo Erasmus+ oferece oportunidades para períodos de estudo no estrangeiro, estágios, aprendizagens e intercâmbios de pessoal em todos os domínios da educação, formação, juventude e desporto.

O esforço de resiliência do Erasmus+ no contexto da pandemia mobilizará centenas de milhares de escolas, instituições de ensino superior, institutos de formação profissional, professores, jovens, organizações de juventude e desportivas, sociedade civil e outras partes interessadas.

O Programa contribuirá para acelerar novas práticas que melhoram a qualidade e a pertinência dos sistemas de educação, formação e juventude na Europa, a nível nacional, regional e local.

Como a pandemia de Covid-19 aumentou as desigualdades, sobretudo entre os jovens,   o princípio de solidariedade tem que ser a razão de ser da acção do Erasmus + 2021-2027. E importante que as organizações que trabalham com pessoas que têm menos oportunidades de acesso ao programa Erasmus+, consigam expandir a participação de pessoa provenientes de meio socioeconómicos desfavorecidos, pessoas que vivem em meios rurais ou isolados, ou ainda pessoas com necessidades educativas especiais.

A Mobility Friends no período de 2021-2027, continuará a abrir horizontes para milhares de jovens e adultos, proporcionando todas as condições para que realizem as suas mobilidades com sucesso, em Portugal ou no estrangeiro.

Como entidade de acolhimento, recebemos mais de 20.500 participantes, nas cidades de Barcelos, Braga, Esposende, Póvoa de Varzim, Lisboa, Portimão e Funchal, desde o mês de maio de 2012, contribuindo para o enriquecimento cultural, profissional e pessoal de pessoas provenientes dos seguintes continentes: Europa, Ásia, África e América.

Os projetos no âmbito do Erasmus Capacity Building, permitem à Mobility Friends ou a qualquer outra organização de aumentar a capacidade de trabalhar e cooperar globalmente. É uma das poucas ações Erasmus + que têm como alvo países fora da UE.

Como entidade de envio, a Mobility Friends proporcionou no ano de 2019, uma formação em contexto de trabalho (estágio) durante 3 semanas na Polónia, a 60 alunos e 6 professores da Escola Secundária Rocha Peixoto, Escola Secundária de Barcelinhos e Escola Secundária Alceides de Faria. No ano de 2021,  45 alunos e 6 professores da Escola Secundária Rocha Peixoto, Escola Secundária de Barcelinhos e Escola Profissional de Esposende, vão participar também numa mobilidade de três semanas na Bulgária.

A Mobility Friends durante os últimos nove anos tem criado sonhos e contribuído para uma “Geração Erasmus”, enriquecendo vidas e alargando horizontes.

Os parceiros locais privados e públicos têm tido um papel muito importante no suporte de todas as atividades dos participantes da Mobility Friends, participando também com os seus colaboradores, nas mobilidade no exterior, no âmbito dos nossos projetos de parceria com inumeras organizações estrangeiras.

Agradecemos também aos parceiros locais que acolhem os participantes da Mobility Friends com necessidades educativas especiais, contribuindo assim para a inclusão de todos no Erasmus +.

Vamos continuar a divulgar as marcas “Barcelos” e “Portugal”, no papel de embaixadores dos Barcelenses, levando a todos os cantos do mundo a Lenda do Galo, o Figurado, a Cerâmica, a Feira Semanal, a Festa das Cruzes, o Caminho de Santiago, a história, a cultura, a gastronomia,  e a hospitalidade das gentes de Barcelos, porque Barcelos foi, é, e será, território com Identidade Europeia.

Se é Jovem ou adulto, deve aproveitar as oportunidades do Erasmus + 2021-2027, saia da sua zona de conforto, pois mais do que um programa, “o Erasmus é uma atitude”.

Por: Nuno Varajão Barbosa – Licenciado em Gestão, Professor e Presidente da Mobility Friends.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Tiro de partida

Agosto 9, 2021 em Atualidade, Concelho, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

A pouco menos de 2 meses das eleições autárquicas, afinam-se as máquinas e já se começa a ouvir o rugido dos motores a aquecer…

Grande parte da corrida será efetuada na pista mediática e no circuito do ciberespaço. Palpita-me que noticias e perfis falsos surgirão aos magotes e a alta velocidade.

