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Portugal

Burocrática Regina

Abril 16, 2021 em Atualidade, Concelho, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora

Nós, portugueses, sempre fomos um povo de navegadores. Descobrimos terras longínquas e desconhecidas e demos um grande contributo para o mundo global de hoje. Mas enquanto os nossos antepassados navegavam mares distantes, nós estamos condenados a navegar um mar burocrático, que cada vez mais nos afoga. O Estado e a sua burocracia são um problema, quando deveriam ser vistos como algo positivo e benéfico. É mais obstáculo para os cidadãos e as empresas, que têm de gastar dinheiro, tempo e recursos para o ultrapassar. E claro que isto afeta severamente a competitividade económica e afasta investimento estrangeiro. Interagir com o estado português é quase como se fosse mais um imposto.

O que eu acho mais engraçado é que isto é algo que as próprias instituições públicas reconhecem porque sentem a necessidade de incluir guias e manuais para nos ajudar a navegar a confusão burocrática. Neste tempo de pandemia e confinamento este problema agrava-se à medida que as empresas e os portugueses recorrem aos apoios. Por exemplo, o manual de apoio à candidatura ao Layoff Simplificado precisa de 26 páginas para explicar como se requer o apoio. E quando chegam a meio do processo e estão tão confusos que decidem que querem desistir? Simples, basta consultar o manual de 8 páginas a explicar como desistir do processo para perceber que não vão sair disto com a sanidade intacta.

Isto leva os portugueses a recorrer aos serviços de privados para resolver o problema da burocracia e poderem aceder aos apoios a que têm direito. Isto prejudica seriamente a eficácia dos mesmos. Primeiro, porque parte dos apoios recebidos são usados para pagar por estes serviços, reduzindo assim o apoio líquido. Segundo, o estado torna-se inacessível e afasta as pessoas dos apoios que precisam, principalmente aqueles com menos rendimentos e educação, que são exatamente os que mais necessitam.

Barcelos não é exceção. Alias, acredito que a Câmara de Barcelos esmera-se em burocracia e ineficiência. Processos ficam em espera durante meses, ou até mesmo anos, e durante esse tempo todo há uma falta de apoio e de transparência. Fica-se com a sensação de que a Câmara não tem um sentido de responsabilidade para com os Barcelenses, que apenas faz os seus deveres por obrigação. Obviamente que nem todos têm este problema, quem tem um amigo dentro da Câmara tem a vida mais simplificada. Depois há sempre a suspeita de que se calhar as coisas são assim de propósito, mas não ouviram isto de mim.

Isto cria problemas sérios para qualquer projeto em Barcelos, e daí o seu desenvolvimento, tanto económico como social. Afasta investimento vindo de fora do concelho, é preferível investir num concelho vizinho porque é mais fácil, mais rápido e há melhores condições do que em Barcelos; e abafa aqueles que já estão dentro do concelho, o que leva alguns a moverem-se para os concelhos vizinhos, inteira ou parcialmente. Esta derrama prejudica o emprego, os rendimentos e o desenvolvimento geral.

Mesmo quando a Câmara toma a iniciativa, faz-lho com tal peso burocrático que reduz a eficácia da mesma. Por exemplo, criaram as Bolsas de Estudo do Ensino Superior. Uma ideia nobel e com potencial. No entanto, criou-se um processo tão desnecessariamente burocrático que roça no ridículo; são precisos 15 tipos de documentos de todo o agregado familiar, mais 12 facultativos. Obviamente que isto desencoraja candidaturas. Se calhar o objetivo é esse! Demonstra que não há interesse na iniciativa em si, mas antes que o interesse está no seu valor político.

A Câmara Municipal deveria ser um companheiro para os Barcelenses que está lá para os apoiar. No mínimo que não estorve, mas idealmente deveria ser um ponto de apoio no desenvolvimento e crescimento de Barcelos. Mas na realidade, o que acontece é que a Câmara demonstra um desinteresse pelos seus deveres para com os Barcelenses e mesmo quando toma a iniciativa é apenas por interesse próprio.

Enquanto isso os Barcelenses, e os Portugueses em geral, são deixados de lado a navegar um atormentado mar de burocracias.

Por: João Cardoso* (Membro da Iniciativa Liberal)

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Bom senso, o que falta a Portugal!

