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Vacinação

Vacina contra a gripe gratuita nas farmácias aderentes para pessoas com mais de 60 anos

Dezembro 17, 2021 em Atualidade, Concelho, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

Em comunicado, o Município de Barcelos informa que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) decidiu alargar a possibilidade de vacinação nas Farmácias também a pessoas com 60 ou mais anos.

Desta forma, desde ontem, todas as pessoas com 60 ou mais anos podem dirigir-se às farmácias aderentes do Município, sem necessidade de prescrição médica, para que lhes seja administrada gratuitamente a vacina contra a gripe.

Pode vacinar-se numa destas farmácias:

Farmácia A Minha Farmácia
Farmácia Avenida
Farmácia Carapeços
Farmácia Carvalho Serra
Farmácia Central
Farmácia Confiança
Farmácia Cunha
Farmácia da Isabelinha
Farmácia de Arcozelo
Farmácia de Barcelinhos
Farmácia de Vila Cova
Farmácia de Vila Seca
Farmácia Dias Felix
Farmácia do Cruzeiro
Farmácia Filipe
Farmácia Lamela
Farmácia Macieira
Farmácia Martins
Farmácia Moderna
Farmácia Oliveira
Farmácia Passos Carneiro
Farmácia Perelhal
Farmácia Pinto Coelho
Farmácia Rosmaninho
Farmácia Vale Santos

Foto: @stevencornfield

Bloco reúne com ARS-Norte sobre processo de vacinação

Maio 21, 2021 em Atualidade, Concelho, Saúde Por barcelosnahorabarcelosnahora

Uma delegação do Bloco de Esquerda reuniu, na tarde desta quinta-feira, com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), para avaliar o processo de vacinação contra a Covid-19 no distrito de Braga.

O deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Braga, José Maria Cardoso, começou por realçar a importância do Serviço Nacional de Saúde e a capacidade dos seus profissionais para garantir a concretização deste tão importante processo de vacinação.

Em resposta às questões colocadas pelo deputado, o Presidente da ARS-Norte informou que, das 865 mil pessoas inscritas nos cinco agrupamentos de centros de saúde do distrito (ACES Guimarães/Vizela/Terras de Basto, Famalicão, Braga, Gerês/Cabreira e Barcelos/Esposende), 28% já recebeu pelo menos uma dose da vacina e 11% já tomou as duas doses. No caso das pessoas com mais de 60 anos, 81,6% já receberam pelo menos uma dose.

Os ACES começaram, esta semana, a chamar a população do grupo etário 50-59 anos e as 26 mil pessoas com mais de 60 anos que foram infetados há mais de seis meses. Em junho, começa a vacinação do grupo 40-49 anos.

Relativamente às longas filas verificadas no início da vacinação, a ARS-Norte reconhece as dificuldades do processo para a população com mais idade e dá nota que, atualmente, no mesmo período de tempo, é possível vacinar três vezes mais pessoas do que em março. Outra dificuldade registada é a compatibilização dos sistemas informáticos nacionais e locais e a utilização de aplicações de agendamento novas, ainda na versão beta.

Sobre os 45 mil docentes e não docentes ainda não vacinados nas escolas, a ARS-Norte atribui o problema, fundamentalmente, a discrepâncias entre os dados fornecidos pelo Ministério da Educação (nome, número de SNS e telemóvel) e a base de dados do Ministério da Saúde, provocadas por lapsos na elaboração manual das listas. Estas situações serão resolvidas nas próximas semanas.

Na reunião foi possível ainda abordar a retoma da atividade programada. A ARS-Norte refere que, progressivamente, a atividade está a normalizar, dando como exemplo os rastreios oncológicos que já apresentam valores iguais aos de 2019. Foi ainda salientado a criação de incentivos à atividade extra, para compensar os adiamentos verificados nos últimos tempos.

Fonte: BE

No Dia Mundial da Criança, o Movimento Doentes Pela Vacinação alerta para vacinas pediátricas em atraso

Junho 1, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo Por barcelosnahorabarcelosnahora

O Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA) assiste com preocupação à quebra das taxas de vacinação entre os mais novos. O Programa Nacional de Vacinação e as vacinas extra-Plano não estão a ser cumpridos, potenciando o aparecimento de doenças graves como o sarampo, a meningite ou a tuberculose. O medo é a principal razão para que pais e encarregados de educação adiem consultas e deslocações aos hospitais e centros de saúde. Um receio que, a curto prazo, pode originar surtos e ter consequências em toda a comunidade. No Dia Mundial da Criança, o MOVA apela aos pais e encarregados de educação que retomem consultas e práticas de prevenção.



