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Viver Macieira – Associação Ambiental

O mundo rural, no Olhar de um novo Horizonte…

Maio 16, 2021 em Ambiente, Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
César Barros

Um dos grandes desafios do futuro do Planeta Terra significam hoje oportunidades para o Mundo Rural. As alterações climáticas são uma preocupação presente, implica que minimizemos as suas consequências, reduzindo emissões de carbono e que nos adaptemos a uma nova realidade quotidiana. As áreas rurais, reservas e espaços naturais apresentam-se como os pulmões de um Mundo doente a necessitar de oxigénio vital para sobreviver. É, assim, urgente que se preservem estas áreas, desenvolvendo novas políticas assentes em novas economias sustentáveis, que contribuam para o seu desenvolvimento.

“É mais do que nunca a oportunidade para que o Mundo Rural, embora nunca tendo estado ausente, por ser um dos componentes singulares da sociedade contemporânea, ressurgir como o foco de novas atenções dos mais diversos olhares adquirindo um novo brilho no horizonte…”

No momento actual da sociedade, em que o efeito da pandemia ao longo destes últimos dois anos obrigara as famílias a se reajustarem nos hábitos, a cumprir isolamento social em casa o modelo urbano foi várias vezes questionado e o mundo rural adquiriu uma nova importância como maneira de pensar, de reflectir e nos momentos de lazer de forma individual ou em família.

A permanência em casa e a limitação de actividades, obrigou as pessoas a procurarem novas interacções como os chamados passeios higiénicos longe de grandes aglomerados populacionais e privilegiando os espaços rurais – ONDE O CONCEITO OLHAR O MUNDO RURAL,se tornou cada vez mais comum com o bom tempo ver pessoas, em caminhadas, a andar de bicicleta ou a correr por entre ruas e caminhos, ciclovias ou trilhos pelo interior das aldeias.

Este poderá ser o mundo rural – com a sua agricultura, a sua pecuária, a sua floresta, a sua particularidade em termos de “sustentabilidade”, um sector primário muitas vezes desconsiderado que a terra é a mãe das nossas vidas e que somos os mais interessados em preservar os seus recursos!

Certamente conseguiram perceber ou ter uma ideia que sensivelmente dois terços da população portuguesa a residir em áreas urbanas, as cidades tornaram-se os grandes centros de criação de riqueza, de emprego e poder económico. Porém, nunca como hoje o campo, quando visitamos ninguém fica indiferente às searas verdes, aos ouvir dos pássaros, à mistura de cores e ao despontar das plantas na Primavera.

Terá esta pandemia questionado do que seriam as cidades e as empresas urbanas sem o mundo rural e as suas actividades ?

Um primeiro exemplo desta visão tem a ver com a sustentabilidade circular. Poderemos aceitar, em nome da liberdade de opinião, uma visão ecológico-museológica do mundo rural e das suas actividades produtivas primárias. O que já não podemos aceitar é que nos tentem impingir essa visão como sendo o paradigma do FUTURO.

Por: César Barros ( Sócio da Associação Viver Macieira )

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Foto: DR

O Associativismo e os jovens, que futuro?

Março 16, 2021 em Ambiente, Atualidade, Concelho, Mundo, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Pedro Rodrigues

Atualmente as associações sem fins lucrativos e de âmbito local como a que pertenço na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, debatem-se com inúmeras dificuldades a vários níveis, como por exemplo, a burocratização na sua criação, a sua manutenção legal e ao mesmo tempo e muito importante a falta de capital humano para integrar os seus órgãos sociais e participar nas atividades diárias.

Ao longo dos últimos 25 anos sempre fiz parte de várias associações de vários tipos, desportivas, voluntariado e agora a Associação Viver Macieira e tem sido recorrente a dificuldade de angariar jovens, pessoas que se disponibilizem para trabalharem por uma causa, tem sido uma realidade que os persistente e mais antigos membros tentam colmatar. Hoje em dia os jovens, dada a sua especificidade de vivências tecnológicas, têm dificuldade de se associarem em grupos além das suas rotinas na web, fruto de novos conhecimentos e uma informação mais rápida e descartável que os leva a abraçar outras causas, daí que os elementos que integram hoje as diversas associações na nossa localidade são sempre os mesmos desde há muito tempo. A revitalização o tecido humano das associações tende a persistir no tempo e é muito difícil convocar novas pessoas.