Fevereiro 6, 2021 em Atualidade, Concelho, Opinião, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora
Diogo Dias Reis

A noite das eleições presidenciais foi para muitos motivo de sobressalto. O que se esquecem é das razões que levaram àquele resultado e quase como que num compasso de magia querem atribuir culpas aos portugueses como que sejam todo irresponsáveis, fascistas, extremistas. O que sabemos
bem, não ser verdade. O que devíamos perguntar-nos é o que leva quase 500 mil eleitores a votar num partido como o Chega!


Durante anos Portugal conviveu com a extrema-esquerda que como é sabido pela história dizimou milhões de pessoas pelo mundo. E agora há um problema, não se consegue conviver com um partido de extrema-direita. Que fique claro, não gosto de extremos. Sejam de direita ou de esquerda.
E farei com o Chega o que toda a vida fiz com o Bloco de Esquerda e com o Partido Comunista Português, combatê-los-ei democraticamente com propostas e com ideias.
Atribuir a todos os eleitores que votam na extrema-esquerda a ideia de que são comunistas e totalitários e que apoiam a Coreia do Norte e a Venezuela é tão errado como atribuir a todos os eleitores que votam na extrema-direita a ideia de que são fascistas e nazistas e que apoiam a Alemanha Nazista de Hitler. O que importava mesmo perceber são as causas. O que leva um cidadão a votar nestes partidos. E isso, verdadeiramente ninguém quer fazer. Dá trabalho e chegariam à conclusão de que a culpa está nos partidos chamados do “sistema” cujas sobrevivências passam por depender do Estado e de terem na mão a máquina da função pública. É isso que dá
verdadeiramente votos e leva a que Portugal não saia deste marasmo em que vive desde o 25 de Abril de 1974.
Portugal nunca evoluiu a velocidade única, há vários “portugais” dentro de Portugal. Há um Portugal do interior e do Norte esquecido e abandonado. Não foi à toa que o candidato do “bom senso”, Vitorino Silva, disse no debate com o candidato e presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que
não se importaria de mudar o Palácio de Belém para Mogadouro, Sabugal, Vila Verde, Lousada, Penafiel, Ponte de Lima, Serra D’El Rei, Aljustrel ou outros, o que na verdade este candidato estava a dizer é que Portugal precisa de evoluir e de temos de parar de olhar Portugal numa bitola Lisboa –Porto, é que Portugal, efetivamente não é só isso e há mais para além disso, mas para muitos parece que o carro ou o comboio só vai mesmo de Lisboa ao Porto.
O que leva milhares de portugueses a votar no extremismo não são propostas reais para o país que muitos deles nem conhecem os programas eleitorais ou o que verdadeiramente propõem ao país. O que os leva a votar nestes partidos são frases bonitas que estes gritam nas televisões e que os órgãos de comunicação social dão ênfase quase muitas vezes sem discriminar o que estes querem dizer.

Dentro do Portugal dos doutores e dos engenheiros, há o Portugal da maioria dos cidadãos portugueses, o Portugal do agricultor, do pescador, do vinicultor, do comerciante ambulante, do ardina, do actor, do músico, do eletricista, do canalizador, da doméstica, da funcionária das limpezas, do construtor civil, do empreiteiro, do bombeiro, do polícia, do auxiliar de ação educativa, do auxiliar médico, do cantoneiro, do varredor. E estes não vivem dentro das máquinas do sistema, não são muitas vezes, formados com ensino superior e nunca terão oportunidade de ter um bom emprego, um bom carro, uma boa casa e, o seu maior sonho, proporcionar uma vida com condições para os seus filhos. É este o sonho de qualquer pai e mãe. Era também este o sonho dos homens e mulheres que lutaram pelo fim da ditadura que existia antes do 25 de Abril. O que nos leva a concluir que 46 anos depois do 25 de Abril de 1974 continua tudo mais ou menos igual.
Saímos foi da ditadura e entrámos numa suposta democracia, mas que na verdade não permite a muitos portugueses se permitirem a sonhar com um amanhã melhor.
O Portugal do salário mínimo nacional de pouco mais de 600€, o Portugal dos que como os meus pais se levantam todos os dias às 5h da madrugada para que não nos falte nada em casa, o Portugal dos que levam uma vida a trabalhar para acabarem com uma reforma de pouco mais de 200€, o
Portugal dos jovens que estudam uma vida e acabam a ganhar pouco mais do que o ordenado mínimo nacional, o Portugal dos que nunca conseguiram e não conseguirão ter casa própria mas que trabalham arduamente para isso, o Portugal dos que vivem do campo com a mísera ajuda do Estado, o Portugal dos que vivem do gado, o Portugal dos esquecidos e abandonados. É este Portugal que não tem acesso aos milhões da máquina do Estado que votam no extremismo.
Felizmente, temos ainda uma franja da população responsável e que não vota no extremismo.
Procura, como eu, votar em partidos de bom senso, com propostas exequíveis, que ofereçam algo diferente a Portugal. Mas que infelizmente sai sempre derrotado nas eleições pelas grandes máquinas bem oleadas, cujas motivações não é o bem estar dos portugueses ou a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos, antes as negociatas que os irão favorecer ou dos milhões que os amigos podem ajudar a ganhar. Infelizmente é este Portugal que parece que estamos condenados. O Portugal do fracasso, dos negócios, do nepotismo, dos favoritismos. Mas até quando? Até quando
vai Portugal aguentar este caminho? É por isso que digo que o que falta a Portugal, é bom senso.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Por: Diogo Dias Reis* (Vogal da Direção Política Nacional do Partido RIR – Reagir Incluir Reciclar).