Há quebras nas taxas de vacinação pediátrica, mesmo nas vacinas incluídas em PNV. Uma situação considerada extremamente preocupante pelo MOVA, que no Dia Mundial da Criança deixa o apelo: é urgente que se retomem consultas e a vacinação, dentro e fora do Programa Nacional de Vacinação.

“As pessoas têm medo. Temos de assegurar que o seu regresso às rotinas de saúde se processe rapidamente, de forma segura e informada. É fundamental que a população compreenda os riscos desta quebra na vacinação. Que se sinta segura na deslocação para vacinar os seus filhos e que perceba que este é o maior ato de proteção”, explica Isabel Saraiva, fundadora do MOVA. “Não temos, ainda, vacina contra a COVID-19, mas não podemos viver a medo. Sabemos que existem muitas outras doenças graves que são preveníveis através de vacinação, como o sarampo ou a meningite. Felizmente podem ser evitadas”, conclui.

O MOVA considera urgente que as autoridades comuniquem com pais e encarregados de educação de forma assertiva e que os serviços e as infraestruturas estejam preparados para receber estes utentes de forma segura, prática e eficaz.

“Temos de sensibilizar a população para a importância da vacinação, ao mesmo tempo que lhe oferecemos as ferramentas e as infraestruturas ideais para a sua concretização. É urgente que se recupere o tempo perdido durante o confinamento, de forma a evitar a propagação de doenças graves”, continua a fundadora do MOVA.

É cada vez mais importante investir na prevenção, seja através do PNV ou de vacinas recomendadas pelos médicos assistentes. A vacinação previne doenças como o sarampo, a tosse convulsa, o tétano ou a meningite. A Direção-geral da Saúde reforçou recentemente que, até aos 12 meses de idade, inclusive, as crianças devem cumprir atempadamente a vacinação recomendada, imunização que confere proteção precoce contra onze doenças potencialmente graves. Aos 12 meses, as vacinas contra o meningococo C e contra o sarampo, papeira e rubéola são extremamente importantes. Situações epidemiológicas como a do sarampo, por exemplo, não nos permitem adiar esta vacina.

Não esquecer também que a vacina contra a tuberculose (a BCG) continua a estar no PNV para as áreas de risco social e endémico (áreas podem vir a aumentar com a COVID-19).

Outro caso preocupante é o da meningite, uma infeção grave e potencialmente fatal. Qualquer pessoa a pode contrair, mas as crianças pequenas e os adolescentes correm maior risco. Aos pais e encarregados de educação, o MOVA deixa um pedido “pelo bem dos vossos filhos e da comunidade, apostemos na prevenção”.

Foto: DR.

Marisa Matias e José Gusmão defendem universalidade e gratuitidade das vacinas para COVID-19

Maio 27, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

Eurodeputados questionam Comissão Europeia

A União Europeia associou-se a parceiros mundiais para lançar uma iniciativa de angariação de fundos, denominada Resposta Mundial ao Coronavírus, com vista ao desenvolvimento de testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas para a COVID-19.



No entanto, de acordo com Marisa Matias e José Gusmão, eurodeputados do Bloco de Esquerda, “a Comissão Europeia não clarificou se os eventuais resultados desta iniciativa estarão disponíveis, de forma universal e gratuita, a todos os países e cidadãos do Mundo, como se impõe”.

Assim, Marisa Matias e José Gusmão, questionam se “a Comissão Europeia garante que todas as vacinas, tratamentos e testes que venham a resultar da iniciativa de angariação de fundos estarão isentos de patentes e serão disponibilizados a todas as pessoas de todos os países de forma gratuita”. De igual modo, “que medidas tomou a Comissão junto dos parceiros, empresas e instituições participantes para acautelar a universalidade e gratuitidade das vacinas, tratamentos e testes”.