Nesta fase que vivemos, de incerteza por causa desta pandemia, vejo com apreensão o desaparecimento de várias associações que em virtude do cancelamento das suas atividades tendem a esmorecer a sua intervenção ou não manter as suas atividades fruto da falta de elementos, daí que o meu apelo seja para os resistentes, no sentido de se revigorarem e tentar motivar jovens. Definir atividades e metas de intervenção que vão ao encontro dos anseios, necessidades e gostos dos jovens é o desafio que se deve empreender para não deixar “morrer” estes grupos associativos.

Neste sentido e no propósito da associação a que pertenço, destaco a necessidade de revitalizar os costumes da freguesia, a preocupação com o meio ambiente e a necessidade de partilha de saberes intergeracionais. É de salientar a necessidade de apoio nas entidades municipais e nacionais para suportar as atividades que se definem e que visam o bem comum da população a que se destinam.

Por: Pedro Manuel Ferreira Rodrigues (Presidente da Mesa da Assembleia Geral Associação Viver Macieira )

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Foto: DR

O Associativismo em tempos de pandemia

Fevereiro 7, 2021 em Ação Social, Atualidade, Concelho, Opinião Por barcelosnahorabarcelosnahora
Sergio Villas Boas


O Associativismo desenvolve funções de capital importância ao nível do exercício da democracia, nomeadamente, na promoção e participação cívica. As associações sem fins lucrativos tem como objetivo colmatar falhas do estado na oferta de cultura, ambiente, participação cívica e desportiva das comunidades civis.

Todos nós sabemos que a associações tem dificuldades das mais variedades formas, quer na estrutura, infraestruturas e principalmente na tesouraria, e com esta pandemia, existe impacto negativo na atual realidade, quer social, económica e particularmente nos relacionamentos sociais do dia a dia. O associativismo sofreu também deste flagelo como sendo privado da realização das suas atividades, festividades que provocou estreitamento nos relacionamentos interpessoais, o que provoca a inexistência de receitas que são essenciais e fundamentais para a sobrevivência do associativismo quer na manutenção de espaços físicos, veículos e principalmente para a criação e realização das suas atividades.

Neste contexto, cabe ao poder local auxiliar perante os seus recursos as associações para que o futuro seja risonho para as mesmas o que vai contribui e muito , nas suas atividades, quer ambientais, cívicas, culturais e desportivas, e onde as comunidades civis serão as mais beneficiadas com o trabalho associativo. A Viver Macieira – Associação Ambiental, Cultural e Desportiva de Macieira de Rates fundado em 16/3/11, no qual tenho orgulho em presidir, mas não fugimos às consequências e responsabilidades desta pandemia, e com um ano 2020 atípico nas atividades tivemos que nos reinventar na ação da realização de novas atividades na atuação cívica, ambiental e desportiva. Durante 2020 demos importância à Solidariedade com o projeto Macieira Solidária com a produção de viseiras solidarias que foram entregues e instituições e comércio da freguesia, também entregámos cabazes solidários a famílias de bebés carenciados.

No Ambiente, no projeto Macieira Limpa tivemos na execução de projetos ambientais e procedimentos da sua logística que foram aprovados pelo Município de Barcelos, onde no qual se destaca o “ Pomar Publico” implantado no caminho de Santiago que passa em Macieira, sendo um dos primeiros projetos provados pelo Orçamento Participativo do Município de Barcelos. Durante o confinamento, realizamos algumas limpezas Ambientais nas margens de ribeiros da freguesia, e esperamos que 2021 sejam um ano de viragem desta pandemia, onde a saúde dos cidadãos portugueses seja o principal trofeu nesta batalha final.

Por: Sérgio Villas Boas *(Presidente da Viver Macieira – Associação Ambiental)

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)

Foto: DR

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