Foto: DR

Por proposta de José Manuel Fernandes, Portugal recebe 50,6 milhões de euros para as zonas afetadas pelos incêndios de 2017

Maio 31, 2018 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Parlamento Europeu aprovou, ontem, dia 30 de maio, a proposta do eurodeputado José Manuel Fernandes para a mobilização de 50,6 milhões de euros do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) com vista ao restabelecimento das infraestruturas danificadas pelos incêndios de 2017 em Portugal.



O relatório foi aprovado no plenário, que decorreu em Estrasburgo, com 629 votos a favor, 21 votos contra e 9 abstenções.

Por proposta do eurodeputado do PSD, o relatório final deixa uma recomendação à Comissão Europeia para que aprove propostas de reprogramação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) que os Estados-Membros venham a apresentar, com o objetivo de financiar ações para a prevenção de incêndios florestais.

José Manuel Fernandes sublinha que fica lançado o desafio ao governo português e ao primeiro-ministro António Costa, que têm a responsabilidade de aproveitar a oportunidade para reforçar os recursos de apoio às vítimas e zona afetadas.

“O governo português tem a porta aberta para propor, na reprogramação do Portugal 2020, o reforço de fundos para fazer face aos prejuízos nas áreas atingidas pelos incêndios do ano passado e para reforçar a prevenção, de forma a que não haja a repetição da tragédia do ano passado. É uma questão de vontade política atendendo a que ainda faltam executar cerca de 20 mil milhões de euros. A prevenção é a melhor solução. Temos de fazer tudo para evitar a perda de vidas humanas”, sustenta o eurodeputado.

A resolução aprovada – em que se lamenta o número de vidas perdidas – exige que os montantes sejam utilizados de forma transparente, assegurando uma distribuição equitativa por todas as regiões afetadas.

“O governo deve revelar os critérios que utiliza e em que concelhos vai investir os 50,6 milhões de euros”, afirma José Manuel Fernandes, coordenador do Partido Popular Europeu (PPE) na Comissão dos Orçamentos e relator para o Fundo de Solidariedade da UE.

A proposta de mobilização do FSUE foi aprovada em tempo recorde pelo Parlamento, tendo sido apresentada pela Comissão Europeia em 15 de fevereiro, no seguimento do pedido de assistência financeira enviado pelas autoridades portuguesas em 17 de julho de 2017, atualizado em 13 de outubro e 14 de dezembro, devido a outros incêndios que deflagraram no país. Um adiantamento de 1,5 milhões de euros do FSUE foi entregue a Portugal em novembro.

A mobilização ontem aprovada prevê, igualmente, a concessão de assistência financeira à Espanha (3,2 milhões de euros), relacionada com os incêndios na Galiza, à França (49 milhões), devido aos furacões em São Martinho e Guadalupe, e à Grécia (1,3 milhões), na sequência dos sismos na ilha de Lesbos. Os montantes ficam disponíveis desde já, uma vez que também já foram aprovados pelo Conselho.

Foto: DR.