Ninguém está em condições de garantir o primeiro lugar pois é uma prova dura com várias chicanes e muitos obstáculos. Um descuido e pode haver despiste.

Ouve-se por ai dizer, que as 2 principais equipas de fábrica estão algo desalinhadas…Alegadamente há alguns diferendos internos ainda não sanados. “Ele é” engenheiros pegados com mecânicos, “ele é” diretores de equipa que não são reconhecidos, e tem de ser telecomandados, enfim…

Depois apareceu uma equipa pequena que contra todas as expetativas lá conseguiu chegar à linha de partida, mesmo tendo de construir o seu bólide de raiz. Não tendo os mesmos recursos das equipas de fábrica, será com toda a certeza uma equipa combativa, tenaz e leal, e aos comandos da viatura, estará um piloto de garra, de convicções e com provas dadas.

Tão ou mais importante que slogan’s ou mesmo conteúdos programáticos, é a nobreza de carácter, a coerência e a genuinidade dos candidatos. Penso que, pessoas com valores morais mais consistentes, à priori serão boas opções.
Efetuar escolhas com base apenas em critérios político-partidários ou preconceitos ideológicos pode não ser o melhor caminho.

Todas as candidaturas se perfilam com a melhor das intenções, imbuídas num espírito de abnegação e amor ao próximo. Ámen! Agora falando (um pouquinho mais) sério…

Estou convicto que todas as candidaturas querem o melhor para a sua terra. Não me parece que alguma delas queira menos e pior, ou pretenda mais passado, ou se apresenta para se servir em vez de servir o concelho.

E assim, as coisas vão começando a tomar forma, sendo que, na verdade, somos TODOS 100% BARCELOS.

Por: José Rosa – Eng.º

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

As dificuldades diárias das pessoas com mobilidade reduzida

Junho 2, 2021 em Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Cátia Rêgo, natural de Barcelos, licenciada em engenharia eletrotécnica e computadores pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, colaboradora interna do Espaço Social Intensify World de Pedra Furada, é a convidada a escrever o artigo de opinião do mês junho. Cátia utiliza uma prótese transfemoral, depois de sofrer amputação da perna e todos os dias enfrenta dificuldades.

Estamos em pleno século XXI e as dificuldades para pessoas com mobilidade reduzida continuam a existir. Todos os dias me deparo com algum tipo de barreira, desde os problemas arquitetónicos até à notória falta de civismo da população.

Sabia que existe uma lei que tem como nome, “Regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais”, Decreto-lei 163/2006 de 8 de Agosto, artigo 9º deste decreto refere que:

  • Edifícios “cujo início de construção seja anterior a 22 de Agosto de 1997, são adaptados dentro de um prazo de 10 anos.” A contar desde 2006 o que, no máximo, teriam que estar adaptados até 2016.
  • Edifícios “cujo início de construção seja posterior a 22 de Agosto de 1997, são adaptados dentro de um prazo de 5 anos.” A contar desde 2006 o que, no máximo, teriam que estar adaptados até 2011.

Isto é o que o decreto-lei menciona, mas no seu dia-a-dia, quantos edifícios frequenta que ainda não têm a sua adaptação efetuada?

Já parou para pensar, e se eu anda-se em cadeira de rodas conseguiria entrar aqui?

Quinze anos após a publicação deste decreto-lei ainda são muitos os edifícios que não realizaram qualquer adaptação para a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida. As barreiras arquitetónicas são um dos grandes problemas na acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, existem milhares de edifícios que recebem público e tem aquele degrauzinho na entrada, esse pequeno degrau é um grande problema para quem necessita de uma cadeira de rodas para se mover.

Falando de outro tipo de problema para pessoas com mobilidade reduzida que não utilizam cadeira de rodas é a falta de corrimão nas escadas, algumas pessoas conseguem utilizar escadas mas a falta de corrimão dificulta e muito o uso das mesmas. São pequenos detalhes que, infelizmente, só quem está nelas repara.