Estes eurodeputados interrogam se “caso esta questão não esteja acautelada, de que forma pretende a Comissão ultrapassar os entraves relativos aos direitos de propriedade industrial”, assim como, “o que foi proposto às entidades participantes na iniciativa” e “em que termos serão compensadas as entidades privadas envolvidas, de forma a não comprometer o princípio do acesso universal.

Por fim, deixam a perguntam sobre “de que forma serão aplicados e distribuídos os fundos obtidos e como serão selecionadas as entidades participantes”.

Foto: DR.

Movimento Doentes Pela Vacinação alerta para a quebra acentuada na vacinação contra doenças graves

Maio 27, 2020 em Atualidade, Concelho, Mundo, Política Por barcelosnahorabarcelosnahora

Apesar do Comunicado da Direção-geral da Saúde, ainda durante o estado de emergência, que apelava ao cumprimento do Plano Nacional de Vacinação (PNV) e estabelecia prioridades, “a população não se está a vacinar contra doenças graves como a Pneumonia. O medo e a falta de conhecimento sobre as consequências dramáticas que podem advir deste absentismo são as principais causas para esta quebra na taxa de vacinação”, alerta o Movimento Doentes Pela Vacinação (MOVA), que deixa o apelo: “para que o número de mortes não aumente, é fundamental que se retomem práticas de prevenção. Urge recuperar o tempo perdido e preparar uma eventual segunda vaga de pandemia, apostando na robustez do sistema imunitário de quem está mais fragilizado: pessoas com mais de 65 anos e doentes crónicos”.



Segundo dados, a Pneumonia mata uma média de 16 pessoas por dia, no nosso País. Caso a população não retome rapidamente rotinas como a vacinação contra doenças graves, este número pode aumentar exponencialmente. “É imperativo que as pessoas se sintam seguras e confiantes no regresso aos cuidados de saúde. Só assim conseguiremos recuperar o tempo perdido e preparar uma eventual segunda vaga de pandemia”, defende Isabel Saraiva, fundadora do MOVA. “Embora ainda não haja vacina contra a COVID-19, sabemos que existem muitas outras doenças graves que são preveníveis através de vacinação. Essas, infelizmente, não desapareceram, mas podem, e devem ser, evitadas”, salienta.

O MOVA reuniu recentemente. Entre membros e convidados, foram expressas ideias e preocupações, as bases das missivas a enviar pelo movimento de cidadania ao Ministério da Saúde, ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, à Direção-geral da Saúde e ao Programa Nacional para as Doenças Respiratórias. O MOVA entende que deve ser reforçada a importância da prevenção de outras doenças potencialmente fatais que se podem evitar por vacinação, como é o caso da Pneumonia. Considera, também, urgente que haja uma comunicação assertiva por parte das autoridades. “Explicar à população os riscos que este decréscimo nas taxas de vacinação representa para a saúde pública e preparar infraestruturas e serviços para receber os seus utentes de forma segura, prática e eficaz”.

“Sensibilizar a população, sim, mas já com a possibilidade de concretização. Temos de recuperar o tempo perdido e preparar um futuro que ainda é incerto. No caso da Pneumonia, corremos riscos de mortes, morbilidades e sequelas graves. Para quê arriscar?”, continua a fundadora do MOVA.

Em 2018, a Pneumonia foi responsável 43.4% das mortes por doenças do aparelho respiratório, 5.1% do total de óbitos no nosso País. A maioria poderia ter sido evitada através de imunização.

A proteção dos grupos de risco através de imunização tem vindo a ser defendida pelo Movimento Doentes pela Vacinação, especialistas e associações de doentes, que apelam à gratuitidade da vacina contra a Pneumonia para as pessoas com mais de 65 anos, à semelhança do que já acontece com a vacina da Gripe.

“No caso da Gripe, os efeitos da gratuitidade são reveladores. Tomemos este bom exemplo e repliquemo-lo com a Pneumonia. Só através da vacinação antipneumocócica poderemos reduzir a média de mortes e internamentos”, conclui Isabel Saraiva.

Existe uma norma da Direção-geral da Saúde que recomenda a vacinação antipneumocócica a todos os adultos (idades superiores a 18 anos) pertencentes aos grupos de risco. A vacina é gratuita para as crianças e alguns grupos de risco, embora a eficácia esteja comprovada em todas as faixas etárias. O MOVA apela a que se estenda essa gratuitidade.

Foto: DR.

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