Ultramaratonista barcelense José Faria participa em prova de 300km no Algarve

Novembro 8, 2017 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O barcelense José Faria já confirmou a sua participação no “ALUT – Algarviana Ultra Trail”, um evento desportivo na modalidade de trail running em que os atletas deverão percorrer os 300Km que atravessam Portugal de uma ponta à outra, de oriente a ocidente, sempre por trilhos e montanhas do seu interior.



A prova irá decorrer de 30 de novembro a 3 de dezembro e é organizada pela ATR – Associação Algarve Trail Running e pela RTA – Região de Turismo do Algarve, em parceria com a ANA – Aeroportos de Portugal e AdA – Águas do Algarve, com o apoio da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, IPDJ – Instituto Português Desporto e Juventude e IN2South.

A quase totalidade do percurso desenvolve-se na Via Algarviana, um percurso pedestre de longa distância classificado como Grande Rota (GR13). Inicia-se em Alcoutim, junto ao Rio Guadiana, e estende-se até ao Cabo de São Vicente, em Vila do Bispo, passando pelas Serras do Caldeirão, Espinhaço de Cão e Monchique. Atravessa, por isso, quase todos os Concelhos do Algarve, desenvolvendo-se sobretudo em zonas florestais passando por aldeias e montes ricos na cultura e tradições de toda a região algarvia.

De acordo com a organização, este evento pretende, não só, potenciar o trail running no Algarve, afirmando a região como uma zona de excelência para a sua prática, em especial nas épocas baixas, mas também dar a conhecer todo o seu território, suas riquezas naturais, culturais e patrimoniais.

José Faria, 31 anos, barcelense, de 31 anos, atleta da marca sueca SALMING desde o início do mês de agosto, campeão nacional de “Trail Ultra-Endurance 2016” com a equipa EDV-Viana Trail, é uma referência entre os amantes de longas distâncias. Conhecido pela sua regularidade e resistência, tem um amplo currículo, onde se pode destacar o 5º lugar da classificação geral no PT281 + (2016), 3º lugar da classificação geral nas 100 milhas (160K) do “Oh Meu Deus” (2017), 3º lugar da classificação geral no PT281 + (2017) e 5º lugar da classificação geral no UTAX (2017).

Fonte: TR BCL.

Foto: JF.

Boccia: barcelense Luís Caravana conquista ouro e prata nos Jogos Europeus da Juventude em Itália

Outubro 15, 2017 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O atleta barcelense Luís Caravana, de 14 anos, conquistou, este fim de semana, uma medalha de ouro e outra de prata na modalidade de Boccia, nos Jogos Europeus da Juventude, que se realizaram em Génova, Itália.



A medalha de ouro foi conquistada na categoria de pares, tendo o atleta do Sporting de Braga feito equipa com Tiago Tavares, do FC Porto. A dupla derrotou a sua congénere italiana, a jogar “em casa”, por uns esclarecedores 7-0.

Já a medalha de prata foi conquistada na competição individual, tendo o jovem barcelense sido batido pelo seu companheiro de pares, Tiago Tavares, de 21 anos, por 4-6, numa final totalmente portuguesa.

Assim, na sua primeira internacionalização, Luís Caravana – relembre-se que apenas tem 14 anos – conseguiu alcançar já estes grandes resultados, fazendo dele uma das mais jovens promessas do Boccia em Portugal.

Foto: SC Braga – Boccia Warriors.

Prevalência da Doença Psiquiátrica em Portugal

Agosto 16, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura Por barcelosnahorabarcelosnahora

Rita Rodrigues

Hoje vou falar sobre a incidência da doença mental em Portugal, situação que preocupa cada vez mais o país e o mundo. Os dados são assustadores e, cada vez mais, aumenta esta incidência.



No Primeiro Relatório Epidemiológico Nacional de Saúde Mental (2015) foi realizado um estudo com pessoas de nacionalidade portuguesa, com mais de 18 anos e de ambos os géneros. Pessoas não-institucionalizadas, residentes em morada privada e apenas no continente, constituindo uma amostra que é representativa da população adulta de Portugal.

De acordo com o estudo realizado, verificou-se que a prevalência das perturbações psiquiátricas é superior a um quinto, ou seja, significa que Portugal tem a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, conjuntamente com a Irlanda do Norte.

Ainda de acordo com o 1.º relatório Epidemiológico Nacional de Saúde Mental, Portugal, relativamente aos outros países europeus, apresenta maior prevalência de doença psiquiátrica em quase todos os grupos de perturbações do foro mental.