Agora, iremos à via pública, já reparou nos estacionamentos para pessoas com mobilidade reduzida que estão muito mal localizados?

Aquele estacionamento que não tem uma rampa para conseguir subir com a cadeira quando sai do carro, muitas vezes, as pessoas tem que ir pela estrada em direção a uma passadeira, com a esperança de encontrarem uma rampa pois, também, ainda existem passadeiras sem qualquer rampa. Mesmo em obras recentes na via pública se vê a falta dessas tais rampas. E quando a localização do estacionamento não faz qualquer sentido? Não consigo perceber como, em pleno seculo XXI, ainda não se tem em conta esses pequenos grandes pormenores.

Outro grande problema das pessoas com mobilidade reduzida é a falta de civismo da população. Existem, infelizmente, muitas pessoas que não têm qualquer empatia pelo próximo, e no que toca a pessoas com mobilidade reduzida a coisa piora. Todos os dias me deparo com pessoas que utilizam indevidamente os estacionamentos destinados a pessoas com mobilidade reduzida, e mesmo quando confrontadas dizem foi “só” 5 minutos, “só” fui ali e vim, nesses “só” muitas pessoas que realmente necessitavam desse estacionamento podem ter ido embora sem fazer o que tinham para fazer porque afinal só haviam estacionamentos a muita distância ou impossível de serem utilizados devido à deficiência em causa! Em centros comerciais parem de estacionar três carros num estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida, se têm aquelas dimensões é porque são necessárias!

E a falta de civismo continua quando todos os dias se vê pessoas que não cedem a sua vez em filas de supermercado, padaria, talho, etc. etc. Este é um direito, que não deveríamos ter que o pedir, pedir permissão a alguém por algo que é nosso por direito, não faz sentido termos que nos rebaixar a tal, muito menos quando não sabemos o que vem do outro lado. Já ouvi muitas palavras lançadas para o vazio e até já fui diretamente insultada por uma senhora, isto porque a funcionária me chamou para passar à frente, nesse dia utilizei o meu direito, normalmente, só o uso quando alguém olha para mim e me dá a sua vez, sim porque ainda existem pessoas que, mesmo em minoria, cumprem a lei e são cívicas. Deveria ser sempre assim, todas as pessoas deveriam olhar para o próximo, serem empáticas e cívicas.

E a terceira grande dificuldade das pessoas com mobilidade reduzida é a falta de oportunidades a nível de emprego. Existe uma lei, Lei n.º 4/2019 que estabelece cotas para trabalhadores com deficiência, no artigo 5º dessa lei diz que “As médias empresas com um número igual ou superior a 75 trabalhadores devem admitir trabalhadores com deficiência, em número não inferior a 1 % do pessoal ao seu serviço.” e que “As grandes empresas devem admitir trabalhadores com deficiência, em número não inferior a 2 % do pessoal ao seu serviço.” tendo estas cinco e quatro anos para regularizarem a situação, estamos com dois anos de lei e ainda não se vê grande diferença a nível privado, espero que nos próximos dois anos a situação seja completamente diferente, e que se comece a ver pessoas com mobilidade reduzida como pessoas capazes de trabalhar e de realizar imensas atividades, e não se pense só que, a pagar e a pagar, vou pagar a quem irá fazer tudo sem limitações!

Gostaria um dia de viver num mundo onde se pense que pessoas com mobilidade reduzida/pessoas com deficiência saem de casa e têm vida própria.

Por: Cátia Rêgo

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

O papel das associações nos conflitos e paz mundial

Abril 2, 2021 em Ação Social, Atualidade, Concelho, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

No mês de abril é convidada a escrever no nosso espaço a Manuela Briote. Advogada e presidente do Rotary Club de Barcelos fala um pouco da sua organização, da sua presença a nível mundial, da sua influência na resolução de conflitos e contributo para a paz mundial. O Rotary Club é uma organização parceira da Intensify World que em conjunto já participaram em várias atividades de intercâmbio cultural, solidariedade, partilha de recursos.

Manuela Briote

O Rotary tem uma longa história na promoção da paz e combate às causas dos conflitos no mundo. Desde a Convenção de 1914 no Canadá, semanas antes da Europa virar palco de guerra, que o Rotary luta pela manutenção da paz entre as nações.

Procuramos obter recursos e apoiar iniciativas em prol de um mundo mais pacifico, transformando ideias ambiciosas em realidade. Atualmente 70 milhões de pessoas estão deslocadas, fugindo das suas origens em resultado de conflitos, violência, perseguição e violação dos direitos humanos.

Custa-nos aceitar essa realidade, ainda mais sabendo que metade destes números se referem a crianças. Qual será o tamanho do desespero de um pai para colocar o seu filho num barco á deriva em busca de uma possibilidade de vida melhor e sem saber se algum dia o vai voltar a ver. Qual é o desespero das pessoas que largam tudo, casa, estudos, trabalho, família, amigos… e partem em fuga sem qualquer meio de garantir o sucesso da sua decisão.

O Rotary Club de Barcelos sensível a esta realidade lançou a discussão sobre este tema, numa conferência online no passado dia 23 de Fevereiro onde contou com o testemunho de quem acompanha grupos de refugiados que chegam a Portugal e são acolhidos e encaminhados por diversas associações que lhes dão apoio logístico e burocrático inicial.

Contou ainda com o testemunho na primeira pessoa de alguns migrantes que se encontram a residir em Portugal e que apesar da dificuldade em partilhar memorias das suas origens, demonstram uma capacidade impressionante de resiliência, lutando com a difícil tarefa manter vivas as suas culturas e tradições e se adaptar e integrar na nossa comunidade.

Provam que são capazes, acrescentam riqueza ao nosso país e desenvolvem conhecimentos que os capacitam trabalhar em prol de um mundo melhor, para mudanças duradouras nas suas comunidades. Muitos deles participam em programas de liderança, onde adquirem conhecimentos e ferramentas de verdadeiros líderes, como é o caso do Programa “Elevate Leadership – Young Leaders Development Program” uma iniciativa sem fins lucrativos que integra a Academia Paul Harris, um projeto dinamizado pelo Rotary Distrito 1970, em parceria com a Fundação AEP e a Universidade Católica Portuguesa (UCP). O Programa contou ainda com a parceria da Plataforma de Apoio aos Refugiados – JRS Portugal.

Cujo objetivo de dar a possibilidade aos jovens desenvolverem competências transversais de liderança, fundamentais no mundo atual, tendo por base a ética e os valores Rotários preparando assim os participantes para melhor enfrentarem o mercado de trabalho e os desafios globais.

Ainda existe um longo caminho a percorrer, mas acredito que mudando mentalidades conseguiremos alcançar a paz mundial. E no que depender do Rotary Club de Barcelos iremos continuar a criar impacto e mudanças duradouras.

“Quero fazer algo para prevenir guerras, e não para remediar suas consequências.”

Robert Opira Bolsista do Centro Rotary pela Paz

Por: Manuela Briote *

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

”Cuidados a ter com o débito direto”

Março 19, 2021 em Atualidade, Concelho, Economia, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Os portugueses recorrem cada vez mais aos débitos diretos para fazer pagamentos regulares, como as contas da água, da luz, do gás, despesas de telecomunicações, seguros, quotas, prestações e rendas. Recordamos, por isso, informações que os consumidores devem ter presentes acerca dos débitos diretos.


 

Tem de autorizar expressa ao credor (a entidade a quem está a pagar o bem ou o serviço) para que uma cobrança seja feita por débito direto. A chamada “autorização de débito em conta” é dada, geralmente através do preenchimento de um formulário próprio que lhe é fornecido pelo credor. Mas lembre-se: não é obrigado a fazer pagamentos por débito

Pode limitar ou bloquear os débitos diretos.

[Quanto à Validade] Pode decidir até quando autoriza a cobrança por débito direto

[Quanto à Periodicidade] Pode determinar que uma cobrança seja feita, por exemplo, apenas uma vez por dia/semana/mês/trimestre/semana/ano;

[Quanto ao Valor] Pode fixar o montante máximo cobrado por cada débito direto.