De acordo com os dados estatísticos, Portugal, em comparação com outros países da Europa, nas perturbações:

  • de Ansiedade posiciona-se em 1.º lugar;
  • do Humor posiciona-se em 3.º lugar;
  • de Controlo dos Impulsos posiciona-se em 1.º lugar;
  • por Utilização de Substâncias posiciona-se em 3.º lugar;

Com os resultados deste estudo podemos concluir que 1 em cada 5 pessoas da amostra apresentou perturbação psiquiátrica; que as perturbações de ansiedade são as que têm maior prevalência em Portugal, sendo que as mulheres, pessoas separadas e viúvas apresentam maior frequência de perturbação psiquiátrica. As perturbações não apresentam distribuições semelhantes entre sexos; se por um lado as mulheres apresentam mais perturbações depressivas e de ansiedade, os homens acabam por ter uma maior incidência de perturbações por abuso de substâncias e de controlo de impulsos.

Deixo, para reflectir, uma frase de Nathanael West “Os números constituem a única linguagem universal”.

Por: Rita Rodrigues*.

Psicóloga e Diretora Técnica da Unidade Paul Adam Mckay, da Associação RECOVERY IPSS.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do/a autor/a)

SOPRO traz a Barcelos jovens de outros países com o projeto YES

Junho 16, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Desporto, Educação, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

sopro-logoA SOPRO – Solidariedade e Formação, promove, desde setembro de 2016, um projeto de intercâmbio denominado de YES – “YOUTH EXCHANGE FOR SOLIDARITY”, do Programa ERASMUS+, que envolve mais quatro organizações de países como Itália, Espanha, França e Grécia. O projeto termina em agosto de 2017.

O ponto alto do projeto ERASMUS+ é o intercâmbio que se destina a jovens com menos oportunidades, entre os 14 e os 18 anos, e que se realizará em Barcelos e Braga, entre 18 e 25 de junho de 2017, envolvendo 30 participantes e 8 líderes juvenis.

O YES tem como objetivos, o desenvolvimento de competências de cidadania, de participação ativa e de transformação de atitude perante o percurso escolar através das ferramentas universais e atrativas do desporto e do voluntariado.

A SOPRO salienta que “com este intercâmbio, pretendemos aliar a educação desenvolvida por escolas e colégios com crianças e jovens institucionalizados a organizações não-governamentais que trabalham a educação não formal, para uma verdadeira educação global e garantia de oportunidades de desenvolvimento e inclusão para estes jovens”.




Fonte e imagem: SOPRO.

SOPRO leva a cabo Campanha de Solidariedade Portugal – Moçambique “Todos os dias são bons para ajudar”

Junho 7, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Educação, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

A SOPRO – SOLIDARIEDADE E PROMOÇÃO e os Voluntários Missionários que partem para a Beira – Moçambique, já a 05 de julho, estão a organizar uma campanha de recolha de material e livros escolares, livros infantis, material de primeiros socorros, sob o mote “Todos os dias são bons para ajudar!”

bandeira-portugal+moçambiqueEsta campanha pretende angariar livros infantis, manuais e material escolar (novo ou usado em bom estado) como: cadernos, blocos de desenho, blocos de folhas, marcadores, lápis de cor, esferográficas, tesouras, borrachas, afias, cola, lápis de carvão, porta lápis, mochilas.

Todo este material será entregue aos Irmãos de La Salle de Moçambique responsáveis pela Escola João XXIII, onde se encontram os alunos Apadrinhados pela SOPRO.

Material de primeiros socorros para oferecer nos hospitais e postos de saúde da Beira: soro fisiológico, gaze esterilizada de vários tamanhos, ataduras, luvas descartáveis, idealmente sem latex e outros materiais. Atenção: não se aceitam medicamentos.

sopro-logoA SOPRO convida todos a participar nesta campanha e a deixarem os bens doados na sede da SOPRO, no Colégio La Salle, até 30 de junho, entre as 10h00 e as 13h00 ou entre as 14h00 e as 18h00.

Por fim, esta organização deixa um apelo “à generosidade de todos os que possam ajudar. Porque acreditamos que Pequenos Gestos Mudam o Mundo, contámos consigo!”

 

Fonte e imagem: SOPRO.