Pode pedir a rejeição de um débito direto antes de este lhe ser cobrado.
Se constatar, através da notificação prévia do credor, que o valor que lhe vai ser cobrado está incorreto, pode solicitar ao seu prestador de serviços de pagamento a rejeição (isto é, o não pagamento) daquele débito direto. O pedido de rejeição tem de ser feito até ao final do dia útil anterior à data que lhe foi indicada pelo credor como data de cobrança.
 

Pode pedir o reembolso de um débito direto já pago e autorizado até oito semanas após ter sido efetuado. Terá de assim proceder se pretender alegar a prescrição de consumos que, entretanto, tenha pago por débito direto.

Pode cancelar ou inativar autorizações de débito em conta a qualquer momento.
Se é consumidor e pretende cancelar uma autorização de débito em conta, tem de o fazer junto do credor. Também pode inativar, a qualquer momento, a autorização de débito em conta junto do seu prestador de serviços de pagamento ou na rede Multibanco, contudo a inativação não cancela a autorização: por essa razão, deve comunicar esse facto ao credor, sob pena de incumprir o contrato estabelecido entre ambos.

Para mais informações a DECO – Delegação Regional do Minho, sita na Avenida Batalhão Caçadores, 9, Viana do Castelo encontra-se disponível podendo contactar-nos através do 258 821 083 ou por e-mail para deco.minho@deco.pt.

Por: DECO*

(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade da DECO)

Comprar um automóvel obriga a ponderação do consumidor: novo ou usado?

Fevereiro 25, 2021 em Atualidade, Economia, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Os veículos em segunda mão podem ser um bom negócio, mas exigem cuidados redobrados em relação ao seu estado e garantias.

  • Carro usado está protegido por garantia?

Se optar por comprar carro usado a um particular, saiba que esse particular não é obrigado a dar-lhe qualquer garantia. Por isso, é aconselhável, pedir a um mecânico da sua confiança para fazer uma verificação exaustiva ao automóvel antes de tomar qualquer decisão. 

A obrigação da garantia só se aplica aos comerciantes, mas mesmo nestes casos existem algumas particularidades. Nos automóveis usados não têm de ser dados dois anos se comprador e vendedor acordarem outro prazo. Por norma, os standes de usados propõem apenas um ano, o período mínimo permitido, oferecendo como contrapartida um desconto no preço de venda. 

  • E a garantia do automóvel novo?

De acordo com a Lei a garantia é de dois anos a partir da data de compra. Durante este período, o vendedor está obrigado a assegurar a conformidade do carro, sem qualquer tipo de encargos para o comprador.

Algumas marcas de automóvel oferecem garantias com um prazo superior, designadas de garantias voluntárias, mas a obrigatoriedade é de dois anos, não incluindo pneus, escovas e pastilhas de travão, elementos de desgaste natural.

  • O que devo fazer se o carro apresentar um defeito? 

Se o carro ainda beneficiar do período de garantia, a partir do momento em que o consumidor encontra um defeito, tem 60 dias para fazer a comunicação, por escrito, ao vendedor. O vendedor tem até 30 dias para o reparar. 

Não precisa de um documento específico para acionar a garantia. Basta apresentar o comprovativo da compra, como o recibo de pagamento ou o contrato de compra e venda. Se não for possível reparar o automóvel, pode optar pela sua substituição por outro com características semelhantes ou terminar o contrato, reavendo o montante pago. 

Pode ainda exigir à empresa que lhe vendeu o carro uma indemnização pelos prejuízos causados. Por exemplo, se, por causa de uma avaria, for obrigada a faltar a um compromisso profissional; ou outras despesas que tenha de suportar – com o reboque e as deslocações – também devem ser pagas pelo vendedor.

Para mais informações a DECO – Delegação Regional do Minho, sita na Avenida Batalhão Caçadores, 9, Viana do Castelo encontra-se disponível podendo contactar-nos através do 258 821 083 ou por e-mail para deco.minho@deco.pt.

Por: DECO*

Imagem: DR

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

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