Seminário Internacional Macau-Portugal debate sobre Turismo no IPCA

Maio 23, 2017 em Atualidade, Concelho, Cultura, Educação, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

A Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) promove, de 24 a 26 de maio, o Seminário Internacional “Macau-Portugal – Um Mundo de Oportunidades para o Turismo”. A sessão de abertura realiza-se no dia 25 de maio, pelas 21h15, no Auditório Dr. António Martins, na Escola Superior de Gestão do IPCA (Campus do IPCA, Barcelos).

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O encontro visa o debate sobre a ligação de Macau à China e a Portugal, que torna aquele território uma alavanca para o desenvolvimento do turismo e dos negócios correlacionados.

Haverá, ainda, oportunidade para conhecer a realidade de Macau através de estudos realizados por estudantes do IPCA, que estiveram em mobilidade internacional naquela Região Administrativa Especial.

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Este seminário internacional conta a presença dos oradores Rodolfo Faustino – Coordenador do Centro de Promoção do Turismo de Macau em Portugal; Aurélia Almeida – Coordenadora da Licenciatura em Relações Comerciais China Países Lusófonos do Instituto Politécnico de Macau; Ding Wenzheng – Primeiro Secretário da Educação da Embaixada da China; e O Tinlin – Chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau em Portugal.

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No primeiro dia do programa, pelas 11h00, haverá uma reunião de professores de Turismo com Aurélia Almeida, por forma a identificarem temas de interesse comum para projetos de investigação. À tarde, pelas 15h00, realizar-se-á uma reunião plenária com estudantes de mobilidade internacional em Macau, com o Orientador da ESG/IPCA, Abílio Vilaça e com Aurélia Almeida.

No dia seguinte, 25 de maio, pelas 21h00, realiza-se um concerto de Boas Vindas, pelas Lethes Big Band. Pelas 21h15, será realizada a abertura do Seminário, com a presença do Presidente do IPCA, do Presidente da Câmara Municipal de Barcelos e do Embaixador da China em Portugal, com a mensagem de boas vindas a ser proferida por Alexandra Malheiro, Coordenadora do Departamento de Marketing e Turismo da Escola Superior de Gestão do IPCA.

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Seguir-se-ão as palestras “A Economia da Felicidade no centro das Relações entre Macau e Portugal”, por Abílio Vilaça, e “O Turismo – Um setor estratégico de desenvolvimento das relações económicas e culturais entre Macau e Portugal”, por Aurélia Almeida. O encerramento será feito pela atuação do Grupo Cultural e Etnográfico de Aldreu – Barcelos.

No último dia, 26 de maio, pelas 10h00, realizam-se as palestras “O Turismo de Macau”, por Rodolfo Faustino, “O Desenvolvimento do Trade Turístico entre Macau e Portugal”, por Abílio Vilaça, e apresentação de trabalhos, realizados em Macau pelos finalistas da licenciatura em Gestão de Atividades Turísticas, de Anabela Machado, Miguel Machado, Sandra Araújo e Sara Duarte.

Por fim, pelas 12h00, haverá um debate, que terá como moderadores, Aurélia Almeida e Abílio Vilaça.




Fonte: IPCA.

Taça das Nações com “Barcelos ” presente

Abril 17, 2017 em Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

A seleção de Portugal, que terminou em segundo lugar na recente Taça das Nações, após perder a final com a Argentina por 6-5, contou com a colaboração de quatros atletas de Barcelos.

Na estreia a nível de seniores estiveram Miguel Vieira e Luís Querido, jogadores do Óquei de Barcelos, sendo batizados por outros dois barcelenses, Hélder Nunes e Rafael Costa (Rafa).

Durante a prova, Luís Querido fez um golo e Miguel Vieira fez dois. Já Rafa apontou cinco e Hélder Nunes três.

Quem também esteve presente foi o árbitro barcelense, Florindo Cardoso. Acrescente-se que o juiz de Barcelos foi o único árbitro português em ação em Montreux, cidade suíça onde decorreu esta prova.

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Nesta 67ª edição da Taça das Nações, a Argentina conseguiu o seu terceiro triunfo na prova. A seguir a Portugal, ficou a Espanha a fechar o pódio, depois de vencer a França. A tabela ficou completa com Angola, França, Chile e Montreux.

Para todas as seleções foi um “ensaio” para o Mundial, que se disputa na China.

Por: Miguel Bastos.




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